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domingo, 30 de novembro de 2014

Sobre Gatos



Domesticado primeiramente no oriente médio, o gato doméstico é o resultado de uma adaptação evolutiva dos gatos selvagens. O entrecruzamento de diversas espécimes o tornou menor, e menos agressivo aos seres humanos.

gato é um animal de tamanho pequeno a médio, em geral pesando entre 2,5 e 7 kg. Trata-se de um caçador por natureza, curioso, independente, porém sociável. Sua alimentação é essencialmente orientada ao consumo de carne, mas até mesmo os exemplares selvagens costumam complementar sua alimentação com folhas e outros elementos vegetais.




As características comportamentais dos gatos variam dependendo da raça, idade e sexo. Os gatos de pelagem curta tendem a ser mais magros e ativos fisicamente, enquanto os de pelo longo são, em geral, mais pesados.

O comportamento dos filhotes de gatos no entanto, pode variar de acordo com a ninhada e com a socialização. Considerados animais de cérebro bastante evoluído, os gatos são inteligentes, capazes de sentir emoções e de sofrer stress ou depreessão, da mesma forma que os seres humanos.




Raças de Gatos



Existem atualmente mais de 200 raças de gatos, distintas entre si pelo tamanho, tipo e cor de pelagem, temperamento, entre outras características.

O surgimento da maior parte das raças de gatos é relativamente recente. Algumas raças surgiram naturalmente, enquanto outras foram desenvolvidas através de cruzamentos planejados no intuito de promover um aprimoramento genético, ressaltando determinadas características físico-comportamentais. Enquanto os gatos da raça Munchkin devem ter as patas curtas, por exemplo, outros gatos como o Bengal devem apresentar característica oposta.

As raças de gatos apresentam uma grande variedade de cores e padrões e podem ser divididas em 3 categorias distintas: os de pelagem longa, os de pelo curto e os de pelagem rala. A cor dos olhos também pode estar relacionada a certas raças. Os Persas, por exemplo, costumam apresentar a íris da mesma cor da pelagem.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Cães e Pipocas


A pipoca é um grão de milho cozido, que contém cerca de 3,5 kcal por grama. Portanto, a primeira questão que deve ser ponderada é que oferecer pipoca em quantidades grandes pode adicionar calorias à alimentação do seu cachorro
 
Outra questão que não podemos deixar de comentar, é que se você está lá no seu sofá, assistindo um filme e deixa o seu cão degustar aqueles irresistíveis grãos de pipoca, você está criando um hábito ruim, acostumando o seu cão com um comportamento que não é positivo para a educação dele.

Com isso tudo em mente, vamos então responder a nossa pergunta inicial, e depois comentar um pouco sobre a questão da pipoca para cães. A resposta curta para essa pergunta é sim, cachorro pode comer pipoca, mas há algumas restrições muito importantes que não podem passar despercebidas.
 
 
 Em primeiro lugar, a pipoca que estouramos na panela, em geral com óleo vegetal ou manteiga, não é boa para os cães. O mais indicado é não oferecer esse tipo de pipoca, e permitir apenas se forem pipocas estouradas à ar, aquelas feitas na pipoqueira elétrica ou no microondas. 
 
Outra questão importante é que a pipoca deve ser oferecida pura. Ou seja, pipoca doce faz malpipoca com manteiga faz mal, pipoca com sal faz mal e pipoca com qualquer sabor faz mal. Portanto, as chances daquela pipoca da hora do filme fazer mal para o seu cachorro são grandes, pois provavelmente ela contém sal, manteiga, açúcar ou outros agentes de sabor que podem ser prejudiciais ao cachorro. Outro ponto importante a se considerar é em relação a quantidade.
 
 Nenhum cachorro deve consumir mais do que o equivalente a uma xícara de pipoca, mesmo que seja um cão grande. No caso de cães menores, o consumo deve ser ainda menor. Na verdade, como sempre comentamos aqui no blog, é importante evitar sair da dieta regular do seu cão, e tudo aquilo que for considerado um petisco, ou uma refeição fora-de-hora, deve ser limitado a uma porção mínima, e sempre que possível, pouco calórica.

Para reiterar, cachorro pode comer pipoca em pequenas quantidades, desde que seja pura, sem açúcar, sem sal, sem manteiga e sem nenhum sabor.
 

Benefícios da pipoca para cães

Pode até soar estranho, mas a verdade é que a pipoca tem um valor nutricional surpreendente. Para que possamos ter uma ideia do valor nutricional da pipoca, cada porção de aproximadamente 100 gramas, fornece 2,7 miligramas de ferro e, cerca de 300 miligramas de fósforo (claro que você não vai oferecer 100 gr de pipoca ao seu cão, isso é só para efeitos comparativos). Além de ser um alimento considerado de baixa calorias (desde que consumido com moderação), a pipoca contém cálcio e é rica em carboidratos complexos.

A pipoca também pode ser utilizada nas sessões de treinamento pois são muito menos calóricas do que petiscos industrializados, além de serem mais naturais do que a maioria dos tira-gostos utilizados para o adestramento canino.

 Cuidados importantes ao oferecer pipoca aos cães

  • Tenha muito cuidado e utilize de bom senso ao oferecer pipoca a cães de menor porte. Na verdade a pipoca é um alimento contra-indicado para cães muito pequenos, como os cães das raças Chihuahua e Yorkshire, pois existe o risco de engasgo.
  • Nunca permita que o seu cão busque a pipoca direto do prato ou da tigela. Os grãos de milho que não estouraram podem ser prejudiciais aos dentes e até causar uma dor de estômago.
Fonte: http://www.cachorropodecomer.com

Pseudociese



Este quadro pode ocorrer em fêmeas não esterilizadas (mais comum em cadelas do que em gatas), em geral 6 a 12 semanas após o cio.

As fêmeas apresentam comportamento e sinais físicos de gravidez, sem estarem grávidas:

  • preparam o ninho, raspando o chão e/ou camas e tapetes
  • tratam brinquedos, sapatos e almofadas como se fossem filhotes, carregam com a boca, lambem e podem ficar agressivas, protegendo o “filhote falso”
  • aumento das glândulas mamárias – pode haver secreção fluida ou de leite
  • letargia, depressão e secreção vaginal – ATENÇÃO! Estes sinais podem ser de piometra (infecção uterina grave) e sua cadela deve ser examinada por um veterinário o mais rápido possível.


Apesar do termo “Gravidez Psicológica”, este quadro é causado por alterações hormonais, ainda pouco compreendidas. O aumento da prolactina e a diminuição da progesterona podem levar à pseudociese.

A esterilização é a melhor medida para evitar a pseudociese.
É possível que mesmo após a castração (se for realizada no diestro) a fêmea desenvolva estes sintomas, mas a partir do próximo cio, não ocorrerá mais.

A pseudociese não interfere na capacidade reprodutiva da fêmea.
Outras patologias reprodutivas podem ser confundidas com a pseudociese, como a mastite (inflamação das glândulas mamárias), tumores de mama, piometra  – confirme o diagnóstico com o veterinário dos seus animais.


Para confirmação diagnóstica, pode ser necessário realizar uma radiografia ou ultrassonografia para afastar a possibilidade de uma gravidez (real) ou de infecção uterina (piometra).
Na maioria das vezes, não é necessário medicação para cessarem os sintomas. Em aproximadamente 2 a 3 semanas, tudo voltará ao normal.

Evite estimular a secreção de leite, às vezes, a cadela mama nela mesma, ou outro animal da casa pode fazê-lo. Se necessário, vista uma roupa cirúrgica (saiba mais) ou colar Elizabetano (saiba mais) para impedir o acesso às mamas .
A esterilização não elimina os sinais durante o quadro de pseudociese, mas previne que ele ocorra novamente.

Se sua cadela estiver com muita produção de leite, dor nas mamas e prostração, pode ser necessário usar uma medicação para secar o leite, leve-a para consulta veterinária.

Fonte: bichosaudavel.com

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

O Cão da Serra da Estrela


O Cão da Serra da Estrela é uma das raças mais antigas da Península Ibérica. Entre as raças portuguesas, é a mais popular nosso país.

O Cão da Serra da Estrela deve o seu nome ao maciço central português onde este cão se fixou e se desenvolveu. O Cão da Serra da Estrela é um cão de montanha, forte e resistente, cujo papel é o de proteger os rebanhos. Ao longo dos séculos, esta raça passou também a ser utilizada na guarda de casas e propriedades, sobretudo por ser bastante grande e emitir um som forte ao ladrar.

 
O cão acompanhava e acompanha os rebanhos nas subidas sazonais à serra na procura por pastagens mais verdes. Nesta zona existem alcateias, embora atualmente com população reduzida, e outros predadores de ovelhas, cabras, etc. Por vezes, a transumância era mais alargada e os pastores desciam até ao Alentejo ou subiam até ao Douro, conforme a época do ano.


O Cão da Serra da Estrela enfrentava alcateias em grupos, entre 2 a 6 indivíduos, que se asseguravam da vigilância dos rebanhos. Os cães colocam-se naturalmente nas zonas mais altas para poderem observar uma maior extensão da pastagem. Por vezes, os pastores tinham de regressar às aldeias e confiavam aos cães a guarda dos rebanhos sem supervisão.


Devido ao seu trabalho, onde tinha de enfrentar lobos, por exemplo, e às condições climáticas adversas da serra, o Cão da Serra Estrela esteve bastante sujeito à selecção natural. Apenas os cães que sobreviviam ao frio e às lutas conseguiam reproduzir-se.





A seleção humana foi tendo um maior papel ao longo do tempo, sobretudo quando o Cão da Serra da Estrela passou a ser exportado para zonas urbanas.

Mas o maciço central, devido ao seu isolamento permitiu que o Cão da Serra da Estrela se desenvolvesse e fixasse na região. Acredita-se que as duas variedades de pêlo existentes – pêlo curto e pêlo comprido – se devam a variações regionais.

Contrariamente ao que seria de se esperar, era na região mais quente, a zona Sul da Serra, na região de Manteigas, onde se podia encontrar mais cães de pêlo comprido, enquanto que a variedade de pêlo curto era mais frequente no Norte, em Seia e Gouveia. Como os pastores interferiam pouco na selecção dos cães, os cruzamentos entre estas duas variedades eram frequentes.

Em 1934 foi elaborado o estalão da raça, no qual se estabeleceu duas variedades de pelagem. A partir desta altura, o cruzamento entre as duas variedades passou a ser indesejável.


A publicação do estalão em 1966 e o reconhecimento da raça pelo FCI não veio trazer mais popularidade à raça. O declínio das alcateias era notório e os pastores podiam arriscar utilizar cães menos possantes e não puros para a guarda do rebanho. Nos anos 60 e 70, os portugueses emigraram procurando fugir da guerra, do regime e também da pobreza. O êxodo rural era outra alternativa e as zonas rurais foram particularmente afectadas por estas migrações.


A população de cães da Serra da Estrela diminuiu drasticamente neste período, mas a dedicação de alguns criadores permitiu a continuação da raça.


 Hoje em dia, o Cão da Serra da Estrela é bastante procurado, sobretudo a variedade de pêlo comprido. Embora, fosse a variedade de pêlo curto a mais numerosa no início do século passado, pois não exigia tantos cuidados com o pêlo, sendo mais funcional, hoje em dia, é a variedade de pêlo longo que se destaca. Sobretudo por ser mais vistoso e com um porte mais elegante. Isto fez com que os criadores se concentrassem sobretudo na variedade de pêlo comprido e mesmo hoje a variedade de pêlo curto é particularmente vulnerável e mais rara.

 

 Temperamento 


É um cão de guarda por excelência! Independente, era por vezes deixado sozinho a tomar conta do rebanho. Isto fez com que aceite a ausência do dono enquanto trabalha.
Vigoroso e robusto, o Cão da Serra da Estrela é um cão territorial e dominante. Necessita de uma boa socialização e de um dono capaz de impor a sua liderança de forma consistente e recorrendo ao reforço positivo.


O Cão da Serra da Estrela não é um pastor, no sentido em é responsável pela condução do gado. Está antes encarregue de o proteger e o acompanhar. Apesar de uma matilha poder enfrentar uma alcateia de lobos, os cães da Serra da Estrela funcionavam sobretudo como elementos dissuasores para os lobos.


Sempre alerta, o Cão da Serra da Estrela está igualmente apto para defender casas e propriedades.


Com os donos, esta raça é extremamente meiga e afectuosa. Por trás do aspecto imponente, está um cão muito dócil com as crianças da família, de quem aceita muitos abusos.


Com estranhos é reservado e seguro de si. Os donos devem apresentar todas as visitas ao cão e não devem deixá-las sozinhas com ele. Como cão de guarda incorruptível, o Cão da Serra da Estrela é desconfiado em relação aos humanos que não são da casa.


Os machos não toleram outros cães do mesmo sexo. As fêmeas tendem a ser mais receptivas. Podem conviver com animais de outras espécies desde que habituados com elas desde pequenas.


Muito resistentes, esta raça está preparada para enfrentar situações climáticas adversas, tal como é o tempo que se encontra na serra. Por isso, são cães que tanto podem viver no interior como no exterior da casa. 


 O Cão da Serra da Estrela necessita de um espaço exterior que possa guardar. A sua necessidade de exercício é moderada, mas ainda assim, passeios longos são a melhor forma de exercitar o animal.

 

 Descrição


O Cão da Serra da Estrela é um cão de grande porte, de linhas rústicas e aspecto poderoso.

A cabeça é volumosa e imponente e o crânio arredondado. Tem uns olhos ovais, castanhos, de expressão inteligente e serena. As orelhas são pequenas e pendentes sendo revestidas por um pêlo macio.


Molossóide, tipo mastim, o Cão da Serra da Estrela tem o peito largo e a garupa ligeiramente descaída. Os membros são fortes e musculosos, sendo os anteriores verticais. Os pezunhos estão presentes nos posteriores. A cauda é comprida, grossa e mantida descaída.


Existem duas variedades de pelagem no Cão da Serra da Estrela: pêlo comprido e pêlo curto. O pêlo é forte, algo grosseiro mas não muito áspero. Em algumas regiões é mais comprido do que outras, como por exemplo na cauda, em volta do pescoço e na parte traseira.


São admitidas apenas as cores fulvo, amarelo e lobeiro, que podem formar uma cor sólidas ou apresentar manchas brancas.

 

Saúde e Higiene 


O Cão da Serra da Estrela é um cão saudável para o porte que apresenta, muito devido à forte selecção natural a que esteve exposto. Contudo existem algumas doenças típicas de animais de porte grande com maior incidência na raça. A displasia é uma delas, sobretudo a da anca, por isso certifique-se de que os progenitores realizaram os despistes correspondentes.

Devido a esta propensão, os donos devem utilizar rações de qualidade, não exercitar demasiado o cão enquanto jovem, evitar a subida de degraus e saltos e mantê-los afastados de pisos escorregadios.


Tendo duas variedades de pêlo, o Cão da Serra da Estrela precisa de cuidados diferenciados. A variedade de pêlo comprido necessita de maior manutenção: escovagens diárias para desembaraçar. A variedade de pêlo curto exige apenas escovagens semanais.

O banho apenas deve ser dado quando não for evitável, uma vez que a oleosidade protectora da pele é danificada pela água e produtos de limpeza.


Fonte: arcadenoe.pt

Tristeza Felina


Tem gente que nem imagina, mas os felinos, assim como os cães, sentem a falta de seus donos quando estes se ausentam, o que pode impactar em seu comportamento alimentar. Especialmente se estiverem fora de casa, em locais como hotéis ou residência de parentes, pois a mudança de ambiente e rotina costuma deixar os gatos estressados.

“Observamos que gatos quando estão sozinhos por longos períodos ou em situação de estresse passam a comer mais ou menos do que o habitual. Os dois extremos acontecem”, afirma a médica veterinária Andressa Gontijo, médica veterinária da empresa de pet sitter My Pet´s Nanny, referência da PremieR pet.


Em sua rotina de trabalho já vivenciou diversas situações. “Vi casos de gatos que por se sentirem entediados passaram a devorar todo o pote de comida quando em sua rotina normal costumavam deixar uma sobra. E ainda pediam mais depois”, revela.  Nesses casos, segundo ela, um pouco mais de atenção costuma resolver.

Outro caso foi de um gato que ficou hospedado na residência de uma cuidadora e se recusava a comer porque se sentia em ambiente estranho, convivendo com outros felinos que não eram familiares.


“Quando ocorre uma reação assim, sugerimos deixá-lo permanecer em sua casa para ser cuidado lá, pois diminuímos o estresse”, orienta Andressa.

A médica veterinária sugere ainda aumentar a atividade dos felinos quando eles demonstram menos apetite. “Brincadeiras ajudam a aumentar o gasto de energia, o que geralmente contribui para aumentar a vontade de se alimentar”, diz.

Fonte: gateiro.com.br

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Cachorros brincando no jardim

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Como diminuir a queda de pelos em Gatos?


Os gatos são animais extremamente dóceis e espertos, mas que causam certa resistência por parte de algumas pessoas devido ao excesso de pelos que eliminam. Em casas que possuem crianças com asma, por exemplo, é recomendável que se evite o contato com o animalzinho, já que os pelos podem ser um dos agentes causadores das crises.

De acordo com o médico-veterinário Dr. Marlos Gonçalves Sousa, como qualquer ser vivo coberto de pelos, é completamente normal que os gatos troquem a pelagem, mas é importante salientar que a queda fisiológica, isto é, aquela que é considerada normal, não deve ser exagerada nem resultar em áreas alopécicas (sem pelos). Também vale destacar que as raças de pelos longos perdem, proporcionalmente, mais pelos que aquelas de pelame curto.

Apesar destes felinos eliminarem muitos pelos, existem diversas formas para reduzir o problema. Saiba quando a queda passa a ser preocupante e veja dicas de como reduzir o problema com alguns cuidados de higiene básicos.



A escovação dos pelos com materiais adequados pode reduzir o problema?

Sem dúvida a escovação diária dos pelos minimizará a queda fisiológica acentuada. Isso se deve ao fato da escovação remover sistematicamente os pelos soltos e aqueles cujas raízes já estão enfraquecidas e que se desprenderiam naturalmente dentro de pouco tempo. Cabe salientar a importância de se empregar escovas apropriadas, que não lesionem a pele do animal, pois isso poderia "abrir portas" para infecções dermatológicas.

Quando a queda de pelos é excessiva, ela pode representar algum problema mais sério?


Sim, a queda excessiva de pelos ou mesmo a existência de áreas sem pelos pode sugerir enfermidades dermatológicas, sistêmicas e até mesmo deficiências nutricionais. Vale destacar que nem todas as doenças de pele provocam coceira, de modo que a constatação de queda intensa dos pelos e/ou áreas alopécicas, mesmo na ausência de coceira, pode estar relacionada a importantes enfermidades que só o médico-veterinário poderá diagnosticar de maneira apropriada.

Quais cuidados o dono deve ter nesse caso?

Se o proprietário notar queda acentuada dos pelos ou áreas já sem pelos, é importante levar o bichinho a um médico-veterinário, que realizará os procedimentos necessários para identificar e tratar a causa desse distúrbio. Doenças fúngicas, parasitárias, bacterianas e alimentação inadequada estão entre as possíveis causas do problema, mas a etiologia exata só poderá ser definida após criterioso exame do animal pelo médico-veterinário.


E em relação ao banho e à higiene, quais cuidados são tomados para que o gato tenha um pelo mais bonito?

Os banhos de rotina devem ser realizados com intervalos não inferiores a uma semana, empregando-se produtos apropriados para a pele felina. Já na primeira consulta com o médico-veterinário, deve-se buscar informações a respeito do produto apropriado, mas, normalmente, não são recomendados xampus e/ou sabonetes convencionais para uso humano. Também é importante escovar periodicamente o pelo do animal, empregando-se escovas de cerdas adequadas, que não lesionem a pele do gato.

Por que os gatos se lambem? Os pelos ingeridos durante essa atividade não podem trazer algum problema gastrointestinal ao bichinho?

Trata-se de uma característica intrínseca à espécie felina, mantida com a evolução da espécie ao longo dos séculos. Quando o gato realiza o "grooming" faz não apenas a limpeza dos pelos, mas também os "coloca no lugar". Contudo, esse comportamento propicia a ingestão de pelos, que, particularmente nas raças de pelos longos, podem se acumular no trato digestório, formando bolas, os chamados pilobezoários, e causando problemas, como vômitos. A maneira mais simples de prevenir sua ocorrência é realizando a escovação sistemática do animal para remover os pelos soltos antes que sejam ingeridos, além de manter as medidas de higiene e limpeza adequadas.


Dr. Marlos Gonçalves Sousa é médico-veterinário com residência em Clínica Médica de Pequenos Animais pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), campus de Jaboticabal-SP; mestre e doutor em Clínica Médica Veterinária pela UNESP-Jaboticabal-SP; professor de Clínica Médica de Pequenos Animais junto à Escola de Medicina Veterinária da Universidade Federal do Tocantins, campus de Araguaína-TO, desde 2006. Autor de mais de 45 artigos científicos em periódicos indexados, 5 capítulos de livro e mais de 140 resumos publicados em congressos nacionais e internacionais.

Fonte: http://idmedpet.com.br

Como cuidar de Cães Idosos?


Quando o seu melhor amigo chega aos 7 anos de idade, já pode começar a apresentar sintomas de velhice. Assim como nós, humanos, os cães também ficam mais cansados, rabugentos e impacientes, além de apresentar uma série de problemas de saúde que merecem atenção redobrada. 

A diferença entre nós e eles é basicamente o tempo: como a idade canina avança bem mais rápido do que a dos seres humanos, sendo que um cachorro vive em média até os 14 anos a chamada terceira idade dos cães é bem mais acelerada. Saiba aqui quais são os problemas mais comuns nessa fase e como cuidar de um cão idoso.

Entre os principais sintomas da idade, o cão pode apresentar perda de dentes, artrite, problemas com excesso de peso, surdez, cegueira crônica, distúrbios do trato urinário, artrite e até mesmo pequenos tumores. Tudo isso é bastante comum, pode ser comparado aos sintomas que atingem pessoas com mais de 80 anos.

Se o seu cão está com mais de 7 anos, o avanço desses sintomas vai depender da condição de saúde dele, dos cuidados específicos que recebeu durante toda a sua vida, da comida selecionada, da disposição genética, tamanho, raça e gênero. Esse talvez seja o momento em que ele mais precisará de você, então tenha atenção com alguns cuidados básicos.

  


Entenda as mudanças na vida do seu cão

Quanto mais avança a idade, o cachorro vai perdendo aquele pique todo de antigamente. Respeite seu ritmo e não force quando ele não quiser passear ou brincar. Certamente ele vai querer dormir mais tempo do que o habitual e não vai ter muita paciência para brincadeiras com crianças e outros filhotes.

Vale reforçar: não é a personalidade do cachorro que está mudando, mas sim sua disposição. Se ele sempre foi um cão dócil e brincalhão, ainda terá o mesmo temperamento, só que em um ritmo mais lento.

Respeite as limitações do cão idoso

Ao perceber que ele não responde mais ao seu chamado ou esbarra nas coisas o tempo todo, entenda que sua visão e audição não são mais as mesmas. Isso pode ocorrer lá pelo 13º ano de vida, dependendo da raça seu cão só apresentará perda dos sentidos em torno dos 15 anos.
Também é importante lembrar que um cão idoso não consegue subir e descer escadas com facilidade, evite ao máximo que ele precise encarar esses desafios diários.


Cuide da saúde do seu cão

Fique atento aos sinais, alguns cães apresentam uma vitalidade ótima nessa fase e, por isso, suportam muito bem pequenas cirurgias de extração de cistos e outros problemas decorrentes da idade avançada. Não deixe de cuidar do seu cão: ao menor sinal de doença, leve-o a um veterinário de confiança e faça acompanhamentos periódicos.

No mercado existem diversas rações especiais para cachorros mais velhos, converse com o veterinário sobre isso e adote uma alimentação de boa qualidade para evitar problemas de infecção urinária, por exemplo.

Retribua todo amor e carinho

Não existem limites para um cão que recebe os cuidados adequados na velhice. Se ele tiver tudo isso que foi dito acima, certamente conseguirá resistir por muito tempo. Por isso é tão importante saber como cuidar de um cão idoso, pois é chegada a hora de retribuir tudo aquilo que ele deu durante a vida inteira aos seus donos: muito amor e carinho.

Fonte: caesonline.com

Gatos e falta de Apetite


 Os gatos são conhecidos por serem “petisqueiros”. Se o alimento for deixado à disposição o gato realiza, em média, 10 a 20 refeições diárias. Em cada refeição, consome cerca de 5 a 6 gramas, não despendendo mais de 1 a 2 minutos por refeição. No total, um gato gasta menos de 30 minutos por dia com a alimentação. No entanto, há gatos que têm um comportamento alimentar um pouco mais voraz, como por exemplo o Siamês.

A apetência de um gato por um determinado alimento não se resume à velocidade com que o ingere, nem ao volume alimentar que consome. Podemos considerar que a apetência varia em função das características intrínsecas do alimento, assim como do próprio animal e respectivo meio envolvente.


O animal:

A raça e as preferências individuais decorrentes das suas próprias experiências de vida e hábitos alimentares influenciam consideravelmente a apetência do alimento. Por exemplo, o gato pode dar preferência ao alimento que consumia quando estava na presença da mãe.

O facto do animal ser esterilizado também pode influenciar o seu apetite. As alterações hormonais que ocorrem após a esterilização provocam uma diminuição das necessidades energéticas e um aumento do apetite que, em alguns casos pode mesmo tornar-se insaciável. Os dois primeiros meses após a esterilização são os mais críticos no que diz respeito ao possível aumento do apetite.

O estado de saúde do gato também pode influenciar a quantidade de alimento que ingere. Há algumas doenças que fazem com que o gato aumente o seu consumo alimentar e outras em que o primeiro sintoma de que algo não está bem é a falta de apetite.


 

O meio envolvente:

O modo de vida, a coabitação ou não com outros animais de companhia, bem como a organização do espaço para as diferentes actividades podem criar condições mais ou menos favoráveis para o gato se alimentar.

A nível do modo de vida, se o gato viver no exterior exercita-se mais, por isso deverá ter uma alimentação mais energética. Determinados alimentos secos estão especialmente formulados para dar resposta a essas necessidades elevadas. Gatos exclusivamente de interior exercitam-se menos, logo precisarão de uma alimentação menos energética.

Quanto à coabitação, os gatos tem tendência a ser invejosos quando toca a comida, por vezes um gato mais dominante empurra os outros, de forma a não os deixar comer. Por isso se aconselha a que cada gato tenha a sua tigela. Se mesmo assim não resultar, deve deixa-los comer à vez, separadamente, para que possam saborear a comida mais descansados. Se por acaso o companheiro for um cão, o gato pode tentar comer a comida deste, o que não é aconselhável, evite-o ao máximo.

No que toca à organização do espaço, tente que o alimento não se encontre demasiado perto da caixa de areia, os gatos são animais limpos, e também animais que contam com o seu olfacto, ter o WC perto do local da comida (mesmo que limpo) não funciona para si, logo também não funciona para os felinos.


O alimento:

As características do alimento e a sua percepção pelo gato influenciam as escolhas alimentares. A selecção de um alimento por parte de um gato comporta quatro etapas sucessivas:

1. O animal cheira o alimento para avaliar o odor e a temperatura. Aquecer ligeiramente os alimentos húmidos é uma forma de potenciar o aroma do alimento, estimulando a sua ingestão por parte do gato;

2. Se o odor do alimento for agradável, o animal procura agarrá-lo, sendo então confrontado com a facilidade de preensão do alimento;

3. Uma vez na boca, o alimento é avaliado em termos de sabor e propriedades físicas: o tamanho e formato dos croquetes, a sensação produzida na boca, a facilidade com que pode ser mastigado, etc.;

4. Finalmente, o efeito pós-ingestão, constitui a última etapa.

Os gatos também podem apresentar uma diminuição do apetite ou mesmo recusa de um alimento novo quando se faz uma mudança demasiado rápida na sua alimentação. Para evitar este comportamento alimentar, é importante respeitar um período de transição de 7 a 10 dias.

Reconhecer os diferentes fatores que influenciam o comportamento alimentar do gato, é fundamental para compreendermos as necessidades destes animais.

Cães e Insuficiencial Renal



Cães

A insuficiência renal crônica pode afetar cães de qualquer raça, sexo e idade. A idade media em que ocorre maior incidência de insuficiência renal crônica em cães é sete anos. A insuficiência renal crônica de origem genética (hereditária) costuma ocorrer nas seguintes raças: Basenji, Beagle, Bull Terrier, Cairn Terrier, Chow Chow, Cocker Spaniel, Dobermann Pinscher, Pastor Alemão, lhasa Apso, Shih Tzu, Maltes, Schnauzer, Norwegian Elkhound, Rottweiler, Samoieda, Shar Pei e Poodle.
 
Visão Geral
 
A insuficiência renal crônica, ou IRC, é uma doença grave geralmente encontrada em cães idosos, porem pode ocorrer em qualquer idade. Os sinais mais comuns da enfermidade são: polidipsia (aumento do consumo de água) , poliúria (micção em excesso), apatia, perda de apetite e vomitos.
A insuficiência renal crônica é causada por um processo normal de envelhecimento, devido ao declínio do funcionamento renal com o tempo. Tambem ocorre após longos períodos de insultos renais decorrentes de doença periodontal, hipertensão arterial, diabetes e outras endocrinopatias, infecções, hematozoários, filariose etc...Os sinais mais comuns da doença, como o aumento do consumo de água e micção freqüente, são tentativas do organismo de compensar a perda das funções renais, eliminando resíduos que se acumularam na corrente sanguínea.

Como a doença é progressiva e irreversível, o prognóstico para os cães afetados é ruim. Embora o tratamento raramente melhore as funções renais dos cães afetados, pode aliviar os sintomas e trazer um maior conforto para o animal. Cães afetados pela enfermidade têm uma expectativa de vida que pode variar de meses a alguns anos, dependendo dos fatores causais e de como estes fatores são tratados. atualmente com os avanços da medicina veterinária no Brasil, com a possibilidade de se utilizar a hemodiálise para controlar a uremia e com novos medicamentos e clinicas especializadas em nefrologia veterinária, podemos contar com a possibilidade de tratamentos que trarão melhoras clinicas, dando uma boa sobrevida  com qualidade para o animal afetado.


 
Sinais Clínicos
 
Os sinais clínicos mais comuns de insuficiência renal crônica são, polidipsia, aumento do consumo de água, e poliúria, ou micções mais freqüentes. Outros sinais são, letargia, anorexia, perda de peso, vômitos, diarréia, úlcera gástrica e/ou intestinal, mau hálito, fraqueza e intolerância ao exercício, ou inabilidade de se exercitar normalmente sem se cansar. Se associada à hipertensão (pressão alta), a insuficiência renal crônica pode levar à cegueira.
 
Descrição
 
A insuficiência renal crônica é uma desordem causada pelo mau funcionamento gradual dos rins ou pelas conseqüências de longo prazo de uma insuficiência renal aguda. Os rins têm algumas funções essenciais à sobrevivência tais como a excreção, a reabsorção de fluidos e alguns processos endócrinos. Eles filtram os resíduos da corrente sanguínea, de forma a excretá-los do corpo através da urina. Os rins também produzem hormônios como eritropoietina, que estimula a medula óssea a produzir novas hemácias (glóbulos vermelhos). Os sintomas da insuficiência renal crônica geralmente aparecerão quando setenta e cinco por cento do rim de um cão já estiverem comprometidos.
Os sinais mais comuns da doença, como o aumento do consumo de água e a urina em grandes volumes, são tentativas do organismo de compensar a perda das funções renais, eliminando resíduos que se acumularam na corrente sanguínea.

A causa mais comum da insuficiência renal crônica é o processo normal de envelhecimento, que provoca a perda gradual das funções renais. Como a doença é progressiva e irreversível, o prognóstico para os cães afetados é ruim. A meta primordial do tratamento é aliviar os sintomas que comprometem a qualidade de vida do cão. Dependendo de quão rápido seja o progresso da doença, os cães afetados podem sobreviver de semanas até anos. Outras causas comuns são a doença periodontal negligenciada, uso abusivo de antiinflamatórios por longo tempo, hipertensão, doenças cardíacas, hematozoários, endocrinopatias etc...



Diagnóstico
 
O veterinário vai primeiro identificar e corrigir qualquer doença renal pré-existente que possa exacerbar ou mascarar a insuficiência crônica, assim como todo e qualquer fator que esteja originando novos insultos renais. Um diagnóstico de insuficiência renal crônica necessita de exame físico e diversos testes laboratoriais. O exame físico do animal afetado geralmente revela desidratação, rins pequenos ou irregulares, caquexia ou grande perda de peso, membranas mucosas ou gengivas descoradas, úlceras orais e mau hálito ( hálito urêmico ). Os testes de laboratório devem incluir hemograma completo e análise bioquímica de sangue e exame de urina. Outros exames, como cultura de urina, radiografias, ultra-som, tomada da pressão sanguínea e biópsia, podem ser indicados para se obter um diagnóstico completo da causa da doença. Alguns destes exames requerem consulta a um especialista em nefrologia veterinária.
 
Prognóstico
 
O prognóstico de um cão afetado pela insuficiência renal crônica depende da gravidade da doença. Em alguns casos, os sintomas já são muito graves a ponto da enfermidade ser irreversível e não reagir a tratamento algum. Independentemente da gravidade, devido à insuficiência renal crônica ser progressiva e irreversível, os cães afetados têm um prognóstico ruim e podem sobreviver por meses ou alguns anos.
 
Transmissão ou Causa
 
Muitos casos de insuficiência renal crônica tem origem idiopática, ou não tem causa específica, além do processo normal de envelhecimento do cão. Em alguns casos, sabe-se que os seguintes problemas podem causar a enfermidade, doença renal hereditária e congênita, nefrotoxinas, ou toxinas renais, hipercalcemia, ou alta dosagem de cálcio no sangue, glomerulonefrite, ou inflamação das estruturas internas do rim, pielonefrite, ou infecção renal, rins policisticos, pedras nos rins, obstrução urinária crônica, certos medicamentos; e linfoma, que é um tipo de câncer. Além desses fatores , a doença periodontal,doenças auto-imunes, a hipertensão arterial e os hematozoários atuam fortemente na deterioração dos rins levando à casos de insuficiência renal crônica
 
 
Tratamento
 
Cães com insuficiência renal crônica moderada podem ser tratados em casa, com medicamentos e dietas apropriadas. O veterinário poderá prescrever ração canina com menor teor de proteína, fósforo e sódio do que a normal e assim reduzir a carga de trabalho dos rins.
Cães com insuficiência renal crônica devem beber água fresca todo o tempo. Podem ser receitados medicamentos para controlar a náusea, inapetência, desequilíbrio mineral e eletrolítico, deficiências hormonais e pressão sanguínea alta. Cães com insuficiência renal crônica moderada podem precisar de administração de soro por via subcutânea, além de monitoramento feito por médico veterinário, regularmente. A freqüência das visitas vai depender da gravidade da doença e da reação do animal ao tratamento.

Cães com insuficiência renal crônica grave vão precisar de internação hospitalar para tratamento com soro intravenoso, suplemento nutricional e remédios. Os exames laboratoriais serão monitorados para saber se houve melhoras durante a hospitalização.

Hoje já se encontra disponível o tratamento de suporte tanto da IRA quanto da IRC com o auxílio da HEMODIÁLISE e da DIÁLISE PERITONEAL.

A HEMODIÁLISE assim como a DIÁLISE PERITONEAL são processos de substituição temporária da função renal, diminuindo os niveis de toxinas uremicas. desta forma, melhora-se a condição geral do paciente, evitando que as toxinas acumuladas danifiquem outros sistemas orgânicos (cerebro, estomago, intestinos, sistema cardio-vascular etc...) enquanto ganha-se tempo para permitir que o tratamento instituido, visando a cura ou correção das causas dos insultos renais , surta efeito e se consiga recuperar total ou parcialmente um pouco da função renal.

 Vale lembrar que a HEMODIÁLISE não é necessária para o resto da vida. Apenas por um curto período suficiente para retirar o animal de um quadro agudo (IRA) ou de uma agudização em casos crônicos (IRC) animais e procurar aconselhamento veterinário o mais cedo possível.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

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