Apesar
da aparência meiga que lembra um bichinho de pelúcia, o Bichon Havanês é
considerado um cão ciumento e que não gosta de dividir a atenção com
outros cachorros. Em contrapartida, é extremamente paciente com crianças
e adora passar horas brincando com elas.
O
andar saltitante do Bichon Havanês combina com sua personalidade alegre
e brincalhona. Inteligente, é um cão que aprende fácil e é presença
constante em provas de obediência.
Mais Sobre a raça
O
bichon havanês é um cão pequeno, vigoroso, de patas curtas, pêlo longo –
que pode chegar a 18 cm de comprimento em um exemplar adulto –,
abundante, suave e preferencialmente ondulado. Apesar de temperamental, é
extremamente companheiro e está classificado no seleto grupo dos cães
de luxo.
Seu
comportamento pode variar muito, podendo ser dócil ou raivoso.
Ciumento, o havanese, como também é chamado, não é um cachorro que gosta
de dividir seu espaço com outros animais no mesmo ambiente, pois quer
mesmo ser o centro das atenções.
O
bichon havanês tem uma postura leve e elástica muito ágil que acentua
seu caráter faceiro. Sua movimentação nos membros anteriores é bem
fluente e se movem corretamente direcionados para frente, já os
posteriores fornecem a propulsão em linha reta.
Tem
duas variedades de cores: raramente completamente branco puro, fulvo
nas suas diferentes tonalidades – de fulvo claro à havana – e o
semelhante a essa coloração, porém, com manchas e pelagem preta.
História da raça
Esta
raça é natural da região mediterrânea ocidental e foi desenvolvida ao
longo do litoral da Espanha e Itália. Durante os dias do império
espanhol, os capitães de mar transportaram bichons para Cuba, os quais
usaram como presentes para as mulheres da sociedade e com isto puderam
manter lucrativo comércio.
Daí
nasceu a lenda de uma raça original de Havana, capital de Cuba. Já em
terra cubana, essa raça passou a fazer parte do ciclo da camada mais
rica da população local. Esses cachorros não eram comercialmente
vendidos mas sim frequentemente oferecidos como presente em troca de
algum valioso serviço.
A
Revolução Cubana praticamente eliminou a raça da ilha. Alguns
exemplares contrabandeados para os Estados Unidos conseguiram sobreviver
e deram sequência à linhagem.
Um pouco mais de história...
Durante
os dias do império espanhol, os capitães de mar transportaram Bichons
para Cuba, os quais usaram como presentes para as mulheres da sociedade e
com isto puderam manter lucrativas transações comerciais. Daí nasceu a
lenda de uma raça original de Havana, capital de Cuba. Uma vez em Cuba, o
bichon havanês (Habaneros em espanhol) passou a viver exclusivamente
nas mansões da mais alta classe social. Os Havaneses não eram
comercialmente vendidos mas às vezes eram oferecido como um precioso
presente para um amigo ou alguém que tinha executado um valioso
serviço.
O
Havanese, através de "contrabando", achou seu caminho para Europa onde
ficou muito popular e foi reconhecido pelo "European Kennel Club". Era
conhecido na Inglaterra como o " cubano " Branco.
Como
aconteceu a muitas outras raças de cachorro, a popularidade do Bichon
Havanês minguou em cima do curso de tempo. Durante algum tempo eles
foram usados em apresentações em circos como cachorros de truque ao
longo da Europa, mas logo ficaram quase extintos, inclusive em sua terra
natal, Cuba.
São
conhecidas três famílias, que se acredita podem ter deixado Cuba com o
Bichon Havanês durante o tumulto político dos anos cinqüenta. É
reconhecido que naquele tempo não poderia ter havido muitos destes
cachorros mantidos por qualquer um. Estas três famílias exiladas
trabalharam sozinhas na Flórida e na Costa Rica durante uma década para
preservar a raça.
Na
década de 70, Dorothy e Bert Goodale, residentes no Colorado, começaram
a procurar uma raça pequena mas que tivesse o temperamento tranqüilo e a
inteligência que eles apreciavam nas raças maiores. Depois de alguns
anos de investigação, referências enganosas tiveram sua atenção voltada
para o Bichon Havanês, mas ninguém sabia onde a família os poderia
obter.
No
meio dos anos setenta, eles encontraram um anúncio que resultou na
compra de seis Bichons Havaneses com pedigree: uma mãe, quatro filhas e
um macho jovem sem parentesco de sangue. Completamente encantados com a
natureza inteligente e afetuosa da raça, eles empreenderam buscas
procurando localizar mais dos exilados Bichons Havaneses.
A
Sra. Goodale colocou anúncios em latim em Miami oferecendo-se para
comprar Bichon Havanês. Depois de vários meses ela recebeu uma resposta.
Um homem da Flórida escreveu para dizer que um amigo seu tinha cinco
Bichons Havaneses e desejava vendê-los. O Sr. Eziekiel Barba tinha
fugido de Cuba e tinha ido morar na Costa Rica. Devido a problemas com
sua saúde ele decidiu ir para o Texas para viver com a filha e lá não
poderia cuidar da ninhada de Bichon Havanês.
Os
Goodales compraram então os cinco cachorros de Eziekiel Barba. Este
segundo grupo de Bichon Havanês tinha o mesmo olhar e temperamento
gentis como os integrantes do primeiro grupo. A família Goodale
começou então a desenvolver um programa de procriação para prevenir a
extinção desta raça baseando-se no Padrão "F.C.I" da Raça, o qual datava
do ano de 1963 mas, era o único padrão disponível.
Atualmente,
já existem aproximadamente 4.000 Bichons Havaneses registrados nos
Estados Unidos e estima-se existirem em torno de 6.000 em todo o mundo.
O
Bichon Havanês está retornando à sua terra natal através de
um projeto coordenado pelo "The Bichon Habanero Clube" , que está
trabalhando numa ação com aproximadamente 15 cachorros e supervisionando
o programa de procriação de perto.
No
Brasil, o primeiro Bichon Havanês chegou no dia 17 de agosto de 1997 ás
19:30 horas vindo da cidade de DOETINCHEM na Holanda e importada pelo
Star Company Kennel. Este primeiro exemplar a ser registrado no Brasil é
uma fêmea de cor creme e chamada "A MAIDEN EFFORT'S OH-DELAYLAH".
Cuidados
Fonte: http://cachorroamigodohomem.blogspot.com.br
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