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quinta-feira, 21 de abril de 2011

Artrite e Artrose em Cães



Diferentes fatores podem causar artrite (inflamação tê­­nue) ou artrose (crônica) em cachorros. Exercícios com movimentos bruscos, quedas, atropelamentos, tendência genética e obesidade devem ser motivo de preo­cupação e atenção dos donos.
Cães de pequeno porte, como poodle, maltês, pinscher e yorkshire são mais frágeis e têm predisposição ao problema por terem a musculatura e os ossos mais delicados. A maioria vive dentro de casa, subindo e descendo escadas e móveis, sendo que o chão normalmente é liso. Esse tipo de ambiente facilita a queda, segundo Carlos Leandro Henemann, médico veterinário e cirurgião ortopedista da Alles Blau Pet Care. “O cão geralmente escorrega, força a articulação e corre o risco de uma queda brusca, propiciando o aparecimento de uma lesão.”


Raças de grande porte, como la­­brador e pastor alemão também são geneticamente propensos, principalmente se tiverem hábitos sedentários, pois tendem a ser pesados, o que força as articulações. Henemann indica que os cachorros com tendência ao problema devem fazer uma avaliação anual para detectar uma possível inflamação, o que torna o tratamento mais eficaz.
Mas não é só a raça que determina o surgimento da doença. Obesidade e fraturas não tratadas corretamente podem gerar uma artrose a longo prazo. O tratamento precisa ser feito com um médico especializado. Além da cirurgia, às vezes é necessário fisioterapia e acupuntura. “Traumas leves podem ser tratados com anti-inflamatórios e analgésicos, mas sempre com a orientação de um médico”, diz Henemann. Casos em gatos são bem incomuns. “Quando acontecem, geralmente estão associados a traumas de alto impacto, como atropelamentos ou quedas”, conta. 


Fique atento
Saiba como identificar uma lesão em seu pet e os cuidados que devem ser tomados
Sinais clínicos

Dificuldade em urinar, defecar, levantar ou se abaixar.
Relutância em fazer exercícios ou em subir e descer obstáculos.
Observe atentamente se o cão está mancando, pois eles costumam disfarçar muito bem.
Se o cão demonstrar que não consegue apoiar uma das patas ou mancar visivelmente, a inflamação pode ser grave.
Quando sente dor, o animal tende a poupar o membro para não fazer força. Também pode mudar de comportamento, ficando mais quieto.

Cuidados

Mantenha-o em um peso adequado para o seu tamanho.
Quando for brincar ou exercitar seu pet, prefira superfícies que não sejam lisas, de preferência a grama.
Procure ensinar o cão a não subir e descer dos móveis (como pular do sofá bruscamente quando a campainha toca).
Faça acompanhamentos médicos regulares caso a raça tenha predisposição ao problema.
Fonte: Carlos Leandro Henemann, médico veterinário e cirurgião ortopedista.
Fonte:gazetadopovo.com.br

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