Os gatos possuem algumas particularidades em relação ao seu paladar: eles não são capazes de sentir o sabor doce ou salgado. Assim, o cheiro do alimento é mais importante o que sabor da comida para os gatos. O paladar felino é completamente diferente dos humanos e de outros animais carnívoros.
Os gatos possuem línguas longas e ásperas. Os pequenos “espinhos” presentes na superfície não têm função gustativa. Esses animais são carnívoros, como os cães e ursos, mas sua dentição e sua língua os tornam caçadores bem mais especializados do que essas outras espécies.
Sabores amargos não são bem aceitos pelos gatos. Além disso,
os felinos também são incapazes de perceber o sabor doce ou salgado. A incapacidade de perceber esses sabores é determinada pelo baixo número de receptores gustativos em sua língua.
O gato não tolera bem açúcares, como os encontrados
no milho, por exemplo. Quando fornecido em sua dieta, o açúcar pode até
mesmo causar problemas de saúde, como o diabetes. O problema é que
muitos gatos gostam do sabor doce.
O olfato dos gatos tem muita importância em relação à preferência para certos alimentos.
Quando sente um aroma interessante, o gato abre a boca, inala o cheiro e
esfrega a língua no céu de sua boca, passando assim para o seu órgão
de Jacobson, que tem função sensorial nos gatos.
Os gatos preferem fazer várias pequenas refeições ao longo do dia,
o que reflete o padrão alimentar de seus ancestrais, que caçavam
pequenas presas, como passarinhos e roedores ao longo dos dias.
Felinos também podem mudar suas preferências alimentares de acordo com a experiência.
Ou seja, um alimento pode deixar de ser preferido quando oferecido outro que tenha um odor mais atraente.
Por exemplo, peixes como a sardinha, que tem um cheiro bem acentuado,
chamam mais atenção de um gato do que uma porção de ração seca. Quando
são filhotes, a sensibilidade aos cheiros dos alimentos é ainda mais
acentuada, tornando-os ainda mais seletivos em relação aos alimentos.
Fonte: agendapet.com.br
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