O
gato mantém características selvagens e, como um animal caçador, possui
capacidade de percepção comparável à de um tigre. Seu corpo tem
elasticidade, que pode ser percebida quando se espreguiça. Seus olhos
conseguem enxergar mesmo quando há pouca iluminação. As orelhas e ouvidos
captam sons com precisão.
E
as milhares de espécies de peixes? Habitantes de águas caudalosas ou
calmas, continentais ou marinhas, com diferentes níveis de luminosidade,
acidez ou concentração de oxigênio, esses seres aquáticos possuem
sentidos específicos para o meio em que vivem. Desenvolvem ou atrofiam
capacidades como a de enxergar, considerada vital para outros animais.
A
classe dos répteis engloba os habitantes mais antigos da terra, de
tartarugas a serpentes. A maioria das espécies é carnívora e predadora,
dotadas de visão, audição, olfato e mecanismos não encontrados no ser
humano. Foram esses sentidos que garantiram sua sobrevivência ao longo de
milhões de anos.
Conheça
os sentidos de cães, gatos, pássaros, peixes e répteis para entender
como esses animais percebem o mundo à sua volta.
A audição é um dos mais importantes sentidos do gato, depois da visão.
Capazes de escutar sons no âmbito ultra-sônico, os gatos têm uma audição
excelente, principalmente quando jovens. Seu ouvido possui formato
irregular e assimétrico, com 30 músculos. As orelhas têm o poder de
virar-se rapidamente e com precisão, em busca de sons. Em geral, os
bichanos reconhecem palavras, como seu próprio nome. A partir dos cinco
anos, o ouvido da maioria das raças perde sua percepção pronunciada. Há
variedades brancas surdas de nascença.
Brilhantes no escuro, os olhos do gato foram "projetados" para
enxergarem à noite, quando costumam caçar. Sua visão é estereoscópica:
determina a distância exata entre ele e sua presa.
O aspecto reluzente é possível graças ao tapetum
lucidum, formado por 15 camadas de células localizadas atrás da
retina, que refletem a luz. Mesmo com pouca luminosidade, os gatos são
capazes de enxergar: a pupila se dilata completamente, formando um círculo.
Quando exposta à luz solar, se contrai, tornando-se quase uma listra
vertical. Ao incidirem nos olhos, os raios de luz estimulam as células
receptoras da retina, são refletidos pelo tapetum
lucidum, e retornam para aquelas células. Graças ao caminho de ida e
volta percorrido pela luz, a visão noturna é aumentada, mas não permite
enxergar na ausência de luz. O campo de visão é amplo, se comparado ao
humano. Apesar de os gatos conseguirem ver as cores, seu cérebro não as
interpreta, portanto não fazem sentido para eles.
A capacidade olfativa do gato é cerca de 30 vezes maior que a do ser
humano. Na membrana que reveste o nariz dos gatos, localizam-se 19 milhões
de extremidades nervosas destinadas ao olfato; o homem possui apenas cinco
milhões. Essencial para a caça, o olfato conserva-se desenvolvido nos
gatos domésticos, sendo utilizado na "investigação" de comida
e do cheiro de outros gatos. O
olfato contribui para a palatabilidade: um animal com as vias nasais
congestionadas pode recusar as refeições. Dependendo do cheiro, um
alimento torna-se mais ou menos apetitoso. Daí a preferência por comida
morna, que exala forte aroma. O focinho do gato é sensível a odores
compostos de nitrogênio, contidos no peixe e em alimentos em deterioração.
O olfato é utilizado para detectar a marcação de territórios, feita
por meio de secreções. Quando um gato se esfrega numa pessoa ou objeto,
está identificando-os como sua propriedade através do próprio cheiro.
Os bigodes dos gatos são importantes órgãos tácteis. Suas bases têm
terminações nervosas e fornecem informações instantâneas ao gato
sobre o que encostar em sua superfície. Funcionam também para medir as
mudanças no ar provocadas por quaisquer movimentos. São úteis
principalmente quando há pouca luminosidade ou durante a caça; sendo
projetados para sondarem o terreno em busca de obstáculos. As
sobrancelhas, a ponta do nariz e as patas são também regiões tácteis.
Sensíveis a vibrações e com tato desenvolvido, os gatos podem avisar
sobre a proximidade de sismos.
.Fonte:planetacao.com.br
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