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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Chow chow,a história da raça


  O Chow é uma das mais antigas raças sendo criada pelo homem sem sofrer grandes mutações. Há referências em estátuas de 4000 anos e em registros escritos desde 1100 A.C. .
  Sua origem é a Mongólia e não a China, como muitas pessoas pensam, pois eram criados por tribos bárbaras mongóis ,e usados, a princípio, para guarda, caça e batalha. 

Com a invasão da China, os mongóis levaram este encantador cão para o território chinês. Eram chamados de "cães de guerra" e descritos como: "Aparência leonina, robustos e poderosos". Conta a lenda que "a escuridão da boca é a proteção contra espíritos do mal".
  Quando Genghis Khan e seu exército conquistou o seu império, os cães que o acompanhavam eram, provavelmente, Chow Chows. Com o passar dos anos suas funções foram ampliadas: Serviam para pastoreio, como farejadores, busca, tração, como puxadores de trenós, fornecedores de pele e comida, além das funções iniciais.
Entretanto, enquanto uns serviam como comida, outros possuiam até servos, pois eram os cães de companhia dos nobres chineses. Como caçadores, os chows tem um olfato notável, táticas inteligentes e uma grande força, por isso era muito apreciado pelos imperadores, que tinham muitos exemplares em seus palácios. Em uma pintura de um salão imperial de 2000 mil anos, aparece representado um chow deitado embaixo de uma das mesas, de pelagem vermelha e a mesma expressão dos chows atuais.
  Os mosteiros budistas e palácios, desde o século XIII, foram os grandes preservadores do padrão da raça, pois foram os primeiros a fazerem seleção dos melhores exemplares e, quando necessitavam introduzir novo sangue na criação, viajavam centenas de kilômetros para buscarem qualidade e genes novos para preservarem este cão.
 Esta foi, provavelmente, a causa da mudança de comportamento do Chow, mudando de um cão de múltiplo uso para uma cão de companhia.
  Na natureza, as características originais foram sendo perdidas, pois os cães originais e estrangeiros que chegavam dos paises conquistados, misturavam-se com os Chows. Marco Polo foi o primeiro ocidental a mencionar e descrever o Chow quando visitou a China no século XVIII. 

Eles foram, em 1781, levados para a Inglaterra para serem exibidos no zôo como cão selvagem. A nobreza inglesa apaixonou-se por esta raça e começou a criá-la. Logo houve muitos interessados em possuir esses animais, e em 1895 foi formado o Chow Chow Club. O cão foi ganhando popularidade, nos anos 30 e 40 eram sinônimos de status. A raça chegou a ser uma das mais populares nos Estados Unidos, o que gerou problemas de saúde típicos de raças muito procuradas. Por causa destes problemas sua popularidade foi caindo da mesma forma que os problemas iam sendo solucionados, pois a "produção em massa" foi trocada por uma criação selecionada.
Há algumas "explicações" peculiares para a língua azul dos Chows. Uma delas, diz que quando Deus criou o mundo, Ele pintou o céu de azul, e algumas gotas cairam no chão. O Chow com seu hábito de lamber tudo, lambeu as gotas e coloriu a língua para sempre.
  Outra antiga lenda chinesa conta que: A muitos séculos atrás, viveu um monge que morava em cima de uma montanha rodeado de muitos animais, entre os quais haviam muitos cachorros.







A lenda do Chow Chow
  O monge tratava a todos com grande bondade e eles lhes eram agradecidos. Um dia o monge ficou muito doente, a um ponto que não podia buscar a lenha que necessitava para acender o fogo e cozinhar. Alguns animais, entre eles, alguns cachorros sairam a buscar alguns troncos de lenha. No bosque haviam algumas árvores queimadas por um incêndio recente e no chão muitos pedaços de carvão que os cachorros levaram em suas bocas até a casa do monge. Os macacos prepararam a comida e o monge comeu e foi melhorando até ficar completamente curado. As bocas e as línguas dos cachorros mantiveram a cor da madeira queimada.

"Chaou" é um dos nomes originais e significa "Um grande, primitivo, e extraordinário cão de grande força" e, posteriormente, chamado de "Ao", provavelmente uma contração de "Chaou". Mas também no mesmo século era chamado de "Man Kou", significando "cão dos bárbaros". Até 100 A.C. eram chamados de "Mang" (cão com muito pêlo), "Chaou" (cão de grande poder) ou "Ti" (cão vermelho). Parece que o mais provável é que o nome provenha do antigo "Chaou" o término "tchau", que em certa época designava os grandes comerciantes chieneses, cujas mercadorias, em cantonês, recebiam o nome "Chow Chow". 
Fonte:chow.com.br

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