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segunda-feira, 7 de abril de 2014

Linfomas em Cães e gatos




Linfomas são cânceres linfáticos muito comuns em cães e caracterizam-se por uma produção excessiva de linfócitos (uma das células defesa do sistema imune) em vários linfonodos (gânglios linfáticos).


A forma mais comum de linfoma em cães é conhecida como linfoma multicêntrico, ocorrendo um aumento súbito e generalizado dos linfonodos superficiais e também dos linfonodos cavitários. Usualmente, o fígado e o baço também são infiltrados pelos linfócitos tumorais.

Outras apresentações menos comuns do linfoma em cães são as formas alimentar (quando o linfoma se desenvolve na parede do estômago e intestino), forma mesentérica (quando ocorre aumento de volume dos linfonodos da cavidade abdominal), forma mediastínica (quando ocorre aumento de volume dos linfonodos da cavidade torácica) e também a forma cutânea (quando ocorre infiltração dos linfócitos tumorais nas camadas da pele). Cada apresentação da doença exibe sintomatologia específica. 


A forma multicêntrica é a mais comum e acomete aproximadamente 70% dos casos de linfomas em cães.





O tratamento é exclusivamente à base de quimioterapia e, como a doença se estabelece de forma aguda, a resposta ao tratamento também é bastante rápida. Na maoria dos casos, os pacientes apresentam regressão do volume dos linfonodos (remissão da doença) em 24 a 48 horas a partir do início do tratamento quimioterápico, que dura em torno de 20 a 25 semanas.

Embora o paciente em tratamento não apresente nenhuma evidência de doença, isso não quer dizer que ele tenha sido curado e sim que a doença está sob controle. Terminado o tratamento, o paciente é mantido em acompanhamento pelo oncologista veterinário até que exista evidência de retorno da doença, o que pode ocorrer em período variável de tempo (meses a anos).

 A recidiva (volta da doença) ocorre, pois os linfócitos cancerosos têm capacidade de desenvolver resistência às drogas quimioterápicas utilizadas. Nessa condição, o tratamento deve ser iniciado novamente, porém com drogas quimioterápicas diferentes das já utilizadas previamente.

Embora o linfoma não seja considerado uma doença curável e sim controlável, a manutenção da qualidade de vida do paciente é mantida durante o tratamento e o período livre de doença e esse é o maior benefício do tratamento.

Diferente dos cães, os gatos raramente apresentam o linfoma na forma multicêntrica.
Nos felinos, a apresentação mais comum do linfoma são as formas digestiva e mediastínica. Gatos jovens diagnosticados com linfoma usualmente são positivos para infecção pelo vírus da leucemia felina (FeLV).




A forma digestiva do linfoma em gatos acomete a parede do estômago e/ou a parede do intestino com ou sem aumento volume dos linfonodos da cavidade abdominal, podendo ser palpáveis ou ainda identificados por meio de exame ultrassonográfico. Usualmente, o paciente exibe inapetência, vômitos e/ou emagrecimento.

A forma torácica do linfoma em gatos exibe aumento de volume de linfonodos mediastínicos que podem levar à produção de líquido (efusão torácica). Assim, o paciente pode demonstrar desconforto ou dificuldade para respirar.

Da mesma forma que em cães, as várias apresentações do linfoma em gatos são tratadas basicamente por quimioterapia, que objetiva o controle da doença com manutenção da qualidade de vida.


Na oncologia as vezes a primeira escolha é a única chance ¨
Dra Carolinaa Azagra 
 
oncologia veterinária
fone 11 8916-7596  

Fonte: dzai.com.br

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