Cuidados com os Animais Silvestres

Quando alguém fala em levar um animal ao veterinário, logo imaginamos um cão ou um gato com aquela carinha de doente, acontece que vem crescendo o número de pessoas que possuem outros animais de estimação, como: peixes, roedores, répteis e, principalmente, aves. Como aumento na procura por estes por estes animais, surgem também dúvidas sobre cuidados básicos com sua saúde e sua dieta.

Trataremos brevemente das aves, um grupo de animais que possui uma enorme variedade de espécies. Como, por exemplo, o Periquito Australiano, o Canário Belga e a Calopsita que são aves domésticas e podem ser adquiridos sem necessidade de uma licença do IBAMA.

Já as Cacatuas e os Lóris são exemplos de animais exóticos, ou seja, são animais que não fazem parte da fauna brasileira e que não são considerados domésticos. Por sua vez, a Arara, o Tucano e o Papagaio são animais silvestres que fazem parte de nossa fauna e precisam de autorização do IBAMA para serem criados de comercializados.

As aves são bem diferentes dos mamíferos (Coelhos, porquinhos-da-índia, cães e gatos, etc.), não só por voarem e possuírem penas, como também por terem o metabolismo mais acelerado e não demonstrarem quando estão doentes, por possuírem um mecanismo de defesa contra os predadores, que sempre atacam os indivíduos mais fracos.

Muitas vezes quando percebemos que uma ave está doente, ela já está tão fraca que pode não responder ao tratamento. Por este motivo é recomendável que consultas a um veterinário especializado mantenham certa rotina.

Muitas vezes as aves adoecem por motivos que podem ser evitados. Esses motivos variam, desde erros de manejo, como gaiolas inadequadas, dietas indevidas para a espécie, problemas com a higiene e número de animais excessivo para o tamanho da gaiola; até parasitoses, como ácaros das penas, vermes intestinais e outros parasitas que podem vir a acometer o animal. Por isso a necessidade de um acompanhamento veterinário.

Um erro clássico, por exemplo, é alimentar Papagaios com uma dieta baseada principalmente em semente de girassol, que é rica em gordura e pobre em proteínas e vitaminas. O ideal seria fornecer ração própria para a espécie, alem de frutas variadas (evitar abacate porque causa intoxicação), verduras frescas (evitar alface porque pode causar diarréia) e legumes.

 Manter a água sempre limpa e não dar mais que 20 sementes de girassol ao dia, também são dicas importantes. Para saber qual a dieta correta para cada espécie deve-se procurar orientação profissional.

E não se esqueça que para adquirir um animal silvestre é importante conhecer sua procedência. Eles devem ser vendidos e criados por pessoas autorizadas pelo IBAMA e no momento da aquisição o animal deve sempre vir acompanhado de nota fiscal.

Dr. Igor Melo Zimovski  - CRMV/SP: 18.667 -  Fone (19) 8204-1242
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Atendimento domiciliar; animais silvestres e exóticos; e consultoria em aquarismo

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Fonte: anexoreflexo.com.br