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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Gatos Comportados





Muito pouco se comenta sobre o comportamento de gatos e de possíveis soluções para problemas comuns do dia-a-dia de quem tem um felino. Ao contrário do que se imagina, é possível treinar um gato ou modificar parte de seu comportamento.


Os gatos transpiram liberdade e independência, e quem possui felinos se identifica exatamente com este comportamento. Assim, controlar ou treinar um gato, a princípio, não faria o menor sentido para alguns donos.


Quer você se identifique ou não com o comportamento de seu gato, entendê-lo um pouco pode ser fundamental, até para torná-lo mais independente e evitar aborrecimentos. Quais são os problemas mais comuns que irritam proprietários de gatos? Plantas roídas, partes da casa demarcadas com xixi, móveis arranhados, ser acordado pelo bichano antes da hora etc.


Esses problemas não são resolvidos em grande parte por falha do dono, que não conhece determinados princípios de treinamento e condicionamento. Tentar disciplinar o gato da mesma forma que um cão, mostrando a ele quem é que manda naquele território com ameaças, não dá certo. A natureza dos felinos é diferente, pois eles não têm uma estrutura grupal nem aceitam ser comandados.

 


 

Ao falarmos de "adestramento" para esses animais, não estamos pensando em ensiná-los a fazer "gracinhas", embora seja possível, mas em treiná-los em comportamentos básicos que facilitem a convivência doméstica.

O grande truque é recompensar os comportamentos desejados e "punir" (nada de agressões e ameaças) os que se quer evitar. Nunca esqueça que o animal só vai entender o que se estiver ensinando se a recompensa ou a punição ocorrerem no instante exato em que ele estiver praticando a proeza. Assim, se quiser evitar que o gato pule no fogão, é preciso provocar-lhe uma suspresa desagradável (como espirrar um pouco de água fria nele ou então bater com a tampa na panela e produzir um ruído forte) exatamente quando ele pular ali. O que serve para que o animal associe o ato de pular ao susto.


Como não podemos passar o dia pajeando gatos, devemos utilizar outros recursos para evitar que eles roam móveis ou plantas, ou fiquem se esfregando em objetos a ponto de derrubá-los no chão. Lance mão de produtos amargos, como bitter lime TM ou bitter apple TM. Ao sentir um gosto/cheiro desagradável, o gato passará a evitar esses obejtos.


Para inibir outros tipos de comportamento, armadilhas podem ser uma solução. Usar fita adesiva colante (aquela que tem cola nas duas faces) no lugar por onde ele vai "atacar" ou deixar um esquema montado para que caia uma lata vazia no momento em que ele pisar no lugar proibido, podem ser algumas soluções positivas.


 


Adoram ser metódicos

Os gatos são, por natureza, animais metódicos, que adoram rotina. "Os meus detestam até que mudemos os móveis de lugar. Uma vez, tirei um sofá de um canto da sala e coloquei em outro. Foi o bastante para um deles ficar emburrado. Eu chamava e ele não vinha. O bichano sentava-se no sofá (no novo lugar) e ficava olhando, todo saudoso, pro lugar antigo. Ele só voltou a 'falar' comigo depois que coloquei o sofá de volta. Outra coisa que detestam é sujeira. Se a caixa de areia onde fazem as necessidades estiver suja, fazem cocô fora em sinal de protesto. Só após a limpeza é que retornam a fazer suas necessidades no lugar certo. O mesmo acontece quando o chão está sujo, ou enche de água, por causa das chuvas. Revoltados, eles usam o chão como banheiro. Mas é só enxugar e limpar que voltam esbanjando carinho", relata Marisa Paes Mana, criadora de gatos persas e exóticos há quinze anos, proprietária de uma pet shop especializada em gatos, a Casa do Gato (tel.: 0xx11/218-0854).
http://www2.uol.com.br/focinhos/petsnodiva/petsnodiva_05.shtml
Por Alexandre Rossi
fonte:caocidadao.com.br

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