Alguns registos antigos revelam-nos que o gato de Chartreux chegou a França há cerca de 400 anos, a bordo de um navio proveniente do Oriente, tendo-se introduzido desde então neste país, especialmente em três regiões: na Belle-île-en-Mère, na floresta de Lyons (Normandy) e também na região de Paris.
Existem igualmente documentos que nos dão conhecimento que o gato de Chartreux nos séculos XVIII e XIX eram reproduzidos para comercialização da sua carne, sendo a sua pele também vendida pois o seu magnifico pelo duplo e lanzudo parecia-se muito com o da lontra. Estes acontecimentos iam levando a raça quase à extinção.
Felizmente no final dos anos trinta, graças a alguém que se interessou pela reprodução selectiva dos gatos de Chartreux, esses maus dias passaram. As duas irmãs Christine et Suzanne Leger devido a razões de saúde instalaram-se na Belle-île-en-Mère onde apanharam um casal de gatos de rua aos quais chamaram Marquise e Coquito.
O primeiro standard da raça de Chartreux foi reconhecido em 1939, e então, o conhecido gato azul de França tornou-se mais conhecido e representado na Europa ocidental. A selecção cuidadosa, entretanto, não foi feita de uma maneira muito profissional. Diversos criadores de felinos europeus cruzaram o Chartreux com persas para apurar a cor dos olhos e outros tiveram a péssima ideia de os cruzar com o azul inglês de pelo curto.
Ainda existem muitos criadores que colocam à venda Chartreux como sendo puros o que não corresponde á verdade. Consequentemente é muito importante que antes de adquirir um exemplar desta raça se possa estudar com cuidado o pedigree de cada gato para verificar se não está a ser enganado.
Em 1970 a Fife (Federação Internacional Felina) decidiu agrupar o Chartreux e o Azul Inglês de pelo curto no mesmo standard, e só após grandes protestos de pessoas com paixão pela raça Chartreux, como o Sr. Jean Simonnet, que publicou em 1972 um livro intitulado " Etude sur le chat des Chartreux ", o standard do gato de Chartreux foi renovado pela Fife em 1977. Desde então a raça pura de Chartreux tornou-se novamente disponível em França e noutros países da Europa. Actualmente podem encontrar-se bons representantes da raça em países da Europa como a Bélgica e a Suíça.
Caracteristicas e Cores
Peito largo e musculatura forte, ventre peludo, pêlo: curto, lanoso e macio de cor cinza-azulado, olhos: todas as tonalidades, do amarelo-ouro ao alaranjadoTemperamento
Embora seja dotado de um temperamento muito forte, é pouco dado a mostrar os seus sentimentos. Acompanha com prazer o seu dono num passeio podendo mesmo transformar-se num guarda vigilante. Para aqueles que lhe demonstram carinho e paixão são de uma devoção e fidelidade só comparáveis às do nosso bem conhecido siamês. Eles seguem-nos para todo o lado confortando-nos quando estamos doentes ou tristes. Existem testemunhos que também são capazes de se deixar morrer em caso de ausência prolongada do seu dono. Contudo tamanha devoção nunca se torna abusiva. Não exigem a sua atenção continuamente e ficam satisfeitos se puderem sentar-se tranquilamente quando o seu dono está ocupado. O Chartreux é o gato menos falador de todas as raças.
Muitos Chartreux são completamente mudos: são bastante "ronronadores" mas miam muito pouco. Tem tendência para sofrer em silêncio pelo que os seus donos devem estar bastante atentos, estas situações que podem passar desapercebidas por períodos longos. Os Chartreux são calmos e atentos a tudo o que os rodeia. Eles observam bastante antes de se precipitarem em qualquer coisa que os intrigue. São tolerantes e delicados com os desconhecidos, as crianças pequenas, e os outros animais. Preferem retirar-se dos conflitos a tornarem-se temíveis ou agressivos.
Fonte: www.catish.com.pt
Que blog lindooooooooo!!! Adoro gatos. Eu tb tenho um blog, mas é de História , pois sou professora . Dá uma olha www.profisabelaguiar.blogspot.com
ResponderExcluirVou indicar e divulgar o seu blog.
Abraço.