domingo, 8 de dezembro de 2013
Água:medo ou alegria?
É muito comum ouvir as pessoas dizendo que seu cão odeia tomar banho, morre de medo de entrar na piscina, não pisa no molhado, ou não sai quando está garoando.
Outros donos têm o depoimento bem diferente disso, e contam que não pode ameaçar uma garoa que o cão sai correndo para se molhar no quintal e se divertir. Por que será que alguns adoram e outros morrem de medo?
Algumas raças de cães já são preparadas geneticamente para adorarem água: labradores e goldens foram selecionados para buscarem a caça na água; o terra-nova é um cão de salvamento dentro da água e o cão-de-água português foi muito utilizado no auxílio de pesca.
Naturalmente, essas raças têm uma tendência muito grande para gostar de água sem precisar de muito treino ou dessensibilização. Obviamente, isso não significa que todos os cães dessas raças não terão medo ou sofrerão traumas em relação à água.
Então, quando isso acontece, use as dicas abaixo para melhorar o contato do seu cachorro com a água. Lembre-se de que tudo deve ser feito gradativamente, conforme o cão vai se acostumando com os estímulos menores.
• Comece sempre com pouca água. Molhe um pouco o chão do seu quintal (ou área) e brinque com o animal por perto. Mesmo que inicialmente ele não pise no molhado, faça tudo para ser agradável, como se fosse uma brincadeira. Jogue bolinhas e dê petiscos.
• Assim que esta etapa estiver cumprida, você pode começar a estimular o cão a chegar cada vez mais perto da água. Pode ser que ele começará a pisar até “sem querer”, durante a própria brincadeira.
• Uma piscina de plástico pode ser enchida bem pouco (só cobrindo o pé) e o cão receber muitas recompensas quando estiver dentro dela.
• Aproveite e comece a molhar algumas partes do corpo do cão, fazendo carinho e massagem para que ele se sinta bem confortável. Pode ganhar recompensas também.
Com o tempo, você pode ir acrescentando outros itens como mangueira, chuveiro, bem gradativamente. Respeite o limite do seu pet, baixe sua expectativa e seja bem calmo e paciente com esse processo.
A resposta do cão vai depender muito do grau de medo e da capacidade do dono ler os sinais do limite dele. Por isso, se achar necessário, consulte um profissional para avaliar. Qualquer treino mal aplicado pode piorar muito o medo instalado.
Texto: Alexandre Rossi – com colaboração da adestradora da Cão Cidadão Tatiane Ichitani
Fonte:http://blog.meuamigopet.com.br
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