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domingo, 13 de maio de 2012

Os Cinco Sentidos dos Gatos






O gato mantém características selvagens e, como um animal caçador, possui capacidade de percepção comparável à de um tigre. Seu corpo tem elasticidade, que pode ser percebida quando se espreguiça. Seus olhos conseguem enxergar mesmo quando há pouca iluminação. As orelhas e ouvidos captam sons com precisão.
E as milhares de espécies de peixes? Habitantes de águas caudalosas ou calmas, continentais ou marinhas, com diferentes níveis de luminosidade, acidez ou concentração de oxigênio, esses seres aquáticos possuem sentidos específicos para o meio em que vivem. Desenvolvem ou atrofiam capacidades como a de enxergar, considerada vital para outros animais.
A classe dos répteis engloba os habitantes mais antigos da terra, de tartarugas a serpentes. A maioria das espécies é carnívora e predadora, dotadas de visão, audição, olfato e mecanismos não encontrados no ser humano. Foram esses sentidos que garantiram sua sobrevivência ao longo de milhões de anos.
Conheça os sentidos de cães, gatos, pássaros, peixes e répteis para entender como esses animais percebem o mundo à sua volta.





A audição é um dos mais importantes sentidos do gato, depois da visão. Capazes de escutar sons no âmbito ultra-sônico, os gatos têm uma audição excelente, principalmente quando jovens. Seu ouvido possui formato irregular e assimétrico, com 30 músculos. As orelhas têm o poder de virar-se rapidamente e com precisão, em busca de sons. Em geral, os bichanos reconhecem palavras, como seu próprio nome. A partir dos cinco anos, o ouvido da maioria das raças perde sua percepção pronunciada. Há variedades brancas surdas de nascença.
Brilhantes no escuro, os olhos do gato foram "projetados" para enxergarem à noite, quando costumam caçar. Sua visão é estereoscópica: determina a distância exata entre ele e sua presa.   O aspecto reluzente é possível graças ao tapetum lucidum, formado por 15 camadas de células localizadas atrás da retina, que refletem a luz. Mesmo com pouca luminosidade, os gatos são capazes de enxergar: a pupila se dilata completamente, formando um círculo. Quando exposta à luz solar, se contrai, tornando-se quase uma listra vertical. Ao incidirem nos olhos, os raios de luz estimulam as células receptoras da retina, são refletidos pelo tapetum lucidum, e retornam para aquelas células. Graças ao caminho de ida e volta percorrido pela luz, a visão noturna é aumentada, mas não permite enxergar na ausência de luz. O campo de visão é amplo, se comparado ao humano. Apesar de os gatos conseguirem ver as cores, seu cérebro não as interpreta, portanto não fazem sentido para eles.





A capacidade olfativa do gato é cerca de 30 vezes maior que a do ser humano. Na membrana que reveste o nariz dos gatos, localizam-se 19 milhões de extremidades nervosas destinadas ao olfato; o homem possui apenas cinco milhões. Essencial para a caça, o olfato conserva-se desenvolvido nos gatos domésticos, sendo utilizado na "investigação" de comida e do cheiro de outros gatos.  O olfato contribui para a palatabilidade: um animal com as vias nasais congestionadas pode recusar as refeições. Dependendo do cheiro, um alimento torna-se mais ou menos apetitoso. Daí a preferência por comida morna, que exala forte aroma. O focinho do gato é sensível a odores compostos de nitrogênio, contidos no peixe e em alimentos em deterioração. O olfato é utilizado para detectar a marcação de territórios, feita por meio de secreções. Quando um gato se esfrega numa pessoa ou objeto, está identificando-os como sua propriedade através do próprio cheiro. 
Os bigodes dos gatos são importantes órgãos tácteis. Suas bases têm terminações nervosas e fornecem informações instantâneas ao gato sobre o que encostar em sua superfície. Funcionam também para medir as mudanças no ar provocadas por quaisquer movimentos. São úteis principalmente quando há pouca luminosidade ou durante a caça; sendo projetados para sondarem o terreno em busca de obstáculos. As sobrancelhas, a ponta do nariz e as patas são também regiões tácteis. Sensíveis a vibrações e com tato desenvolvido, os gatos podem avisar sobre a proximidade de sismos.
.Fonte:planetacao.com.br

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