sábado, 30 de agosto de 2014
O alegre Schnauzer Miniatura
História e Características Gerais da Raça
Originário da Alemanha (a palavra Schnauzer significa focinho em alemão), o nosso pequeno Schnauzer Miniatura tem outros 2 primos, o Schnauzer Médio e Schnauzer Gigante. Não se sabe ao certo quais foram os cruzamentos que deram origem a raça, mas o mais provável é que tenha sido a partir do Schnauzer médio, com influencia de Poodle preto, e Affenpinscher.
O tipo Miniatura, ou também chamado Anão, foi reconhecido como uma raça separada em 1899 e nos Estados Unidos e no Canadá está classificado como pertencente ao grupo dos Terriers, embora eles tenham um temperamento muito mais voltado para os cães do Grupo de Trabalho.
Cães bicolores com predominância preta ou prata e com marcas mais claras que vão do creme ao castanho claro são mais comuns e mais aceitos fora da Alemanha. Lá, na Alemanha, os cães totalmente pretos têm classificação própria e muitos canis se dedicam exclusivamente ao desenvolvimento de cães desta cor.
A aparência destes cães deve ser uma combinação de força e solidez, mas sem extremos, nem tão pouco eles devem parecer pequenos e delicados como os "Toys", sendo considerado falta grave nos padrões da raça.
Os Schnauzers são normalmente cães limpos, saudáveis e que não exigem muitos cuidados, a não ser uma visita regular ao salão de banho e tosa para manter o pêlo em ordem e com a aparência elegante e sofisticada, característica da raça. Um outro ponto muito favorável da raça é que eles não soltam pêlos, como a grande maioria dos cães fazem.
Tamanho:
Machos e fêmeas de 30 a 35 cm (na cernelha).
Peso:
entre 6 e 7,5 quilos.
Aparência:
Corpo balanceado, quadrado com movimentos suaves, mas ao mesmo tempo energéticos.
Pelagem e cor:
Pelagem dura, arrepiada, de tamanho médio, sendo mais curto no pescoço, orelhas e no alto da cabeça; As cores permitidas, são: Sal-com-Pimenta; preto com prateado ou totalmente preto.
Cabeça:
Crânio longo, reto, com focinho quadrado; olhos ovais, pequenos, castanho-escuros, nunca salientes; orelhas triangulares, em formato "V", dobradas junto à cabeça. Podem ser cortadas e passam a ficar eretas e pontudas.
Cauda:
Cortada na terceira vértebra, grossa, carregada alta e ereta.
Perfil da Raça
O Miniatura Schnauzer é um cachorro alerta, ativo, inteligente, companheiro e com uma personalidade forte.
São brincalhões, afetuosos e ótimos cães de guarda (claro que eles não vão "derrubar" um ladrão, mas vão fazer um bocado de barulho para alertar seus donos). Fazem questão de fazer parte da família e de estar sempre por perto. Adoram passeios e jogos ao ar livre, mas detestam andar na chuva.
Uma característica bastante interessante sobre a raça é que um filhote muda muito pouco a sua personalidade em função do ambiente em que vive. Ao contrário de muitas raças, o Schnauzer Miniatura já pode ser avaliado com facilidade com apenas 8 semanas de vida. Se o cachorrinho for alegre, sociável, equilibrado e amoroso ele se manterá assim por toda a vida, se os donos observarem um mínimo de bom senso nas regras básicas de obediência e socialização do filhote.
Ao contrário, se o filhote for nervoso, latir muito e for muito agitado, pouco poderá ser feito para mudar esta situação ao longo da vida do cachorrinho. No caso dos pequenos Schnauzers, mais do que nunca, é importantíssimo conhecer bem o temperamento dos pais do filhote, para evitar uma desilusão mais tarde.
Um Schnauzer típico não deve latir incessantemente, nem a toa. Não deve ser briguento, mas também é comum deixar sinais claros de que não quer a aproximação de outros animais. Se dão bem com crianças se ambos, crianças e cachorros, forem acostumadas a brincar com respeito e delicadeza, caso contrário, o Schnauzer não hesitará em mostrar os dentes para se livrar de uma criança abusiva.
Porque são naturalmente curiosos, corajosos e alertas, Schnauzers estão mais seguros se forem passear com coleiras para evitar o risco de ser atropelado quando estiver engajado na perseguição de algum gato, rato ou esquilo.
Embora estes pequenos cães demonstrem enorme personalidade, se ensinados desde pequeninos a responder prontamente aos comandos de seus donos, eles se tornam excelentes cães de companhia. Eles aprendem rápido, são inteligentes, encaram o treinamento como uma grande brincadeira e tornam-se obedientes.
Fonte:lordcao.com
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
Desvendando o Soninho dos Cães
Os cães sonham? Quais os sinais que eles emitem quando estão sonhando?
O cérebro dos cães tem a mesma estrutura e segue os mesmos padrões de funcionamento do cérebro humano. Por manter atividade elétrica cerebral durante o sono, é correto afirmar que os cães sonham, basta observá-los enquanto dormem. Sutis movimentos dos olhos, lábios e orelhas, sons discretos, uivos, latidos, tapinhas no ar, pedaladas são sinais de que o cão está sonhando.
Com o que os cães sonham?
Assim como nós, os cães sonham com atividades do dia a dia, acontecimentos que ficaram registrados na memória, tanto positiva quanto traumaticamente. Durante o sono, parte do cérebro permanece em atividade exatamente na região onde a memória fica armazenada.
Estudos recentes realizados pelos cientistas Matthew Wilson e Kenway Louie do Massachusetts Institute of Technology, EUA, trouxeram evidências de que cérebros de ratos apresentam atividade elétrica durante o sono compatível com sonhos. Em se tratando de cérebros complexos, como o dos cães, não há dúvida de que eles sonham. E muito.
Cães têm pesadelos?
Provavelmente sim, basta ter tido um dia complicado e desgastante. Cães que sofrem maus tratos e vivem sob condições insuportáveis de estresse têm dificuldade para descansar durante o sono.
Para sonhar é preciso atingir uma fase de profundo relaxamento, denominado REM. Respiração tranquila e ritmada são sinais de bons sonhos e, consequentemente, boa qualidade de vida. Sono agitado geralmente indica o contrário.
Podem ser sonâmbulos? Como proceder com cães sonâmbulos?
Não exatamente sonâmbulos. Pode demorar alguns segundos para perceber que estava sonhando, chega a agredir se for acordado. Por isso é importante chamar o animal pelo nome ao invés de tocá-lo, mesmo se estiver de olhos abertos. Às vezes sae correndo, se esconde embaixo da cama, sem entender o que acontece. O dono deve manter-se calmo e respeitar o tempo do animal. Aos poucos ele acorda!.
Quantas horas por dia eles dormem?
Durante o dia os cães tiram pequenas sonecas, enquanto parte do cérebro permanece em estado de vigilia, reagindo prontamente a qualquer estímulo percebido. Quanto maior o cansaço, mais relaxado durante o sono. Animais obesos, idosos e os que praticam bastante atividade física tendem a dormir mais tempo e mais profundamente.
Cães ansiosos, medrosos ou que vivem em ambientes agitados dormem menos e pior. Alterações de humor, agressividade e olhos avermelhados são sinais de baixa qualidade do sono. Em geral, sonecas de 30 a 40 minutos várias vezes ao dia, 3 a 4 horas de sono profundo a noite são padrões comuns.
O que pode causar insônia?
Depressão, ansiedade, estresse, dores crônicas, problemas neurológicos são causas frequentes que prejudicam o relaxamento.
Tem cama certa para não causar dores na coluna?
Cama certa não, apenas piso seco e liso, protegido do vento e frio. Para os mais calorentos, quanto mais fresco o ambiente, melhor. Já os idosos preferem locais quentes e macios. No chão ou colcochenete, tanto faz. Caminhas almofadadas são mordomias criadas pelos humanos que os cães aprenderam a gostar. Basta descobrir a preferência de cada um. Para prevenir lesões de coluna é só controlar o peso do animal e evitar escadas.
Posso oferecer calmante diariamente?
Não. Ao invés de dopar com drogas, tente descobrir porque o bicho não está aproveitarndo as horas de descanso. Tratar a causa é sempre a melhor alternativa, e a mais respeitosa.
É saudável dormir na cama com os donos?
Dormir junto é desconfortável pro dono, já que o animal sempre dá um jeito de roubar espaço na cama. Os cães se adaptam bem às suas caminhas e ao canto da casa criado para eles. Dormir junto estimula dependência e dificulta o afastamento quando necessário. Mas, quem sou eu pra dizer o que é certo, cada um faz o que quer.
Entrevista da Dra Rubia Burnier à Revista My Pet - ed. Março 2013.
Fonte: espacoanimal.com.br
AVC em Gatos
Um derrame ocorre quando o cérebro é subitamente privado de seu suprimento de sangue normal. Isto é devido a um problema com um vaso sanguíneo cerebral , tais como a ruptura ou bloqueio .
Um acidente vascular cerebral em um gato é chamado isquêmica felina ( FIE ) . Felizmente, essa condição não é comum em felinos. No entanto , ainda é importante reconhecer os sintomas de FIE , a fim de obter a intervenção médica actual e necessária .
Tipos e causas:
Existem dois tipos de cursos que podem afetar um gato. Um acidente vascular cerebral isquêmico envolve uma diminuição do oxigênio do cérebro , devido à falta de fornecimento de sangue suficiente. Um acidente vascular cerebral hemorrágico é causado por um rebentamento na veia da cabeça do animal .
Estes cursos têm muitas fontes, incluindo trauma , toxinas ou condições médicas , tais como hipertensão , hipotireoidismo ou doença hepática. Vet site da Info relata que a causa real de um acidente vascular cerebral felino , muitas vezes, não ser diagnosticada definitivamente.
Sintomas
Os sinais da FIE são muito diferentes daquelas em humanos. Sinais de derrames em gatos frequentemente imitar outras doenças e condições. Portanto, qualquer um dos sinais deve ser impulso para procurar atendimento médico para o seu animal de estimação.
O Site da Pet Aceno afirma que os sintomas podem incluir depressão, inclinação da cabeça (dificuldade de mover a cabeça para o outro lado ) , agressividade , desorientação, circulando incontrolável e perda de equilíbrio e coordenação. Alguns outros sintomas que indicam um possível acidente vascular cerebral são convulsões, cegueira ou alunos incompatíveis e maior vocalização . Estes sinais são repentinos no início .
Tratamento
diagnóstico e tratamento precoce aumenta a chance de uma recuperação completa para o seu animal de estimação. Se você notar qualquer sinal de FIE , levar seu felino a um veterinário ou de emergência clínica animal imediatamente. O seu veterinário irá trabalhar para minimizar qualquer inchaço do cérebro e danos nos tecidos , tentativa de tratar a causa , se conhecida e reabilitar o seu animal de estimação
Alguns dos medicamentos que podem ser prescritos são sedativos para ajudar os problemas desorientação e coordenação , anti-inflamatórios para tratar o inchaço , medicamentos anti-apreensão para a atividade de apreensão e antibióticos no caso de o acidente vascular cerebral foi causado por infecção.
Seu animal de estimação também vão receber cuidados de enfermagem de suporte, incluindo a reidratação e de cama quente e seco. No escritório do veterinário e quando casa, eles terão de ser transformado muitas vezes para evitar úlceras de pressão e queimaduras causadas por urina. Seu veterinário também irá recomendar a terapia física e aconselhá-lo sobre o que isso implica.
Fonte:http://pt.jsxys.com
Convulsão em Cães
Uma convulsão é um quadro muito “feio” de se presenciar, às vezes até assustador.
O animal apresenta várias contrações musculares involuntárias, pode vocalizar, urinar, defecar, “pedalar” ou apresentar um quadro mais brando com pequenas contrações dos músculos da face. Uma convulsão pode durar poucos segundos ou minutos.
Para quem assiste, parece uma eternidade.
As convulsões são sintomas de alguma desordem neurológica e não são por si, uma doença.
Entre as possíveis causas, devemos destacar:
- hipoglicemia
- doença hepática (encefalopatia hepática)
- intoxicações ou envenenamento
- inflamação ou infecção no sistema nervoso
- trauma na cabeça
- tumor cerebral
- doenças congênitas (hidrocefalia, por exemplo)
- epilepsia
Na maioria dos casos, as convulsões são idiopáticas, isto é, não é possível determinar a causa.
Se o seu cão apresentar uma convulsão, não entre em panico.
Ele está inconsciente e não está sentindo dor. Pode até parecer que ele não está respirando, mas está.
Os cães não enrolam a língua – não coloque sua mão nem nenhum objeto na boca do seu animal. Ele ou você podem se machucar.
Afaste móveis para evitar que ele se machuque, se possível posicione uma almofada embaixo da cabeça dele, para evitar traumas cefálicos. Se ele estiver perto de uma escada, vão, ladeira ou piscina, mude-o de lugar para ele não cair.
Evite fazer barulho, pode agravar a convulsão.
Retire crianças e outros animais do ambiente.
Anote a duração e o que aconteceu durante a convulsão – estas informações são valiosas para o veterinário que vai examiná-lo.
Logo após uma convulsão, seu cão pode ficar desorientado e não te reconhecer. Em geral, se a convulsão for duradoura e severa, ele também pode ficar muito cansado.
Aproxime-se do seu cachorro, fale com a voz calma e tranquilize-o, conforte-o.
Em geral a convulsão não é uma emergência veterinária, mas seu animal deve ser examinado por um veterinário assim que possível.
Se a convulsão durar mais de 10 minutos, leve-o para atendimento emergencial.
Se não for detectada nenhuma causa para a convulsão (intoxicação, envenenamento, virose, parasitismo, doença hepática etc), ela é considerada idiopática.
Às vezes é necessário realizar vários exames complementares para buscar uma causa – exames de sangue, radiografia, tomografia e até ressonância magnética.
Quando não encontramos causa para as convulsões, diagnosticamos como epilepsia.
O objetivo do tratamento é reduzir a frequência e a severidade das convulsões.
Nem sempre é possível eliminar completamente todas as convulsões. Nestes casos, usa-se medicação anti-convulsivante.
O tratamento deve ser recomendado e acompanhado pelo médico veterinário. É importante avaliar a toxidez das medicações e escolher a melhor opção.
Este diagnóstico não é uma “sentença de morte”! A epilepsia é uma doença crônica que pode ser controlada na grande maioria dos casos.
Como existe a possibilidade da epilepsia ser herdada geneticamente, evite que seu cão ou seus descendentes diretos reproduzam.
Fonte: bichosaudavel.com
segunda-feira, 18 de agosto de 2014
O Gato Peterbald
Esta raça surgiu em 1994 em São Petersburgo, na Rússia. Recebeu o nome Peterbald em honra da cidade de São Petersburgo. A palavra bald que completa o nome significa “sem pêlos” em inglês.
Desde 1993 a senhora Olga Mironova, uma conhecida juíza e admiradora dos felinos, teve a ideia de criar um novo tipo de gato sem pêlos, mas diferente do Sphynx. Originalmente planificou-se através de cruzamentos experimentais entre a raça siamesa e gatos com ausência de pêlos mediante mutação genética espontânea da Rússia. Esta raça era conhecida nesse momento como DonSkoy, ainda que actualmente a TICA a reconhece como Donsphynx.
A senhora Olga Mironova cruzou a sua gata, chamada Radma von Jagerhov, com um macho russo original que apresentava a mutação dominante para a queda de pêlo. As duas primeiras camadas deu como resultado 4 gatinhos, os quais foram usados como base para o desenvolvimento da raça Peterbald. A TICA reconheceu a raça em 1997 enquanto que a FIFE o fez em 2007.
Traços
Fisicamente o Peterbald é um gato médio em tamanho, com um físico harmonioso e equilibrado. A cara forma um triângulo a partir da ponta do nariz até ao nascimento das orelhas, as quais são bem grandes e nascem para os lados da cara. Os olhos amendoados não sobressaem nem afundem na cara.
A linha do gato é elegante, harmoniosa, esbelta e musculada. Pode ter ausência total de pêlo ou algum grau de pêlo como o conhecido “pêlo de escova”. Desde um ou outro tipo de pêlo podem-se encontrar pêlos de tamanho diferente em cada caso. Algumas crias podem nascer com um ligeiro manto de pêlo que perderão com o passar do tempo, enquanto outros podem nascer totalmente nus. Existem linhas de cria que são hipoalergénicas.
Caráter
Esta raça tem um temperamento afável e doce. São gatos curiosos e inteligentes como a maioria dos felinos. Gostam de investigar e realizar actividades que impliquem gato de energia. São animais de estimação que precisam e exigem muito afecto dos seus donos.
São uma companhia excelente que não só e afectuosa com o seu dono como também com todos os outros membros da família, inclusive crianças e idosos. Também não apresentam problemas com outros animais domésticos. Em suma são mimosos e calmos.
Cuidados
Os gatos Peterbald não necessitam de um asseio constante como a raça Sphynx, já que a pele seca não produz gordura. Podem-se utilizar toalhitas ou algo semelhante, ou até dar-lhes banho em dias de muito calor. É necessário abrigá-lo bem em alturas de muito frio.
O efeito do bronzeado pelo sol desaparece com o passar do tempo dentro de casa. Não se descobriu qualquer doença específica da raça até ao momento. São gatos fortes e saudáveis.
Fonte: gatosmania.com
A Origem dos Cães
Você sabe como surgiram os cachorros? – Podemos afirmar que o cachorro é o melhor amigo do homem mas será que como muito se comenta, ele realmente descendente de lobos?
Estudiosos vem debatendo como surgiram os cachorros ao longo de gerações e uma grande parte dos historiadores e pesquisadores afirmam que nossos peludos são realmente descendentes do Lobo conhecido como Lobo Cinzento.
Através de estudos de DNA, cientistas descobriram que os cachorros são estreitamente ligados ao Canis Lupus ou seja, ao Lobo Cinzento. E devido a estas descobertas científicas nossos cães foram reclassificados pelos biólogos, no ano de 1993 como pertencentes ao grupo de mamíferos Canis Lupus Familiares que antes era denominado Canis Familiares. Mas então, como surgiram os cachorros?
Sem dúvida que a história dos cachorros se funde com a história humana de uma forma tão profunda que vai muito além do companheirismo que hoje muitos de nós conhecemos e amamos. Análises de DNA recentes, sugerem que a origem e a localização da domesticação dos cachorros, que acreditava-se ser ao leste da Ásia, é duvidosa.
Parte do quebra cabeça da domesticação dos cachorros teve início em algum momento do período Paleolítico Superior da Europa, começando talvez um pouco antes, por volta de 30 mil anos atrás onde foram encontrados crânios de canídeos que parecem ter algumas características que os relacionam aos cachorros domésticos, preservando ainda algumas características de lobo.
Alguns relatos literários, referem-se a estes cachorros como cães europeus do Paleolítico, embora incluam também alguns fósseis de cães encontrados na Eurásia. Pesquisadores acreditam que estes animais viveram um pouco antes do início do período do Último Máximo Glacial na Europa (período correspondente à maior extensão dos mantos de gelo durante o último período glacial, há aproximadamente 20000 anos)
Haplótipos Lobo e Lobos Cinzentos – Como surgiram os cachorros
Como surgiram os cachorros – Um estudo recente conduzido pelo DR Robert Wayne que vem realizando estudos expressivos sobre canídeos selvagens, relatou em março 2010 que os cães parecem ter uma maior proporção de haplótipos lobo dos lobos cinzentos nativos do Oriente Médio. Isso sugere que, ao contrário de estudos anteriores, que o Oriente Médio tenha sido o local de origem da domesticação dos cachorros. Outro dado que também aparece no relatório do Dr Robert Wayne é que existem provas de que também houve uma segunda domesticação dos cachorros na Ásia ou uma mistura posterior com os lobos chineses.
Quando então os cachorros começam a ser domesticados?
Parece claro que a domesticação dos cachorros foi um processo longo, que começou há muito mais tempo do que se acreditava.
Ok, então já sabemos que os cachorros evoluíram a partir dos lobos, mas como que os Lobos aceitaram ser domesticados e principalmente por quê?
Talvez essa pergunta seja impossível de ser respondida, no entanto pesquisas já conseguem datar aproximadamente quando tudo isso começou. Segundo as pesquisas que observamos acima, o início desta relação se estabeleceu aproximadamente a 20000 anos atrás em um época extremamente gelda aqui na Terra. Então com estes números e este cenário em mente, já podemos visualizar em que momento histórico inicia-se a evolução dos cachorros.
Lobos e homens tinham muito em comum, ambos éramos caçadores e também caçávamos em bandos. Provavelmente ao longo de nossa evolução tenhamos sido rivais. Provavelmente também em algum momento da história algum grupo humano tenha se apropriado de algum filhote de lobo e criado o filhote dentro do grupo social humano, e apesar de não serem cachorros como conhecemos hoje, este filhote de lobo deve ter desenvolvido laços sociais e afetivos com os humanos.
Certamente este lobo ao ser domesticado passou a fornecer grandes vantagens para seu grupo de humanos caçadores, devido ao olfato apurado e suas técnicas instintivas de caça, ajudando não só na caçada, mas como uma incrível força de defesa para seu grupo humano ou alertando as pessoas contra possíveis perigos. Outro grande atributo dos lobos-cães seria a fonte de calor, estes lobos-cães certamente aqueciam seus humanos.
Com tantos atributos, mais e mais os lobos-cães facilitaram imensamente a vida de suas novas ‘matilhas mistas’, portanto ambos, humanos e cachorros tinham muito a oferecer uns aos outros e esta parceria fortificou-se ao longo de nossas histórias fazendo dos lobos-cães de ontem os cachorros de hoje.
Uma parte significativa da história da domesticação dos cachorros está sendo descoberta em antigas ruínas que formam hoje sítios arqueológicos importantíssimos na Europa.
Os cachorros durante séculos tem desempenhando uma parceria muito concreta em toda a história humana. Sua natureza de viver em sociedade lhes atribuiu uma incrível capacidade para co-existir com os humanos. Muitos proprietários de cachorros afirmam que seus cães conseguem pensar e se comunicar.
Para nós, donos de cachorros é muito certo que os nossos cachorros são muito mais que membros da família. Cachorros são criaturas especiais, sua história e nossa história desenvolveram-se de maneira simbiótica. Com certeza os cachorros são os maiores responsáveis pelo homem ter chegado tão longe na sua evolução aqui na terra.
Fonte: blogdocachorro.com.br
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
A Lenda das 7 Vidas dos Gatos
Ainda é um misterio a origem dessa lenda, mas acredita-se que essa fama é devida tanto ao seu eficiente sistema imunológico, quanto a sua agilidade.
Dificilmente um gato se machuca, dificilmente um gato fica doente.
Um dado interessante sobre essa lenda é que ela varia de país para país.
Nos países de lingua inglesa, por exemplo, a lenda diz que são 9 vidas.
Isso dependende na verdade do significado cultural do número para cada sociedade.
As referências de 7 vidas para o gato são culturalmente atribuidas aos árabes e turcos, que podem ter repassado aos portugueses e espanhois.
Existem algumas referências literárias para se achar as possíveis origens da lenda.
No livro Beware the Cat do escritor inglês Willian Baldin, há uma curiosa referência ao assunto.
Há uma citação que diz "é permitido às bruxas possuírem o corpo do seu gato por nove vezes".
Entre outras referências literárias inglesas, podemos citar a de John Heywood, em 1546, que dizia numa coletânea de provérbios que "o gato tem nove vidas, assim como a mulher"
Fonte:guiapetecia.com.br
Porque Cães amam Bolinhas!
Uma das brincadeiras mais divertidas com o melhor amigo do homem, sem dúvida, é a de pegar a bolinha. Pode ser que seu cachorro só faça isso e com certeza você já se perguntou ‘Mas será que ele não cansa de pegar a bolinha?’
Afinal, porque os cachorros gostam tanto de pegar a bolinha, o graveto, o brinquedo ou seja lá o que? A brincadeira além de divertida para o animal é um momento de interação real com o dono. Mas, acima de tudo, a bolinha funciona como a ‘presa’ de caça e aguça o instinto de sobrevivência do cão.
Ou seja: uma bolinha correndo é para o cachorro como uma galinha tentando fugir. Esta aí o motivo pelo qual ele sente tanto prazer nesta brincadeira, especialmente quando captura a bolinha e a ‘mata’ (morde).
Agora, fazer o bichinho pegar o brinquedo, para muitos donos é uma tarefa não tão fácil.
Por isso, aí vão algumas dicas para você convencer o seu cãozinho a pegar (finalmente) a bolinha que você comprou com tanto carinho e claro, devolver para que você possa jogar de novo.
O truque está no petisco. Mostre o biscoitinho quando o cão voltar com a bola. Quando ele abrir a boca, dê o petisco para o cachorro e pegue a bolinha. Aos poucos o cachorro vai entender, que, se for buscar a bolinha novamente, ganhará outro petisco!
Fonte:http://animalplanet.discoverybrasil.uol.com.br/
Aprenda a plantar Catnip!
Quem é dono de um pet felino, sem dúvidas, já ouviu falar sobre os poderes da catnip: a erva medicinal que atrai os bichanos. Também conhecida como a ‘erva do gato’, essa planta conta com substâncias que estimulam e despertam o interesse dos felinos em suas propriedades, servindo como um auxílio importante para controlar e manter o bem estar destes bichinhos de estimação.
Onde encontrar e como plantar a Nepeta, erva conhecida como Catnip
Comumente encontrada em pet shops, floriculturas e lojas que atuam no comércio de produtos para jardinagem, a catnip é bastante usada em acessórios que ajudam a manter o interesse dos felinos por atividades e brincadeiras estimulantes – sendo, geralmente, inserida na parte de dentro de bichinhos de pelúcia e novelos de lã desenvolvidos especificamente para os momentos de diversão de gatos.
Embora, nos dias de hoje, não seja nada difícil encontrar estabelecimentos que comercializem a erva, plantá-la em casa também pode ser uma ótima opção para quem tem bichanos de estimação como parte da família – permitindo que os donos desses pets tenham sempre uma solução natural e agradável para os momentos mais agitados ou de estresse na vida felina.
Vale lembrar que a ação relaxante da catnip não faz efeito em absolutamente todos os gatos, e que cerca de 30% da população felina não é afetada de forma alguma pelas propriedades da erva. Dito isso, basta comprar um saquinho de sementes da erva e seguir as dicas expostas a seguir para ter, em pouco tempo, uma plantação própria – que pode He ajudar muito caso o seu bichano se encaixe entre os 70% dos felinos que sentem os efeitos estimulantes da erva do gato.
Em primeiro lugar, é preciso ter uma área específica da casa separada para a plantação da erva, que fique em um local que receba bastante luz e, de preferência, fique longe do alcance do felino (pelo menos, em um primeiro momento, evitando que ele destrua a plantação antes do seu crescimento). Regar a planta todos os dias e mantê-la protegida do sol muito forte são recomendações importantes, já que, a catnip pode ressecar e morres sob o sol escaldante.
Embora esse cuidado seja fundamental para que a planta cresça saudável, também vale lembrar que o verão e as épocas de calor são as mais indicadas para o cultivo da planta – que é considerada uma erva daninha e, por isso, pode acabar se ‘infiltrando’ em outras plantas da sua casa, caso não tenha um local afastado delas para se desenvolver. Além do poder de ‘sedução’ exercido nos felinos, a catnip também traz benefícios aos donos de gatos que têm a erva em casa – já que ela é capaz de repelir roedores de diferentes espécies e ainda atrai insetos responsáveis pela polinização de outras flores e frutos.
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Matéria validada pela Dra. Raquel Madi (CRMV – SP 20.567), Médica Veterinária formada pela Universidade Estadual de Londrina – PR e responsável pelo setor de Radiologia, Ultrassonografia e Ressonância Magnética em Hospital Veterinário de São Paulo. Dra. Madi é integrante da equipe de veterinários do portal CachorroGato.
Fonte:bolsademulher.com
quarta-feira, 6 de agosto de 2014
Cães Desobedientes
Os cães considerados desobedientes são na verdade, cães independentes, que tomam suas próprias decisões, e que não precisam de seus donos para realizar tal façanha. Quando deparamos com um cão deste tipo, logo o taxamos de “cão teimoso”.
No entanto, nem sempre algumas atitudes são teimosias. Precisamos entender que o homem desenvolveu as raças de acordo com as suas necessidades em um determinado momento. Raças mais independentes ou “teimosas” também são necessárias e muito bem vindas em alguns casos.
Os cães denominados de “terriers”, por exemplo, de forma geral, não trabalharam em parceria com o homem e nem dependeram das ordens dele para tomar decisões. Ficavam soltos nas fazendas e eliminavam, por conta própria, os predadores entocados. Assim, ganharam independência e capacidade de resolver seus problemas sozinhos.
Muitos cães já nascem com esta índole. O exemplo mais comum são aqueles filhotes que mastigam e destroem moveis e objetos e mesmo após levarem uma bronca, continuam mastigando principalmente, quando o dono sai de perto.
Não existe uma fórmula eficaz para modificar a índole de um cão teimoso, mas, podemos torná-los mais receptivos às ordens. O segredo está no nosso tom de voz que deve ser bastante imponente. Outro ponto chave é sempre insistir na bronca até que o cão acate as nossas ordens. Caso o cão note certa desistência por parte do dono (o que eles percebem com muita facilidade), não obedecerá mais, por mais que se insista.
É claro que educar um cão independente é mais difícil do que educarmos um cão mais dependente do homem, mas, isto é possível. O seu treinamento irá exigir paciência e tempo além de muita dedicação e carinho.
Dra. Vanessa Mollica Caetano Teixeira
Médica veterinária – UFV
Especialização em clínica e cirurgia – UFV
Mestrado em cirurgia – Unesp – Jaboticabal
Fonte: petshopauqmia.com.br/
Lesões na Cauda dos Pets
O rabo ou a cauda do cão e do gato são
continuação da coluna vertebral, por isso qualquer machucado nesta parte
vai doer muito, pois é uma área sem muita proteção e o osso e nervos
ficam cobertos, praticamente, por uma fina musculatura e pele.
Quais são os problemas mais comuns?
Cães que batem muito o rabo na parede e
começa a sangrar a ponta (muito comum em Dogue Alemão, Dálmatas e em
animais confinados em canis estreitos).
Tem cães que sofrem acidente no rabo,
por exemplo quando uma porta se fecha neles prendendo o rabo,
principalmente quando estamos tirando ou colocando o cão do carro e
fechamos a porta. Por isso, toda a atenção nesta hora.
Estes problemas muitas vezes vão ter que
ser tratados com curativos locais ou mesmo cirurgia com amputação de
uma parte do rabo e colocação de colar protetor por um bom tempo pois o
animal vai querer lamber a região e não deve.
Atendemos também problemas de pele no
rabo causado, principalmente, por alergia a picada de pulga, micoses,
tumores de pele, seborreia. Todos estes problemas tem que ser tratados
por dermatologista veterinário.
Existem varias raças que nascem com
problema no rabo, ou seja, vértebras defeituosas e, dizem popularmente,
com o rabo quebrado (comum em Rhodesian Ridgeback e nos gatos siameses).
Todos estes problemas tem que ser prontamente atendidos e dados uma solução rápida devido ao incomodo causado no animal.
Fonte: http://petcare.com.br
A Baleia Franca
Reino: Animal Filo: Cordata Ordem: Cetácea Subordem: Mysticeti Família: Balaenidae Gênero: Balaena Espécie: Eubalaena australis Peso: até 70 toneladas Comprimento: até 17 metros Expectativa de vida: desconhecida Status de conservação da espécie: ameaçada de extinção
A baleia-franca pertence à família Balaenidae, e é a
mais antiga entre as grandes baleias atuais. Acredita-se que este
mamífero aquático já exista, na forma aproximada da atual, há cerca de 2
a 2,5 milhões de anos.
Mesmo ‘gigantes’, esses animais foram, por mais de 200 anos, presas fáceis de caçadores no Brasil, que utilizavam a gordura encontrada no seu corpo para produzir um óleo destinado à iluminação, lubrificação e fabricação de argamassa. Hoje, a baleia-franca é um dos animais mais ameaçados de extinção do planeta.
As baleias-francas estão dividas em duas espécies: a Eubalaena australis, encontrada no Hemisfério Norte; e a Eubalena australis, registrada no Hemisfério Sul. No Brasil, os exemplares costumam ‘frequentar’ a região Sul e, esporadicamente, a Sudeste
No final do verão, as baleias-francas deixam as áreas mais frias e buscam regiões costeiras (quentes) para reproduzir, dar à luz e amamentar os filhotes. O ‘namoro’ entre machos e fêmeas da espécie acontece de forma curiosa. Diversos machos cortejam a mesma fêmea, que tenta evitar o acasalamento se posicionando na superfície, com a barriga voltada para cima.
A fêmea tem o seu primeiro filhote entre os 8 e 9 anos de idade e a gestação dura em torno de 12 meses. Geralmente, os filhotes nascem entre os meses de julho e dezembro, já com 5m de comprimento e cerca de 4 a 5 toneladas de peso. Quando os filhotes completam um ano de vida, e já estão funcionalmente independentes, as fêmeas tomam a iniciativa de se afastar e deixam que os “pequenos” trilhem seu próprio caminho.
Para se alimentar, as baleias-francas nadam lentamente com a boca aberta, filtrando o alimento na superfície, principalmente pequenos copepodos e o krill, que é um crustáceo semelhante ao camarão. Na boca, nada de dentes, mas 250 pares de cerdas de barbatanas, que ajudam a “filtrar” o alimento. Outra característica curiosa do animal é a presença de calosidades ou “verrugas” no alto e nas laterais da cabeça.
Ainda não se sabe ao certo até quantos anos pode viver uma baleia-franca. No entanto, esquimós do Alaska capturaram um exemplar, em 1933, no qual foram achadas pontas de arpões primitivos. Estima-se que a baleia teria mais de 73 anos e, possivelmente, 80 anos de idade.
O Projeto Baleia Franca -
é dedicado à pesquisa e à conservação das baleias-francas, que é a segunda espécie de baleia mais ameaçada de extinção do mundo. Atualmente é mantido pela Santos Brasil, empresa que administra o Tecon Imbituba, no Porto de Imbituba e pela IWC/Brasil. Sua sede localiza-se na Praia de Itapirubá, no município catarinense de Imbituba.
No ano de 1981 o vice-almirante Ibsen de Gusmão Câmara, que era um dos líderes contra a caça de baleias no Brasil resolveu iniciar pesquisas próprias acerca de relatos de pescadores e visitantes da costa de Santa Catarina que atestavam o aparecimento esporádico de baleias pretas. Juntando pouquíssimos recursos estrangeiros realizou uma busca pelo litoral sul brasileiro e entrevistas com a população local.
Em 1981 muitas entrevistas indicavam a presença regular recente de "baleias Francas" com filhotes. Com a continuidade das buscas, em agosto de 1982 a avistagem de uma fêmea adulta e seu filhote na praia de Ubatuba, Ilha de São Francisco do Sul, SC, e de várias outras observações posteriores de pares de mãe e filhote no mesmo ano vieram a confirmar o status do litoral catarinense como área ativa de reprodução das baleias Francas no Brasil.
Uma análise das avistagens registradas por mais de vinte anos de atividades contínuas demonstra a existência de uma área de concentração nitidamente marcada, situada entre a Ilha de Santa Catarina e o Cabo de Santa Marta, na costa catarinense, em que os censos aéreos realizados corroboraram as avistagens de terra em determinar tal faixa de maior concentração sazonal dos animais. Ao longo dos anos seguintes, a partir de 1982, continuaram as atividades do já então denominado Projeto Baleia Franca, cujo objetivo fundamental, até hoje inalterado, é garantir a sobrevivência e a recuperação populacional da baleia franca em águas brasileiras.
Fonte:http://mamiferosaquaticos.org.br /wikipedia
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