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domingo, 17 de abril de 2011

Cocker Spaniel,o companheiro ideal


Tudo indica que a origem da raça encontra suas raízes na Espanha, onde acredita-se que os Spaniels, cães hábeis em caçar aves, tenham surgido. Parte desses tornou-se o Cocker Spaniel Inglês, a partir de uma divisão feita na Inglaterra. A denominação "Cocker" foi usada pela primeira vez em 1859, numa exposição em Birmingham, e o reconhecimento oficial da raça veio 33 anos mais tarde, em 1892.
O porte médio, a expressão terna e o comportamento versátil fazem dele um cão de sucesso. São poucos os cães com a popularidade do Cocker Spaniel Inglês. Mesmo entre as pessoas que menos conhecem cachorros, ele é lembrado. É daqueles que conquistaram um lugar na mente coletiva. Nos países mais conhecidos da Europa, o Cocker desponta lá em cima, como uma das raças mais registradas. Em Portugal, há cinco anos, reina absoluto como o número um. Na Espanha está nada menos do que em segunda posição.
Entre os alemães, ocupa a quinta. Na Inglaterra, sua terra natal, se mantém há muito entre o sexto e o sétimo lugar. Na França, figura em oitavo. Aqui no Brasil, não é diferente. Há mais de uma década, o Cocker tem um posto de destaque entre os cinco cães mais registrados.

Cocker Americano
 No ano passado, brilhou em terceiro, com quase sete mil registros. Entre os raros países onde não representa uma preferência nacional, estão os Estados Unidos. Compreensível. Eles desenvolveram uma versão própria da raça, o Cocker Americano, feita a partir do Inglês. Afinal, o que o Cocker Spaniel Inglês tem para ser tão querido e famosos, mundo afora? Para começar, um tamanho que reúne qualidades tanto dos cães de porte grande como dos de pequeno. Pode viver facilmente dentro ou fora de casa. Em lugares grandes ou diminutos, ainda que nestes precise sair para passear. É mais resistente a quedas e pancadas que cães pequenos e mais fácil de transportar que os grandes. Quem procura as vantagens do tamanho médio, encontra no Cocker uma opção. Outro fator decisivo é a sua aparência que inspira ternura de imediato. É uma tarefa complicada resistir à meiguice dele. 

Cocker Americano
 Se for filhote então, beira o impossível. O olhar terno, emoldurado pelas longas orelhas, e a cauda que costuma abanar incessantemente são suficientes para amolecer o mais duro dos corações!
É aí que entra o maior aliado do tamanho providencial e da irresistível feição do Cocker, amenizando possíveis enganos da compra impulsiva: o comportamento superadaptável a qualquer circunstância e estilo de vida. Qual a preferência? Um cão ativo, cheio de energia para mil e uma atividades ou um companheiro tranqüilo, daqueles que apenas nos assistem mergulhados na mais absoluta calma? Tanto faz. O Cocker é o tipo dois em um. O que se quiser dele, se terá. 
A raça também não se enquadra entre aquelas famosas por latirem muito.
O Cocker típico tem altura igual ao comprimento do corpo, medido da cernelha (onde o dorso encontra a base do pescoço) à raiz da cauda. Outro defeito é a falta de arqueamento das costelas, que resulta em peitos estreitos, enquanto que o característico na raça é serem largos. Aparecem também alguns com cabeças largas demais, o que não é desejado. A maior preocupação dos criadores, no entanto, é quanto ao cruzamento entre as cores. O Cocker está entre os cães com maior número de colorações. Ultrapassa quinze. 


  É dividido em duas variedades, em função da cor: exemplares sólidos e particoloridos. Os chamados sólidos são aqueles inteiramente de uma cor ou que no máximo apresentam uma segunda, sob forma de marcas em tom canela (tan) acima dos olhos, nas laterais do focinho, face interna das orelhas, no peito, face internas da coxas, patas e embaixo da cauda. A cor branca só é aceita se for uma pequena mancha no peito. Já os particoloridos podem apresentar de duas a três cores, sendo que uma delas é sempre a branca. A questão fundamental é que essas duas variedades não devem acasalar entre si.O cruzamento entre as duas variedades foi muito usado no passado, mas que atualmente a raça já chegou ao seu ponto máximo de definição das cores. Misturá-las é retroceder. É quase certo que aparecerão cães com distribuição confusa de marcações.
Também deve-se evitar cruzar, por mais de três gerações seguidas, exemplares que portem fatores recessivos, como o dourado, laranja-e-branco e laranja-ruão (pintinhas em áreas brancas). Além de ocasionar cores com tonalidades inconstantes, pode acarretar físicos menos robustos e desvios comportamentais.


 Todas as raças exigem alguns cuidados específicos em relação à higiene e saúde. No Cocker, as orelhas compridas abafam os ouvidos, que acumulam mais cera, umidade e sujeira. Isso o torna propenso à otite. Para evitar, a veterinária Cynthia Peixoto,consultora de Cães & Cia, recomenda limpar os ouvidos semanalmente com algodão embebido em óleo de amêndoa ou Johnson's. Depois, retira-se o excesso de óleo, com algodão seco. Cynthia comenta também que as orelhas longas, por encostarem mais facilmente no chão e por balançarem muito, levam sujeira aos olhos. Como parte da mucosa deles fica naturalmente exposta, há uma tendência à conjuntivite. Daí, a necessidade de limpá-los a cada dois dias com água boricada. 


 A raça é sujeita a entrópio (pálpebra virada para dentro) ou ectrópio (virada para fora). Em decorrência, os olhos infeccionam. Corrige-se cirurgicamente. Como o Cocker tem muito pêlo entre os dedos e entre as almofadas plantares, retém mais sujeira e umidade. Resultado: frieiras nas patas. Há duas formas de prevenir. Uma é limpando bem entre os dedos e secando quando estiverem molhados. A outra, é mantendo o pêlo da região sempre curto. A raça também exige cuidados com a alimentação. É extremamente gulosa. Se não for controlada, fica obesa. Consequentemente, terá problemas no funcionamento dos órgãos vitais. Não oferecer petiscos fora de hora e nem exagerar nas doses de refeições são as regras milagrosas para mantê-la em forma. A doença hereditária mais comum na raça é a catarata juvenil.
Aparece quando o cão ainda é jovem. Há também a atrofia progressiva da retina, que se manifesta por volta dos cinco a seis anos. Ambas causam perda gradativa da visão e cegueira. Podem ser detectadas por exame. Existe também a nefropatia renal, uma atrofia dos rins, que surge entre os seis meses e os dois anos de idade. É fatal.


 PADRÃO OFICIAL 

CBKC no 075 de 30/4/1994 FCI nº 75c de 24/6/1989. Classificação FCI: Grupo 8 : Cães D'água, Levantadores e Retrievers Seção B4: Levantadores Britânicos. País de Origem: Grã-Bretanha. Nome no país de origem: Cocker Spaniel. Utilização: Levantador de caça. Prova de trabalho: para o campeonato, independente. 

APARÊNCIA GERAL: alegre, robusto, própria para caça, bem balanceado e compacto, medindo, da cernelha ao chão, aproximadamente, o mesmo que o da cernelha à inserção da cauda.
CARACTERÍSTICAS: de natureza alegre, a cauda com movimento incessante e atividade típica cheia de energia, principalmente quando segue o rastro, sem medo de penetrar em esconderijos densos.
TEMPERAMENTO: meigo, afetuoso; cheio de vida e exuberante.
CABEÇA e CRÂNIO: focinho bem quadrado, com stop bem marcado, situado à meia distância entre a ponta do nariz e o occipital. Crânio bem desenvolvido, nitidamente cinzelado, nem muito afilado nem muito grosseiro. Os ossos da face não devem ser proeminentes. Nariz suficientemente largo para favorecer a capacidade do faro. Olhos: cheios, inseridos na superfície, marrom escuros ou marrons, jamais claros; porém, no caso de cães de cor fígado, fígado ruão e fígado e branco, os olhos são de cor avelã escura, em harmonia com a pelagem; com expressão de inteligência e meiguice, porém alerta, esperto e alegre; pálpebras bem ajustados. Orelhas: lobulares, de inserção baixa, ao nível dos olhos. Couro refinado, bem revestidas com pêlos longos, lisos e sedosos. Seu comprimento alcança a ponta do nariz, quando, para medir, estende-se o couro para a frente. Boca: mandíbula forte, com uma mordedura em tesoura, perfeita; regular e completa, isto é, os incisivos superiores sobrepassam ligeiramente os inferiores e são inseridos em ângulo reto com os maxilares. 
PESCOÇO: de comprimento médio, musculoso. Inserido elegantemente em ombros bem inclinados. Garganta sem barbelas. Tronco: forte e compacto. Antepeito bem desenvolvido de largura moderada e peito profundo. Costelas bem arqueadas. Lombo curto e largo. Linha superior firme e reta, suavemente descendente do final do lombo à raiz da cauda.
ANTERIORES: ombros bem inclinados e refinado. Membros com boa ossatura, retos, suficientemente curtos para concentrar força, sem chegar ao ponto de interferir no tremendo esforço esperado deste magnífico e pequeno cão de caça.
POSTERIORES: largos, bem arredondados e muito musculosos, com boa ossatura. Joelhos bem angulados. Jarretes curtos, dando maior propulsão.
PATAS: como os do gato, firmes, com almofadas grossas.
CAUDA:inseridas ligeiramente abaixo da linha do dorso. Deve ser alegre em movimento e portada horizontalmente, nunca para cima. Normalmente amputada com comprimento moderado, adequado para não interferir na sua ação incessante e alegre quando em trabalho.
MOVIMENTAÇÃO:andadura fluente, com grande propulsão e boa cobertura de solo.
PELAGEM: pêlo liso, de textura sedosa, não muito abundante, jamais duro, ondulado ou crespo. Bem franjado nos anteriores, corpo e cima dos jarretes.
CORES:várias. Nas cores sólidas, só é permitido a cor branca no peito.
TAMANHO: altura aproximada para machos de 39 a 41cm e para fêmeas de 38 a 39 cm.
Peso aproximado: de 13 a 15 quilos.
FALTAS: qualquer desvio dos termos deste padrão deve ser considerado como falta, e penalizado na exata proporção de sua gravidade.
NOTA: os machos devem apresentar os dois testículos, visivelmente normais, bem acomodados na bolsa escrotal.
 Fonte:portalsaofrancisco.com.br

Um comentário:

  1. Adoro esta raça, tenho uma cocker dourada,ela é linda, terrivelmente carinhosa e danada, amorosa, querida, e consegue ser chatinha as vezes por querer tanto colo.Mas acima de todas estas características o principal dela: Minha companheira

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