Na Antiguidade, os povos escolheram a lua para determinar a data da
páscoa. Como o coelho era tido como um símbolo da lua, passou também a
ser considerado um símbolo da páscoa.
Os coelhos são mamíferos, roedores, que se reproduzem de forma rápida,
tendo grande fertilidade. O seu período de gestação não passa de
quarenta dias, tornando-se símbolo da preservação da espécie.
Para os cristãos, a páscoa é marcada pela ressurreição de Cristo, pelo
Seu renascimento, pelo surgimento de uma vida nova. Além disso, a
sexta-feira santa é a data assinalada pelo sofrimento e crucificação de
Cristo.
Existem algumas curiosidades sobre a história do coelho da páscoa. Na
Alemanha, as crianças esperam ovos dos coelhos. As crianças tchecas
confiam que os presentes são ofertados por uma cotovia (ave campestre).
Na Suíça, são os cucos que levam os ovos de presente e, no Brasil, a
tradição do coelho, que veio no final do século XIX.
Outra história põe sentido à tradição do coelho representar um símbolo
da páscoa, uma vez que este simboliza a igreja. A igreja tem a missão
fecunda de propagar os ensinamentos cristãos, a palavra de Deus, para
todos os povos; sem distinção, ou seja, aumentar a quantidade de
discípulos. Assim, uma grande quantidade de pessoas é representada pela
fertilidade do coelho.
Há uma lenda que marca a história do coelho da páscoa. Ela conta que
uma mulher pobre, que não tinha como presentear seus filhos no domingo
de páscoa, cozinhou alguns ovos de galinha e os pintou. Ela teve a ideia
de colocá-los dentro de um ninho e escondê-los no quintal da casa,
entre as plantas. Quando as crianças encontraram os ovos, um coelho
apareceu por perto e fugiu; as crianças acreditaram que ele havia
colocado os ovos para elas, assim a história se propagou.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Fonte:.brasilescola.com
Graduada em Pedagogia
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