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domingo, 24 de novembro de 2013

O Cão Pastor de Anatolia




História

O Cão Pastor da Anatólia (também designado Karabash da Anatólia), surgiu entre os anos 2.800 a 1.800 a.C., nas regiões rurais da Turquia e Ásia Menor. A descendência deste cão é incerta, sendo por vezes atribuída a alguns cães de guarda usados na Mesopotâmia.
Ao longo da história, foi responsável por diversas tarefas: não só auxiliou o homem na guerra e na caça grossa, como também desempenhou um papel central na defesa dos rebanhos. Nesta última, revelaram ser cães robustos, capazes de percorrer as longas planícies da Anatólia e enfrentar com sucesso o confronto com predadores ferozes.

Por serem cães muito resistentes e versáteis, conseguiram adaptar-se a condições climatéricas extremas (tais como Verões quentes e muito secos e Inverno rigorosos) e a distintos estilos de vida dos povos (desde gregários a nómadas).

Em 1968, estes cães começaram a ser importados para os EUA, apesar de só a partir dos anos 70 ter sido implementado um efectivo programa de criação. Neste país, o Pastor da Anatólia é utilizado como cão de guarda de aves e gado e como animal de companhia. Só em 1990 o Pastor da Anatólia foi reconhecido. 
 
 

 

Temperamento

O cão Pastor da Anatólia é exemplar no serviço que presta ao homem: leal e protector da família, é um animal estável, sério e pouco agressivo.
Dada a sua natureza independente, este animal pode por vezes não responder rapidamente às ordens do seu dono. Tal deve-se ao facto, de ter sido sempre um cão habituado a agir sozinho em prol da segurança dos outros animais.

Este cão de linhagem antiga, tem preferência por espaços amplos e não simpatiza muito com a vida na cidade.  

 

 

Descrição 

É um animal de grande porte, musculoso, com um peso que oscila entre os 50-64 kg nos machos e 41-59 kg nas fêmeas.
A pelagem é espessa e curta e o subpêlo igualmente denso. Esta possui uma imensa gama de cores, sendo a conjugação mais usual o creme uniforme com máscara e orelhas pretas.

A cabeça é pesada e larga, tal como o pescoço que possui uma ligeira papada. Os olhos são de tamanho médio (normalmente castanhos escuros ou cor âmbar) e as orelhas são triangulares e arredondadas nas pontas. No focinho quase rectangular, a dentição é forte e a mordidela é em tesoura. Os membros anteriores e posteriores fazem adivinhar uma boa ossatura, musculosa e robusta. A cauda é longa.
 
 

Observações

Existe a possibilidade de sofrerem com displasia na anca, apesar da taxa de ocorrência desta doença não ser muito elevada. Convém referir que o desenvolvimento do sistema imunitário desta espécie não progride com a mesma rapidez que as demais linhagens. Para corrigir esta última situação, não descure da vacinação, que pode ter de ser reforçada.
Estes animais apreciam imenso o exercício físico e adoram poder correr livremente. Não se adaptam bem a espaços muito fechados, a menos que exista um quintal. Este último, deve estar bem cercado por questões de segurança, já que, perante estranhos o seu instinto de cão de guarda pode-se revelar.

 Fonte:http://arcadenoe.sapo.pt

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