A displasia do cotovelo é uma designação generalista para o que na verdade é um conjunto de quatro patologias de desenvolvimento, indutoras de uma má formação da articulação do cotovelo que levam à degeneração da qualidade de vida do animal de um forma progressiva.
Tratam-se estas situações da osteocondrite dissecante(1),fragmentação do processo coronóide(2), desunião do processo ancóneo(3) e a incongruência articular (4) .
1- Osteocondrite dissecante
Ocorre geralmente em cães de raças g entre os 4 e 12 meses de idade. Na maior parte dos casos as articulações do cotovelo e ombro são afectadas, pois trata-se de uma degeneração da cartilagem. Subir escadas pode facilitar a sua deterioração. Os sintomas incluem desde uma coxear progressivamente mais gravde, movimento para o exterior da perna diminuição da extensão da passada.
2- Fragmentação do processo coronóide( predominante nos machos)
Durante a ossificação entre os 4 a 5 meses de idade esta patologia pode ser despoletada por um problema de crescimento ou excesso de peso. O excesso de cálcio na alimentação pode potenciar esta situação. Como já foi referido ocorre mais facilmente em machos de raças ditas gigantes como o S. Bernardo, Dogue Alemão, Rottweilers e mastins. Pode surgir em associação com a osteocondrite dissecante.
3-Desunião do processo ancóneo
Ocorre mais frequentemente em raças gigantes embora ocorra com alguma frequência em raças pequenas: as causas são diferentes, nas raças gigantes durante a ossificação há uma degeneração da cartilagem, causando a desunião. Nas raças pequenas, deve-se a um desenvolvimento desigual que causa a fragmentação pelo desiquilibrio de esforço envolvido.Entre os 6 a 10 meses existe um inchaço do cotovelo, o animal coxeia e demonstra dôr no movimento.
4-incongruência articular
Trata-se de uma degeneração da cartilagem sem inflamação
A resolução é cirúrgica na maioria dos casos, recorrendo-se a mudanças na dieta alimentar do animal e a alterações restritivas nos processos de exercício dos mesmos.
Embora não exista uma obrigatoriedade de fazer despistes e não seja tão comum como a displasia coxofemural, é aconselhável que os cães afectados directamente pela displasia do cotovelo ou que tiveram crias com estas patologias não devem ser cruzados.
Fonte:hospvetprincipal.pt
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