Os tumores da glândula mamária são os tumores mais comuns nos animais de companhia. Estima-se que estes tumores ocorram aproximadamente em 0,2 % das fêmeas, sendo cerca de metade malignos, tendo maior hipótese de se espalharem para outras partes do corpo.
A maioria dos tumores mamários aparece como nódulos nas glândulas mamárias, associado ou não a aumento da glândula mamária, sendo somente possível diagnosticar a malignidade (ou não) do processo, após exame microscópico das lesões em questão. Os tumores mamários malignos, também chamados de “cancro da mama” podem ser subclassificados em vários tipos de carcinomas, adenocarcinomas, tumores mistos malignos, ou sarcomas.
Diagnóstico
Quando um tumor mamário maligno é diagnosticado num animal, é aconselhável realizar uma série de exames para permitir saber o estado de evolução do cancro, ou seja, saber se as células tumorais metastizaram (espalharam) para outras partes do corpo e o seu grau de extensão. Estes testes podem incluir radiografias torácicas e abdominais e/ou ecografia abdominal.
Os locais mais comuns de metástases deste tipo de tumor são os pulmões e os linfonódos. Este tipo de exame permite detectar a existência de nódulos tumorais nos diferentes orgãos do corpo, sendo, no entanto, impossível de detectar nódulos com o tamanho inferior a 0,5cm, aproximadamente.
Tratamento
A remoção cirúrgica do(s) tumor(es) é o tratamento de eleição para
os tumores mamários, sejam eles benignos ou malignos, que não se tenham
alastrado para além das glândulas mamárias e linfonodos adjacentes.
A maioria dos tumores benignos são curados por cirurgia e aproximadamente metade dos malignos também o são, quando são removidos antes de haver metastização das células tumorais. Os tumores maiores que 3cm e de maior grau têm maior probabilidade de recorrência (70% no espaço de um ano) que os mais pequenos e de menor grau de malignidade (recorrência de 30% num ano).
Ainda não foi definido um protocolo de quimioterapia que seja efectivo para este tipo de tumores, sendo somente reservado para aqueles casos em que os tumores não podem ser removidos por cirurgia.
Prevenção
É importante realçar que os tumores mamários podem ser prevenidos através da realização da ovariohisterectomia (esterilização) em idade jovem.
O risco de desenvolvimento de tumores mamários é de cerca de 0,05% nas fêmeas esterilizadas antes do primeiro cio, 8% entre o primeiro e o segundo cio, e 26% naquelas que foram esterilizadas após o segundo cio, sendo muito aconselhável realizar a esterilização precoce naqueles animais que não têm fins reprodutivos.
A administração de anticonceptivos hormonais (pílulas e injecções contra o cio) aumenta consideravelmente o risco de cancro da mama no seu animal e devem ser evitados.
Fonte: hospitaldosanimais.com
A maioria dos tumores benignos são curados por cirurgia e aproximadamente metade dos malignos também o são, quando são removidos antes de haver metastização das células tumorais. Os tumores maiores que 3cm e de maior grau têm maior probabilidade de recorrência (70% no espaço de um ano) que os mais pequenos e de menor grau de malignidade (recorrência de 30% num ano).
Ainda não foi definido um protocolo de quimioterapia que seja efectivo para este tipo de tumores, sendo somente reservado para aqueles casos em que os tumores não podem ser removidos por cirurgia.
Prevenção
É importante realçar que os tumores mamários podem ser prevenidos através da realização da ovariohisterectomia (esterilização) em idade jovem.
O risco de desenvolvimento de tumores mamários é de cerca de 0,05% nas fêmeas esterilizadas antes do primeiro cio, 8% entre o primeiro e o segundo cio, e 26% naquelas que foram esterilizadas após o segundo cio, sendo muito aconselhável realizar a esterilização precoce naqueles animais que não têm fins reprodutivos.
A administração de anticonceptivos hormonais (pílulas e injecções contra o cio) aumenta consideravelmente o risco de cancro da mama no seu animal e devem ser evitados.
Fonte: hospitaldosanimais.com
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