quarta-feira, 30 de abril de 2014
Mastiff Tibetano,o Cão mais caro do mundo!
A raça Mastim Tibetano, inicialmente conhecida como Mastiff Tibetano, foi a raça que deu origem a todos os Mastiff da atualidade. E que chegou inclusive a ser declarada extinta, mas que porem foi recriada por volta do fim da década de 1800, pelos britânicos. E remotamente era utilizada como raça protetora de lares e rebanhos, e foi um dos principais fatores que levou esta raça gigante a se difundir por quase toda a Ásia e tambem Europa.
E após mais de um século de cruzamentos seletivos, tornou-se tambem um cachorro de companhia, passando inclusive tambem a figurar em exposições de beleza pela Europa e América do Norte, embora não se adapte muito bem em países de temperaturas mais altas, devido a sua grossa pelagem.
E é descendente direto dos grandes molossos asiáticos, que foram os ancestrais de muitas raças de molossos europeus. Este molosso asiático, foi aquele que acompanhou as tropas de Alexandre o Grande quando estas retornavam da Ásia e seus descendentes se espalharam pela Europa. Contudo, os que permaneceram no Tibete deram origem ao dogue do Tibete de hoje, de tamanho menor que seus ancestrais, mas ainda assim um cachorro imponente e poderoso.
Inclusive em seu livro sobre a Ásia, Marco Polo relata a existência de cachorros “grandes como burros” que protegiam aldeias inteiras nos Himalaias. De fato, o dogue do Tibete é um guardião nato, eles eram deixados para proteger as aldeias, as mulheres e as crianças quando os homens precisavam sair para cuidar dos rebanhos ou caçar.
Além de seu porte, seu latido, considerado um dos mais poderosos entre os cachorros, é comparável a um rugido e contribui para tornar este cachorros um dos melhores guardiões entre todas as raças caninas.
Devido ao grande isolamento geográfico de sua região de origem o dogue do Tibete apresenta algumas características próprias da raça, como por exemplo seu amadurecimento psíquico mais lento, pois cachorros desta raça só atingem a maturidade entre 3 e 4 anos de idade, e as fêmeas só entram no cio uma única vez ao ano como os lobos, enquanto os outros cachorros domésticos passam por esta fase semestralmente. E existiam poucos exemplos de cachorros desta raça no ocidente antes da década de 70.
E sabe-se que em 1880 o príncipe de Gales possuía um exemplar e que o presidente americano Eisenhower recebeu dois exemplares de presente do Dalai Lama. E apenas a partir da década de 70, alguns exemplares começaram a chegar levados por contrabandistas de drogas.
Estes contrabandistas despachavam cachorros adultos em aeroportos com drogas ilegais escondidas na parte inferior de suas caixas de transporte, eles contavam que os inspetores não se atreveriam a examinar as caixas com cachorros tão grandes e intimidadores dentro. E esta estratégia funcionou por um bom tempo, e foi assim que muitos destes cachorros chegaram ao ocidente, onde então a criação organizada da raça pode ser instituída.
E o Mastim Tibetano é um guardião por natureza, apesar de que também desempenhava a função de pastor e de puxador de trenó em sua terra de origem, e é provavelmente o elo de ligação entre muitas raças de pastores e de guardiões atuais. É rústico, resistente, calmo, muito territorial, corajoso e um pouco teimoso. Não gosta de estranhos e é bastante apegado e gentil com sua família.
Sua socialização e educação devem começar cedo e se estender por bastante tempo, já que esta raça só atinge a idade adulta mais tarde. E o dogue do Tibete tambem precisa de espaço e de exercício, e seu pêlo deve ser escovado semanalmente. E no quesito saúde a raça pode estar sujeita a incidência de displasia, este problema pode ser evitado com a boa escolha do filhote e dos pais da ninhada.
Fonte: http://cachorrosblogs.blogspot.com.br
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