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sexta-feira, 29 de abril de 2011

A Hora dos Petiscos



Petiscos e guloseimas: dar ou não dar?

Revista Cães & Cia, n. 294, novembro 2003
É muito gostoso ver o nosso animal de estimação saborear um petisco com satisfação. Mas será que as guloseimas vão deixá-lo mal nutrido ou obeso? Neste artigo esclarecemos dúvidas sobre petiscos, mostramos como usá-los bem como explicamos quais são seus benefícios e malefícios

Mais interação, educação, obediência
É surpreendente como a inclusão de recompensas na rotina diária do nosso animal de estimação pode melhorar o convívio com ele. Por exemplo, em vez de se perder um tempão tentando colocar a guia no cão agitado, ansioso por passear, podemos resolver o assunto em alguns segundos. Basta ter uma guloseima numa das mãos para recompensá-lo depois que a guia for posta.
Recurso poderoso, o petisco dado logo após o pet ter se comportado de acordo com o desejado, ajuda a ensinar pequenas rotinas, como vir quando chamado (dá-se o prêmio assim que o animal chegar) e a corrigir maus hábitos, como a excitação exagerada ao receber carinho (o petisco é dado assim que o pet ficar tranqüilo ao ser acariciado).
Em vez de simplesmente oferecer guloseimas ao pet para agradá-lo, faça-o conquistá-las, aproveitando para estimular o bom relacionamento com ele e para deixá-lo motivado. Dar o petisco depois de uma troca de carinhos ou de brincar um pouco com o animal aumenta a interação. Se for um cão ou gato, pode-se aproveitar para treinar e reforçar comandos de obediência. Por exemplo, diga "dá a pata", mostre onde quer que ele a coloque e dê o petisco quando você for obedecido. De maneira semelhente, praticam-se outros comandos como o "deita" e o "senta".

Menos tédio e compulsão
Uma possibilidade oferecida pelas guloseimas é a de proporcionar exercício ao cão ou gato, estimulando também o faro e a visão. Escondem-se alguns petiscos em diferentes lugares e o animal sai à procura. É uma simulação da caça, atividade que ocupava grande parte do dia dos ancestrais dos nossos pets, na qual todos os sentidos precisavam ser usados. Com o fim das caçadas, depois que os animais de estimação passaram a receber as refeições servidas por humanos, a falta do que fazer tornou-se uma grande causa de tédio e sedentarismo e das suas conseqüências, como a compulsão e a depressão. Proporcionar atividades ajuda a combater esses males, responsáveis por objetos destruídos dentro de casa, por salas desarrumadas e por buracos no jardim, entre outros problemas.

 
Petiscos à mão na hora certa
Para não perder oportunidades de recompensar o pet no momento certo, mantenha petiscos em pequenos recipientes, em locais estratégicos e fora do alcance dos animais e das crianças. Se o cão estiver sendo treinado a não pular nas visitas, por exemplo, ponha um desses recipientes perto da porta de entrada. Mas fique esperto. Não satisfaça a vontade do cão que late ou do gato que mia chamando a atenção para o recipiente, se você não quiser que sempre que seu amigo de quatro patas desejar um petisco repita aquele comportamento. Em casos assim, repreenda o animal. 
 
De olho na obesidade
O petisco com formulação balanceada e fabricado especialemtne para o pet pode até substituir em parte a ração. Converse com o veterinário sobre isso. Se o animal estiver obeso, é importante rever a alimentação dele como um todo, inclusive o tipo de petisco dado e a quantidade. Para o consumo ser controlado com precisão, reabasteça os recipientes espalhados pela casa uma vez por semana e mantenha o estoque restante em outro local.


Resumo
1. Petiscos e guloseimas podem ajudar na educação do cão e proporcionar etímulos físicos e psicológicos, se utilizados corretamente
2. Recompense o cão somente quando ele fizer algo que você queira.
3. Distribua pela casa os petiscos em recipientes colocados em locais estratégicos.
4. Crie dificuldades para o cão sentir que conquistou as recompensas
5. Esconda alguns petiscos pela casa e estimule seu cão a encontrá-los.
6. Cuidado para não prejudicar a nutrição do animal. Petiscos devem ser balanceados e a quantidade oferecida precisa ser controlada.

Os Direitos e Deveres dos Animais que vivem em Prédios


Estima-se que nos últimos quatro anos, a presença de animais de estimação nos lares brasileiros tenha crescido de 35% para cerca de 50%. O que talvez explique o fato de eles terem se tornado personagens centrais de conflitos que começam dentro de condomínios e acabam na Justiça. De tão controverso, o assunto virou tema de um documentário lançado pela ONG Terra Verde Viva. Batizado de "Os direitos dos animais em condomínios", o DVD não apenas orienta síndicos, administradores e moradores, como também fornece subsídios legais para juízes, promotores de Justiça, delegados e advogados.Um dos casos mais recorrentes é o de convenções ou regulamentos internos que proíbem a permanência de animais em suas unidades. Embora tal "regra" venha sendo derrubada com frequência nos tribunais do país, há divergências em relação à permanência de cães de grande porte.


"Não se pode medir a ferocidade de um cachorro por seu tamanho ou raça, restringindo a "permissão" a pequenos animais. Um laudo do veterinário e depoimentos de pessoas que convivem com ele podem mostrar ao juiz que o animal não oferece risco ao transitar pelo condomínio", diz a advogada da ONG, Ana Rita Tavares.
Há casos em que moradores são obrigados a carregar seus animais no colo para entrar e sair dos condomínios. Ou até proibidos de usarem os elevadores quando acompanhados por eles:
"Minha mãe, que é idosa e tem um poodle há quase dez anos, mora num prédio onde essas medidas foram adotadas após uma moradora reclamar que teve a sua roupa suja ao ser cheirada por um cão. Acho que falta bom senso", diz a publicitária Fernanda Alves.
ambém são comuns denúncias sobre animais que passam o dia presos em varandas ou áreas de serviço, muitas vezes sem alimentação e água. Nesses casos, os latidos ou o mau cheiro são um pedido de socorro, diz Ana Rita.
"Cabe ao condômino manter a higiene da sua unidade, assim como zelar pelo bem-estar do seu animal. Caso contrário, poderá responder pelo crime de maus tratos", afirma a advogada.

O promotor de Justiça Luiz Alberto Figueiredo, que participou do documentário, acredita que falta ao brasileiro aceitar melhor a presença de animais. Para muitos donos, diz, ter um cãozinho de estimação traz, mais do que alegrias, conforto emocional:
"Na Europa, essa relação é bem diferente. Os bichos de estimação andam nos transportes públicos, acompanham seus donos em várias atividades. É preciso haver uma mudança de paradigma. Um cão que late quando seu dono chega em casa não pode ser considerado um incômodo à vizinhança."
Áreas exclusivas são tendência - Proprietária de uma petshop especializada em animais silvestres, Cláudia Amaral conta que, embora possam incomodar alguns pela aparência, bichos como iguanas e cobras não costumam causar desconforto entre vizinhos. Até porque, como eles não saem para passear, muitas vezes permanecem no "anonimato". Já os pássaros…
"Um de nossos clientes comprou uma arara para o viveiro que mantém em casa. Mas foi obrigado a trocá-la por outras espécies porque os vizinhos não aguentaram a barulheira que a ave fazia. Essa é uma característica comum a outras espécies como maritacas e jandaias, mas medidas simples, como cobrir as gaiolas ao amanhecer e ao entardecer podem criar novos hábitos nesses animais", diz Cláudia.
Na contramão dos condomínios que impedem até mesmo a passagem de animais pelas áreas comuns, as construtoras já investem em empreendimentos com áreas de lazer exclusivas para eles. É o caso do Mondrian Residencial, na Barra, o primeiro da construtora Calçada com um "play dog" equipado com obstáculos para pulos e túneis. Também na Barra, o Royal Blue, condomínio de alto luxo lançado pela Even e a Disa Catisa, incluiu, entre suas opções de lazer, o "Pet Care com Agility", que reúne espaço para banho e tosa, bebedouro, área de lazer e circuito para exercícios.






Confira algumas das principais orientações:


PROIBIÇÃO - Segundo a advogada da ONG, Ana Rita Tavares, convenções de condomínio e regulamentos que proíbem a permanência de animais vão de encontro ao direito de propriedade que é assegurado pela Constituição, nos seus artigos 5 e 170.


AÇÕES JUDICIAIS - Quando o caso vai para os tribunais, recomenda-se que o dono faça uma espécie de dossiê do animal. Ele deverá conter laudo fornecido pelo veterinário, indicando que o animal está vacinado, vermifugado, tem boa saúde e pode circular pelas áreas comuns sem representar risco para os demais; cartão de vacinação; fotografias do animal em convívio social; e laudo de um adestrador.


IR E VIR - Segundo a ONG, o direito de ir e vir do guardião estende-se também ao seu animal. Portanto, este não pode ser proibido de usar o elevador do condomínio. Qualquer decisão contrária caracteriza-se como crime de constrangimento ilegal previsto no artigo 146 do Código Penal Brasileiro; além de constituir crime ambiental, segundo o artigo 32, da lei n 9.605/98 (crime de maus tratos).


AMEAÇAS - No caso de ameaças graves praticadas por vizinhos ou síndicos, o que caracteriza crime de constrangimento ilegal, a orientação é que o proprietário do animal faça um boletim de ocorrência na delegacia mais próxima. É possível ainda entrar com uma ação judicial indenizatória por danos morais.


MAUS TRATOS - Donos que deixam seus cachorros fechados em varandas ou áreas de serviço, sem alimentação, água ou assistência, estão cometendo crime de maus tratos. Em casos extremos, a Justiça pode inclusive determinar a abertura do imóvel para que o animal seja retirado.


ENVENENAMENTO - Também constitui crime ambiental e deve ser registrado na delegacia mais próxima. O proprietário pode entrar com ação de danos morais, além de solicitar o ressarcimento de despesas médicas que tenham sido feitas na tentativa de salvar a vida do anima tentativa de salvar a vida do animal.
 Fonte:Petsrio.com.br

Porque os Cães comem Grama ?



Diz o mito que os cães comem grama por estarem com o estomago ‘enjoado’. Esta indagação não deixa de ser verdadeira. Realmente, quando sentem um mal estar, o instinto canino faz com que eles sintam a necessidade de ingerir grama, pois ela agirá como um irritante para o estomago, o  animal irá vomitar o que pode ter ocasionado o enjôo, como alguma comida ou até mesmo algum tipo de veneno.
Além de proporcionar fibras à dieta do cão, que melhorará a função do intestino e evitará o câncer no mesmo.
Mas o principal ingrediente que contém na grama e é ótimo para a saúde do canino é a clorofila. Ela combate infecções de gengiva, garganta, inflamações de intestino, além de renovar os tecidos e combater as bactérias em feridas.
O grande cuidado a ser tomado é verificar se a grama do quintal ou jardim está infectada por poluição e agrotóxicos, pois inevitavelmente ele irá comer algum dia a tão ‘saborosa grama’.
Fonte:supercachorro.com


Perguntas e Respostas sobre Cães



Por que os cães gostam de por a cabeça para fora da janela do carro?
Alexandre: “O carro não é vedado, portanto o cão é submetido a uma série de cheiros e estímulos em um passeio motorizado. O ato de colocar a cabeça para fora tem basicamente dois motivos: o cachorro é estimulado pelos milhares cheiros que o vento trás diretamente ao focinho e, além disso, a sensação de ‘vento no rosto’ é gostosa para o animal, já que a maioria dos cães sente muito calor”.


Boca aberta é sinal de sede sempre?
Alexandre: “Não, as pessoas se enganam muito. A maioria dos cachorros mantém a boca aberta para amenizar o calor que sentem e nem sempre estão com sede. Uma maneira de saber se o cão está com sede é perceber se ele se mantém muito ofegante. Se você colocar água ao lado do seu amigo e ele desprezar, não se preocupe. Se esse não for um hábito constante, ele apenas está com calor. Caso contrário, leve seu bicho a um veterinário”.


Por que os cães andam em círculos antes de deitar?
Alexandre: “Há algumas hipóteses para responder essa pergunta. Como o tato do cachorro está nas patas, ele circula a região antes de deitar para verificar se a superfície está livre de obstáculos que gerem desconforto. Alguns bichos cavam um pouco a grama para chegar perto da terra úmida e ter um ninho mais fresco para descansar. Além disso, eles procuram ao rodear, sentir a direção do vento, para deitar-se com o focinho virado para ele. Assim, se um intruso ou perigo se aproximar, o cachorro será acordado pelo cheiro em sua direção”.

Por que os cachorros se lambem e lambem uns aos outros?
Alexandre: “A lambida está ligada a um estímulo da pele, como se fosse uma massagem. Nos filhotes, por exemplo, se a mãe não lamber as partes genitais dos filhos para estimular a evacuação, eles acabam morrendo porque não fazem as necessidades. Em geral, a lambida do cão nele mesmo é uma automassagem. Quando o cão não pára de se lamber chegando inclusive a se ferir, trata-se de um comportamento compulsivo por estresse. Daí você deve levar seu bicho ao veterinário”.


Por que os cães enterram objetos?
Alexandre: “Algumas raças tem a característica comum de esconder comida para estocar. Cães caçadores, por exemplo, fazem isso de maneira constante. O ato de cavar também está associado a buscar algo pelo cheiro, por exemplo, procurar um osso enterrado por outro cachorro. Além disso, para eles cavar é muito divertido já que eles descobrem outros cheiros e novos seres como minhocas e formigas. Outros bichos ainda cavam para preparar o lugar para deitar”.


Por que cães perseguem gatos?
Alexandre: “O cão é um animal predador e o gato se comporta como uma presa perfeita já que o comportamento dele estimula o instinto de caça do cachorro. O cão adora esse comportamento do gato, que se arrepia quando o vê e tenta fugir. Entende isso como uma brincadeira e passa a registrar que é assim que deve ser, cachorro deve correr atrás de gato e pronto”.


Por que alguns cães correm atrás do próprio rabo?
Alexandre: “Correr atrás do rabo está ligado a um alívio de ansiedade. Quando o cão está muito ansioso procura algo para se divertir e essa atividade ocupa seu tempo. Portanto, não subestime a inteligência de seu amigo, ele não faz isso porque é bobo. Apenas quando essa ação é muito constante vira compulsivo, daí é necessário procurar um especialista”.


Outras dúvidas como as abaixo, retiramos de um livro que é sucesso no mundo todo: Por que os Cães são Assim, de Tom Davis, editado no Brasil pela Publifolha.








Por que cães adultos mastigam ossos, tapetes e móveis?
Mastigar itens proibidos é uma forma de chamar a atenção do dono. Para o cachorro é melhor se arriscar a receber uma bronca do que permanecer invisível. O fato de roer ossos é um instinto primitivo deles, já que se trata de uma maneira de limpar os dentes e manter as gengivas saudáveis.

Por que os cães insistem em dormir na cama com você?

Que ser não teria amor-próprio e iria preferir o chão gelado e duro a uma cama quente e macia e ainda do seu lado? Eles preferem porque depois que sentem o conforto disso, imaginam que aquele é um local privilegiado e portanto, seguro e repleto de amor, lugar em que de qualquer maneira, conseguem a atenção total do dono.


Por que os cães parecem entender nosso estado de espírito?
Os cães conhecem seus donos e são capazes de ler linguagem corporal e captar sutis inflexões de voz, maneira e conduta de maneira extraordinária. Os cães são muito empáticos, capazes não só de entrar em sintonia com nosso comprimento de onda emocional, mas de nos dar tudo o que precisamos: uma lambida, um carinho ou consolo.


Por que os cães adoram morder chinelos e sapatos?
Cães adoram morder, para eles é um exercício. Geralmente, chinelos e sapatos se encaixam perfeitamente na boca dos cachorros e são atrativos perfeitos visto que possuem cheiro tentador. Além disso, os sapatos são flexíveis e constituem o brinquedo perfeito ou a forma eleita de chamar a atenção do dono, como já dissemos anteriormente.


Por que os cães machos levantam a perna para urinar?
Simplesmente por dois motivos: eles levantam a pata para evitar que a urina escorra para a outra pata e procuram urinar o mais alto possível para marcar o território e anunciar a outros cães que ele esteve ali. Portanto, é verdade, o macho urina mais para demarcar seu espaço a outros, em uma competição entre meninos que é constante.


Por que os cães sobem na perna de visitas?
Esse é o modo que a natureza tem de prepará-los para o ato sexual, em outras palavras, só a prática leva à perfeição, e para os cachorros não é diferente. Algumas fêmeas costumam arquear a perna, quase que tentando determinar sua identidade sexual quando novinhas.
Fonte:
Alexandre Rossi
www.caocidadao.com.br
Tel.: 11 3571 8306

Mais Curiosidades sobre Gatos


Porque se lambem os gatos?
O costume de se lamberem deu aos gatos a fama de animais higiénicos este hábito nasceu como instinto de defesa do animal. O gato normalmente começa o ritual passando a áspera língua nas patas para lavar a cabeça e as orelhas. Depois lambem o restante do corpo. Após as refeições, os antigos gatos se banhavam para retirar o cheiro do alimento para não atrair a atenção de predadores.
O gato também se lambe para aliviar o stress. Daí que gatos muito nervosos se lambam compulsivamente. A minha gata Molly sofre deste problema, em alturas em que ela fica mais nervosa, lambe-se e coça-se excessivamente originando crostas e peladas no corpo, a primeira vez que isto aconteceu achamos que era um problema dérmico mas após uma visita ao veterinário vimos que tudo se resolvia com um calmante.

Porque é que os gatos tapam as fezes?
O acto de esconder as fezes é um recurso muito utilizado pelos felinos, como forma de proteger a própria espécie. Não revelando seu paradeiro a outros animais, eles se protegem de predadores e não espantam suas presas. Também por isso, a maioria dos animais não defeca nas proximidades do ninho ou da caça. O enterrar das fezes também reflecte domínio ou subordinação. Entre felinos, o felino dominante não tapa as suas fezes, deixando-as à vista para marcar território. Na nossa casa os gatos enterram os excrementos mostrando que eles se sentem subordinados em relação a nós. Acham-nos fisicamente mais fortes e sabem que controlamos o seu modo de vida, afinal somos nós que garantimos o seu alimento diário. Quando um gato de casa deixa as fezes por enterrar é sinal que algo está errado. Pode ser uma questão de auto-afirmação, dominância em relação a outro animal lá em casa ou pode ter aversão à areia do caixote.


 Quando é que os gatos ronronam?
Os gatos ronronam quando sentem prazer mas também podem ronronar quando estão em sofrimento ou com medo. O ronronar indica uma disposição social amigável, é um sinal de resposta que pode exprimir satisfação pelo carinho recebido ou necessidade de ajuda ou conforto. Uma das minhas gata ronrona muito quando está no veterinário, isso não significa que ela esteja contente mas expressa a necessidade dela do meu apoio. . O ronronar é um comportamento infantil, os gatinhos ronronam a partir da primeira semana de vida e isso indica à mãe que tudo está bem. Já nos gatos adultos traduz uma certa dependência do contacto entre os donos e os outros gatos. 
O gato deita-se de costas oferecendo a barriga apenas a quem ele considera amigo íntimo. É como se o seu gato dissesse: “ eu mostro-te a minha barriga em demonstração da minha confiança em ti, por adoptar esta postura tão vulnerável na tua presença”. Mas uma coisa é mostrar, outra bem diferente é deixar acariciar! Nem sempre é seguro concluir que um gato nessa posição espera ser acariciado. Muitas vezes a resposta é uma violenta sapatada com as patas traseiras. A região abdominal é tão fortemente protegida que os gatos não apreciam contactos nessa zona. Por isso eles estabelecem um limite que os donos nem sempre entendem: podem ver, mas não devem tocar!
Alguns acham chato quando o nosso gato salta para o nosso colo, tendo as unhas compridas e nos pisa com as unhas e acabamos por mandá-lo para o chão!
O gato fica muito desapontado! Porquê? Na realidade ele julga que nós somos a mãe dele. São esses os movimentos que ele fazia quando mamava na mãe, a fim de beber o leite. Esta reminiscência de comportamento infantil deve-se ao facto que os gatos caseiros continuam a ser cuidados e alimentados por nós humanos, e o gato adulto permanece gatinho em muitos sentidos, encarando-nos como falsas mães. Não faça o gato infeliz! Corte-lhe as unhas e deixe-o pisar o seu colo, ele vai adora-lo por isso!
  O gato arranha a superfície que ele entende que lhe dá oportunidade de eliminar as unhas velhas, renovando as garras. Também o faz para marcar território, colocando aí “marcas de cheiro” imperceptíveis aos nossos narizes. Os felinos possuem glândulas odoríficas na parte inferior das patas. Quanto mais o gato usa essa superfície, mais é atraído a ela, pois possui o seu cheiro. O gato também arranha como forma de exercício, espreguiçando-se.  
Por isso se o seu gato arranha o sofá e móveis, perceba que ele tem necessidade de o fazer, mas habitue a arranhar uma superfície que seja do seu gosto e do dele também.

Porque é que os gatos não gostam de portas?
Já deve ter reparado que quando está em casa e fecha a porta de um quarto, que costuma estar sempre aberta, o seu gato de repente fica extremamente interessado no quarto, põe-se a porta, raspa e insiste em entrar no quarto que antes nem ligava muito. Se o deixarmos entrar ele fica todo contente mas dai a pouco já quer sair. E nós dizemos: “Então quiseste entrar, eu deixei-te e agora já queres sair! Decide-te!” Não entendemos aquele desejo de entrar e sair, acontece que as portas representam um obstáculo à vida normal do gato. O gato, principalmente se for um macho, quer inspeccionar as suas redondezas, recolher informações e renovar as marcas deixadas no seu território: esfregar a cabeça, as orelhas e o corpo pelos móveis e se necessário borrifar com urina para encher o local de essência de gato. Visitas diárias a todos os locais da casa são importantes para deixar o seu gato satisfeito e se tiver um macho pode evitar que ele se lembre de marcar aquele quarto que tem sempre a porta fechada quando ele tiver oportunidade de lá entrar.
Fonte:angelfire.com 

quinta-feira, 21 de abril de 2011

O Projeto Patinhas do Bem



Um Projeto realizado no Rio de Janeiro mostra como o convívio com os animais pode mudar quadros de dificuldades motoras, de relacionamento e de aprendizagem. Batizada de “Patinhas do Bem”, a iniciativa organiza visitas quinzenais de cães a instituições que cuidam de crianças, idosos e pacientes debilitados.
Criado em julho do ano passado, o projeto tem por objetivo, proporcionar uma tarde de alegria e descontração, contribuindo, principalmente, para a recuperação da saúde dessas pessoas.

 

“O tratamento com cães não melhora somente o estado psicológico do doente. Em crianças com doenças crônicas, como o câncer, a melhora pode não ser visível, mas é comprovada pelos médicos no aumento do bem-estar do paciente e na redução do uso de medicamentos. No caso dos idosos, melhora muito a parte de cognição, das lembranças, da memória e as atividades acabam se tornando muito mais prazerosas para eles”, defende Denizard Baldan, idealizador do projeto.



A idéia surgiu após oito anos à frente de eventos com animais. Hoje o projeto conta com um staff de 20 cães de temperamento dócil, em perfeitas condições psicobiológicas, com vacinas e vermifugação em dia, além do apoio de voluntários, veterinários e terapeutas ocupacionais.



Cem por cento filantrópico, o “Patinhas do Bem”, promove neste domingo, dia 11, a partir das 15h, mais uma visita com seus cães terapeutas no Centro de Idosos Bem Viver, em Vila Isabel. Nesse encontro, cerca de 30 idosos terão a oportunidade de interagir com 17 cães do projeto, realizando exercícios fisioterápicos com bolinhas, motricidade com arco e escovação de pêlos.
Para agendar uma visita do Projeto Patinhas do Bem a uma Instituição, basta encaminhar um email para 
  patinhasdobem@gmail.comEste endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ou visitar o blog: http://www.patinhasdobem.blogspot.com
Fonte:cadernor.com.br

Gatos:Filhotes e Alimentação



Os gatos, como os demais felinos, são carnívoros. No ambiente selvagem, devoram a presa inteira, incluindo pele, órgãos internos, ossos e ervas que a presa tenha ingerido, conseguindo assim um perfeito equilíbrio nutricional.
A alimentação correcta do seu gato, desde filhote, irá influenciar a saúde dele para toda a vida.
Os gatos que tem livre acesso a comida podem comer de 10 a 20 pequenas refeições diariamente.
Os gatos não podem comer chocolate, porque contém ácido oxálico que impede a absorção de cálcio. Além disso contém teobromina, um alcalóide tóxico para felinos.
Mantenha sempre a higiene dos comedouros e bebedouros. Use os mais pesados para que não virem com facilidade, coloque folhas de jornal por baixo dos pratos, para evitar que deslizem e também facilitar a tarefa de limpeza. Evite o uso de comedouros e bebedouros plásticos. Alguns gatos apresentam uma reacção alérgica ao plástico, chamada Acne Felina.
Os gatos, como as pessoas, possuem gostos diferentes, é comum que alguns não aceitem alimentos que outros gatos adoram. Procure descobrir qual o alimento que seu gato mais aprecia.
Não alimente o seu gato em excesso. Uma boa alimentação é formada por quantidade suficiente de alimentos, com todos os elementos nutricionais necessários ao bom funcionamento do organismo dos gatos.
Os gatos necessitam de boa quantidade de proteínas e gorduras (carnes, peixe, aves, vegetais, soja). Precisam também de hidratos de carbono, sais minerais e vitaminas. Os gatos domésticos precisam de água fresca sempre disponível, principalmente os que se alimentam de ração seca. 


Ração em lata
Têm a vantagem do sabor e humidade, mas é mais cara do que a seca, e contribui para a formação de tártaro e mau hálito e estraga-se com facilidade quando deixada no prato. Estes devem ser lavados todos os dias.

Ração Seca
Os gatos alimentados com ração seca necessitam de mais água. E evitam-se assim os problemas da ração em lata.

Leite
Pode dar pequenas quantidades de leite ao seu gato, mas atenção porque muitos gatos têm intolerância à lactose.

Ossos
Não há problemas em dá-los ao seu gato, desde que sejam grandes e não soltem lascas, como os de vaca. Nunca dê ossos de galinha ou de porco ao seu gato (pois soltam lascas).

Carne 
A carne não faz mal, mas não deve substituir a ração.

Fígado 
O fígado é muito nutritivo, mas deve ser dado apenas ocasionalmente.  
Suplementos vitamínicos e minerais  
Se o seu gato come ração regularmente, não precisa de suplementos.

Peixe Cru 
Alguns peixes crus podem causar deficiência de Tiamina.
Fonte:gatos-e-gatinhos.portais.ws

Gatos e Manias



Os gatos são animais que cativam, independentemente de os donos os perceberem ou não. Mas existem comportamentos que deixam os donos verdadeiramente intrigados, como a marcação das visitas, lavar as patas depois de comer, ouvir música, entre outros.

Marcar as visitas

Os gatos, dependendo da personalidade, reagem de formar diferentes às visitas. Os mais independentes refugiam-se, os mais sociáveis esfregam-se nas visitas e marcam-nas com as suas glândulas de cheiro.
Este comportamento pode ser incomodativo para quem não gosta de gatos e o gato parece perceber quem não gosta e insistir em esfregar-se nessa pessoa. Ao contrário do que pode parecer, o gato insiste em esfregar-se nas pessoas que tentam limpar a sua marca. Geralmente são as pessoas que não gostam de gatos que correm em limpar os pêlos e a saliva. Para o gato, marcar as visitas com o seu cheiro é reclamar que elas lhe pertencem. Se há visitas que resistem, o gato vai ser particularmente insistente com elas.

Lavar as patas depois de comer

Apesar de não utilizarem as patas para comer, parece que os gatos limpam-nas quando acabam a refeição. Na verdade, os gatos são animais que passam muito tempo a “lavar” o pêlo e apesar de serem animais muito ágeis há partes do corpo às quais não chegam. Por isso, depositam saliva nas patas e usam-nas como panos de limpeza para no focinho, orelhas, nariz, pescoço, zona à volta da boca, etc. Depois de comer, estas zonas ficam sujas de comida e o gato, como animal obcecado pela sua higiene pessoal, trata de imediatamente de se lavar. Apesar de parecer que o gato está a lavar as patas, ele está na realidade a lavar o focinho. 

Espasmos junto à janela

Os gatos parecem ter ataques quando estão à janela. Pequenas contracções dos músculos ou do focinho que surgem apesar de o gato estar bem de saúde. Esta situação acontece sobretudo com gatos que não costumam ir ao exterior. Na verdade, os gatos estão a reagir a algo que está do outro lado do vidro, um pássaro, uma folha a voar, uma pessoa a passar, entre outros. São os instintos de caçador do gato que entram em acção, mas o gato sabe que tem um vidro à frente e por isso acaba por os controlar, na maioria das vezes. Outras, a excitação é tanta que o gato acaba mesmo por avançar contra o vidro.




Mudar repentinamente de acção

Observar um gato é um entretenimento sem fim. Uma das razões é o facto de, quando estão acordados, os gatos não pararem quietos. Correr de um lado para o outro, parar de repente como se nada tivesse acontecido só para voltar a correr novamente, deitarem-se de costas e levantarem-se de um pulo são só alguns exemplos. Este comportamento do gato são brincadeiras que simulam as técnicas de caça. Na verdade, os gatos estão a praticar não vá ser preciso algum dia caçar uma luz na parede, uma sombra no jardim ou o papel dos embrulhos de natal.

Ouvir música

Os gatos reagem à música de forma muito particular. Por vezes miam, outras vezes acalmam-se. Os gatos ouvem melhor do que os humanos, embora não captem os sons mais graves. Os gatos ouvem os sons entre as frequências 30 Hertz e 65 Kilohert, enquanto que os humanos captam os sons entre 20 Hertz e 20 Kilohertz. Os gatos parecem relaxar ao som de violinos, mas estudos indicam que a música Rock pode-lhes perturbar o descanso. Cada gato tem os seus gostos musicais, mas existem CD’s especialmente compostos para eles.

Acordar quando outros se deitam

Os gatos são animais crepusculares, desenhados para ver com pouca luz e para se camuflarem na noite. Apesar de poderem adaptar os seus hábitos aos dos humanos, os gatos são animais mais activos ao nascer e pôr-do-sol. Isto deve-se ao facto de a maior parte dos roedores, a principal fonte de alimento para os gatos, ser também crepuscular ou nocturna.
Fonte:arcadenoe.sapo.pt

Artrite e Artrose em Cães



Diferentes fatores podem causar artrite (inflamação tê­­nue) ou artrose (crônica) em cachorros. Exercícios com movimentos bruscos, quedas, atropelamentos, tendência genética e obesidade devem ser motivo de preo­cupação e atenção dos donos.
Cães de pequeno porte, como poodle, maltês, pinscher e yorkshire são mais frágeis e têm predisposição ao problema por terem a musculatura e os ossos mais delicados. A maioria vive dentro de casa, subindo e descendo escadas e móveis, sendo que o chão normalmente é liso. Esse tipo de ambiente facilita a queda, segundo Carlos Leandro Henemann, médico veterinário e cirurgião ortopedista da Alles Blau Pet Care. “O cão geralmente escorrega, força a articulação e corre o risco de uma queda brusca, propiciando o aparecimento de uma lesão.”


Raças de grande porte, como la­­brador e pastor alemão também são geneticamente propensos, principalmente se tiverem hábitos sedentários, pois tendem a ser pesados, o que força as articulações. Henemann indica que os cachorros com tendência ao problema devem fazer uma avaliação anual para detectar uma possível inflamação, o que torna o tratamento mais eficaz.
Mas não é só a raça que determina o surgimento da doença. Obesidade e fraturas não tratadas corretamente podem gerar uma artrose a longo prazo. O tratamento precisa ser feito com um médico especializado. Além da cirurgia, às vezes é necessário fisioterapia e acupuntura. “Traumas leves podem ser tratados com anti-inflamatórios e analgésicos, mas sempre com a orientação de um médico”, diz Henemann. Casos em gatos são bem incomuns. “Quando acontecem, geralmente estão associados a traumas de alto impacto, como atropelamentos ou quedas”, conta. 


Fique atento
Saiba como identificar uma lesão em seu pet e os cuidados que devem ser tomados
Sinais clínicos

Dificuldade em urinar, defecar, levantar ou se abaixar.
Relutância em fazer exercícios ou em subir e descer obstáculos.
Observe atentamente se o cão está mancando, pois eles costumam disfarçar muito bem.
Se o cão demonstrar que não consegue apoiar uma das patas ou mancar visivelmente, a inflamação pode ser grave.
Quando sente dor, o animal tende a poupar o membro para não fazer força. Também pode mudar de comportamento, ficando mais quieto.

Cuidados

Mantenha-o em um peso adequado para o seu tamanho.
Quando for brincar ou exercitar seu pet, prefira superfícies que não sejam lisas, de preferência a grama.
Procure ensinar o cão a não subir e descer dos móveis (como pular do sofá bruscamente quando a campainha toca).
Faça acompanhamentos médicos regulares caso a raça tenha predisposição ao problema.
Fonte: Carlos Leandro Henemann, médico veterinário e cirurgião ortopedista.
Fonte:gazetadopovo.com.br

Gatos Estressados



Gatos são conhecidos por sua personalidade dramática e por conta disto, sinais de doenças como vomitar pelos ou não usar a caixinha de areia podem não ser levados muito a sério por seus donos. Mas esta atitude pode ser arriscada. Estudo da Universidade de Ohio mostrou que até mesmo os gatos mais saudáveis sofrem quando têm sua rotina alterada. Isto quer dizer que assim como humanos e outros mamíferos, os felinos podem adoecer por causa do estresse.
O estudo publicado no periódico científico da Associação Americana de Veterinária Médica acompanhou por 77 semanas 12 gatos saudáveis e 20 gatos com cistite crônica, incluindo aqueles em risco de serem sacrificados por conta da doença. Gatos com cistite sentem dor na bexiga e por conta disso, muitas vezes urinam em locais inadequados. Judi Stella, uma doutoranda em medicina veterinária preventiva, ficou responsável pelo cuidado da colônia de gatos. Judi passou os meses seguintes criando um padrão de horários de alimentação, limpeza da jaula e caixa de areia e brincadeiras.
  Depois deste período, Judi foi substituída por outros tratadores, que mudavam constantemente o horário de alimentação, padrão de limpeza e brincadeiras por mais 77 semanas e os animais sentiram a diferença, vomitando, comendo menos e urinando e defecando fora da caixa de areia.





Os pesquisadores identificaram que a quebra na rotina afetou de maneira quase igual gatos saudáveis e doentes. Em gatos sadios, os sintomas de estresse foram responsáveis por 88% dos problemas de saúde no período, e nos gatos com cistite, a porcentagem foi de 78%. “Também aumentaram o medo, nervosismo e agressividade defensiva nos gatos estudados”, disse ao iG Tony Buffington, autor do estudo.
A veterinária Luciana Deschamps, da clínica Senhor Gato, em São Paulo, também defende que os animais precisam de uma rotina. Ela conta o caso de uma gata que quase morreu após seu dono falecer. “Qualquer gato que seja submetido a uma alteração de rotina pode adoecer e morrer”, disse. A gata, depois de ser abrigada na clínica, foi morar na casa de Luciana. “Ela não queria comer, estava deprimida, vi que não tinha jeito e trouxe para casa. Gato precisa de aconchego, sentir o cheiro da comida sendo preparada na casa, dos horários da casa”, disse.


A veterinária afirma que gatos que são deixados na clínica enquanto seus donos viajam, ou não os querem mais, começam a apresentar sintomas após um mês. “Depois disso, no segundo mês, a resistência vai lá para baixo e eles passam a apresentar problemas ainda mais sérios como hiporexia [diminuição do apetite] e quedas de pelo”, disse.
O mesmo acontece com um gato que não para em nenhum lugar. “Gatos que mudam de casa a todo o tempo, que não têm rotinas estabelecidas, também apresentam os mesmo problemas”, disse Tony Buffington.
Fonte:gatospardos.wordpress.com

domingo, 17 de abril de 2011

Cães e Passeios de Carro


Passear de carro com o seu  cachorro é, sem dúvida, muito gostoso! A maioria dos cães adora ficar olhando para fora da janela, e em muitas vezes eles adoram ficar com a cabeça para fora da janela sentindo o vento em seu focinho. Também é difícil negar que tais cenas são deliciosas.

Segurança

Tudo isso é muito bonito, mas este hábito coloca a segurança de nossos peludos em grave risco! Sejam Pinschers ou Mastins, cães que ficam soltos dentro do carro durante o passeio correm grande risco de se machucar no caso de uma freada mais forte, ou mesmo no caso de uma colisão.
É lógico, que quanto menor for o cão, maior será o risco que ele corre, mas um cão de raça grande corre tanto risco como nós, e é exatamente por isso que você usa o cinto.
Cães de raças pequenas ou minis correm um perigo é ainda maior: qualquer brecada pode fazer com que o cão seja arremessado contra o painel do carro, podendo machucá-lo muito.


 
O que diz a lei:


O Novo Código de Trânsito trata do transporte de animais na parte interna e na parte externa do veículo:

Art. 252. Dirigir o veículo:
II - transportando pessoas, animais ou volume à sua esquerda ou entre os braços e pernas;
Infração - média;
Penalidade - multa.

Art. 235. Conduzir pessoas, animais ou carga nas partes externas do veículo, salvo nos casos devidamente autorizados:
Infração - grave;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - retenção do veículo para transbordo.


Esse é um daqueles casos que nem deveria precisar de proibição. Uma simples questão de bom senso deveria ser suficiente para que as pessoas não andassem com seus cães soltos na parte da frente do carro! Cães devem ficar no carro no banco de trás e sempre em segurança seja usando um cinto de segurança próprio para cães ou dentro de caixas de contenção (ou caixa de transporte). E tais caixas devem ficar em locais seguros, ou ainda presas pelo cinto de segurança para que fiquem estáveis.

 Cães com medo de andar de carro

O paraíso para uns é o inferno para outros! Como nada nesta vida existe sem exceção, não faltam cães que dão muito trabalho a seus donos na hora de passear de carro. Aqui tem um pouco de tudo: os que vomitam, ou fazem xixi e/ou cocô no banco do carro; os que ficam travados de medo; os que choram ou latem sem parar ; os que nem conseguem entrar no carro; enfim muitos cães têm verdadeiro pânico de carro.  

  Onde este medo começa:

Normalmente o filhote entra na vida da gente numa viagem de carro. Isso ocorre no momento me que vamos pegar o filhote na casa do criador, e o levamos para a casa. Esta viagem não é fácil: o filhote ainda é muito imaturo; não conhece a sensação de chacoalhar dentro do carro; e, além disso, está acompanhado por humanos que ele nunca viu, o que gera uma grande insegurança. Por tudo isso, não é incomum que em seu primeiro passeio de carro o filhote vomite em cima do banco. Isso não quer dizer que ele vá vomitar sempre. Esta primeira reação pode simplesmente ser fruto do medo, e aqui é que está o grande diferencial: se trabalhamos o cão para que ele perca o medo, ele certamente passará a andar muito bem dentro do carro; em caso contrário este medo pode se transformar em pânico unicamente pela falta de habilidade. 


O que fazer:

O que é necessário fazer aqui é fazer outras tentativas para que o filhote perca o medo do carro.

Alguns cuidados são fundamentais para se evitar problemas, e para que esta nova tentativa tenha o efeito esperado. Se seu filhote tiver pavor de carro, vá devagar: comece colocando o filhote no carro parado. Só fique lá brincando com o ele dentro do carro, e assim que você perceber que o filhote está à vontade, esta será a hora de parar o treinamento. Tire o filhote do carro e só volte a colocá-lo lá no dia seguinte.

  • Coloque-o então na caixa de transporte; prenda-a no cinto de segurança, e ligue o motor do carro, e faça um passeio curto. Normalmente o fato de ele estar dentro da caixa de transporte fará com que ele não fique com tanto medo. Coloque a caixa no chão do carro, pois isso fará com que ele não perceba exatamente o que está acontecendo, e fará com que ele reaja bem ao passeio.
  • Se a caixa de transporte for muito grande para ser colocada no chão você pode fixá-la entre os bancos traseiros e dianteiros, ou ainda prendê-la com o cinto de segurança.
  • Cuide para que o filhote não tenha comido nas últimas 3 horas antes do passeio para diminuir o risco de enjôos e vômitos. Evite também dar qualquer tipo de comida ou petisco dentro do carro.
  • Converse (mesmo) com o filhote usando uma voz bastante suave para que ele se sinta bem. Elogie-o bastante pelo comportamento “valente”. Isso dará confiança a ele, além de mostrar a ele como você quer que ele se comporte dentro do carro.  
  • Não são raros os cães que viram verdadeiras feras dentro de um carro. Alguns latem, rosnam e mostram os dentes para todas as pessoas que vêem, seja nas calçadas, ou dentro de outros carros; outros agem da mesma forma para qualquer pessoa que se aproxime do carro. O grande problema é a maioria dos donos de cães vêem tal comportamento como típico de um cão zelando pela segurança de seu dono. MAS NÃO É!!! Este cão – normalmente anda solto no carro – e age agressivamente a uma situação que lhe causa muito medo, daí a reação exagerada.
    Aqui não fugimos da mesma regra que se refere aos cães de guarda: bom não aquele cão que ataca às cegas, e sim o cão que sabe reconhecer uma real situação de perigo. Os cães que se comportam desta forma na rua nada mais são do que cães descontrolados, e que não sabem diferenciar um assaltando de uma criança vendendo chicletes. Qualquer pessoa que se aproxima do carro representa um perigo potencial imenso – na visão deste cão - e então ele ataca.
    Este tipo de comportamento deve ser severamente desencorajado desde cedo. Lembre-se sempre você deve ser o líder de sua matilha, e não seu cachorro que, sendo um filhote medroso, não tem a menor condição de fazer uma avaliação correta do que de fato representa um perigo, ou não. E tal cão só aprenderá a fazer tal diferenciação se tiver um líder firme e calmo.
    Ao menor rosnado este cão deve ser repreendido, e assim que o rosnado acabar ele deve ser elogiado pela obediência. Mais uma vez temos o líder encorajando o cão a obedecer e confiar nele. 
    À primeira vista um cão que mostra seu poder de ataque a qualquer um que se aproxime do carro pode parecer muito reconfortante, principalmente para quem mora em cidades muito perigosas. Mas, se você permitir que o cão decida pode rosnar para quem ele bem entender você estará abrindo mão de ter qualquer controle sobre ele dentro do carro. NÃO SE ILUDA!!!! Se ele não for repreendido e educado a se comportar dentro de um carro, você jamais terá controle sobre ele.



    Dicas:

  • Comece com passeios curtos, para que seu cão não se canse.

Boa sorte!
Maíce Costa Carvalho, adestradora
maice@dogtimes.com.br
 

Cocker Spaniel,o companheiro ideal


Tudo indica que a origem da raça encontra suas raízes na Espanha, onde acredita-se que os Spaniels, cães hábeis em caçar aves, tenham surgido. Parte desses tornou-se o Cocker Spaniel Inglês, a partir de uma divisão feita na Inglaterra. A denominação "Cocker" foi usada pela primeira vez em 1859, numa exposição em Birmingham, e o reconhecimento oficial da raça veio 33 anos mais tarde, em 1892.
O porte médio, a expressão terna e o comportamento versátil fazem dele um cão de sucesso. São poucos os cães com a popularidade do Cocker Spaniel Inglês. Mesmo entre as pessoas que menos conhecem cachorros, ele é lembrado. É daqueles que conquistaram um lugar na mente coletiva. Nos países mais conhecidos da Europa, o Cocker desponta lá em cima, como uma das raças mais registradas. Em Portugal, há cinco anos, reina absoluto como o número um. Na Espanha está nada menos do que em segunda posição.
Entre os alemães, ocupa a quinta. Na Inglaterra, sua terra natal, se mantém há muito entre o sexto e o sétimo lugar. Na França, figura em oitavo. Aqui no Brasil, não é diferente. Há mais de uma década, o Cocker tem um posto de destaque entre os cinco cães mais registrados.

Cocker Americano
 No ano passado, brilhou em terceiro, com quase sete mil registros. Entre os raros países onde não representa uma preferência nacional, estão os Estados Unidos. Compreensível. Eles desenvolveram uma versão própria da raça, o Cocker Americano, feita a partir do Inglês. Afinal, o que o Cocker Spaniel Inglês tem para ser tão querido e famosos, mundo afora? Para começar, um tamanho que reúne qualidades tanto dos cães de porte grande como dos de pequeno. Pode viver facilmente dentro ou fora de casa. Em lugares grandes ou diminutos, ainda que nestes precise sair para passear. É mais resistente a quedas e pancadas que cães pequenos e mais fácil de transportar que os grandes. Quem procura as vantagens do tamanho médio, encontra no Cocker uma opção. Outro fator decisivo é a sua aparência que inspira ternura de imediato. É uma tarefa complicada resistir à meiguice dele. 

Cocker Americano
 Se for filhote então, beira o impossível. O olhar terno, emoldurado pelas longas orelhas, e a cauda que costuma abanar incessantemente são suficientes para amolecer o mais duro dos corações!
É aí que entra o maior aliado do tamanho providencial e da irresistível feição do Cocker, amenizando possíveis enganos da compra impulsiva: o comportamento superadaptável a qualquer circunstância e estilo de vida. Qual a preferência? Um cão ativo, cheio de energia para mil e uma atividades ou um companheiro tranqüilo, daqueles que apenas nos assistem mergulhados na mais absoluta calma? Tanto faz. O Cocker é o tipo dois em um. O que se quiser dele, se terá. 
A raça também não se enquadra entre aquelas famosas por latirem muito.
O Cocker típico tem altura igual ao comprimento do corpo, medido da cernelha (onde o dorso encontra a base do pescoço) à raiz da cauda. Outro defeito é a falta de arqueamento das costelas, que resulta em peitos estreitos, enquanto que o característico na raça é serem largos. Aparecem também alguns com cabeças largas demais, o que não é desejado. A maior preocupação dos criadores, no entanto, é quanto ao cruzamento entre as cores. O Cocker está entre os cães com maior número de colorações. Ultrapassa quinze. 


  É dividido em duas variedades, em função da cor: exemplares sólidos e particoloridos. Os chamados sólidos são aqueles inteiramente de uma cor ou que no máximo apresentam uma segunda, sob forma de marcas em tom canela (tan) acima dos olhos, nas laterais do focinho, face interna das orelhas, no peito, face internas da coxas, patas e embaixo da cauda. A cor branca só é aceita se for uma pequena mancha no peito. Já os particoloridos podem apresentar de duas a três cores, sendo que uma delas é sempre a branca. A questão fundamental é que essas duas variedades não devem acasalar entre si.O cruzamento entre as duas variedades foi muito usado no passado, mas que atualmente a raça já chegou ao seu ponto máximo de definição das cores. Misturá-las é retroceder. É quase certo que aparecerão cães com distribuição confusa de marcações.
Também deve-se evitar cruzar, por mais de três gerações seguidas, exemplares que portem fatores recessivos, como o dourado, laranja-e-branco e laranja-ruão (pintinhas em áreas brancas). Além de ocasionar cores com tonalidades inconstantes, pode acarretar físicos menos robustos e desvios comportamentais.


 Todas as raças exigem alguns cuidados específicos em relação à higiene e saúde. No Cocker, as orelhas compridas abafam os ouvidos, que acumulam mais cera, umidade e sujeira. Isso o torna propenso à otite. Para evitar, a veterinária Cynthia Peixoto,consultora de Cães & Cia, recomenda limpar os ouvidos semanalmente com algodão embebido em óleo de amêndoa ou Johnson's. Depois, retira-se o excesso de óleo, com algodão seco. Cynthia comenta também que as orelhas longas, por encostarem mais facilmente no chão e por balançarem muito, levam sujeira aos olhos. Como parte da mucosa deles fica naturalmente exposta, há uma tendência à conjuntivite. Daí, a necessidade de limpá-los a cada dois dias com água boricada. 


 A raça é sujeita a entrópio (pálpebra virada para dentro) ou ectrópio (virada para fora). Em decorrência, os olhos infeccionam. Corrige-se cirurgicamente. Como o Cocker tem muito pêlo entre os dedos e entre as almofadas plantares, retém mais sujeira e umidade. Resultado: frieiras nas patas. Há duas formas de prevenir. Uma é limpando bem entre os dedos e secando quando estiverem molhados. A outra, é mantendo o pêlo da região sempre curto. A raça também exige cuidados com a alimentação. É extremamente gulosa. Se não for controlada, fica obesa. Consequentemente, terá problemas no funcionamento dos órgãos vitais. Não oferecer petiscos fora de hora e nem exagerar nas doses de refeições são as regras milagrosas para mantê-la em forma. A doença hereditária mais comum na raça é a catarata juvenil.
Aparece quando o cão ainda é jovem. Há também a atrofia progressiva da retina, que se manifesta por volta dos cinco a seis anos. Ambas causam perda gradativa da visão e cegueira. Podem ser detectadas por exame. Existe também a nefropatia renal, uma atrofia dos rins, que surge entre os seis meses e os dois anos de idade. É fatal.


 PADRÃO OFICIAL 

CBKC no 075 de 30/4/1994 FCI nº 75c de 24/6/1989. Classificação FCI: Grupo 8 : Cães D'água, Levantadores e Retrievers Seção B4: Levantadores Britânicos. País de Origem: Grã-Bretanha. Nome no país de origem: Cocker Spaniel. Utilização: Levantador de caça. Prova de trabalho: para o campeonato, independente. 

APARÊNCIA GERAL: alegre, robusto, própria para caça, bem balanceado e compacto, medindo, da cernelha ao chão, aproximadamente, o mesmo que o da cernelha à inserção da cauda.
CARACTERÍSTICAS: de natureza alegre, a cauda com movimento incessante e atividade típica cheia de energia, principalmente quando segue o rastro, sem medo de penetrar em esconderijos densos.
TEMPERAMENTO: meigo, afetuoso; cheio de vida e exuberante.
CABEÇA e CRÂNIO: focinho bem quadrado, com stop bem marcado, situado à meia distância entre a ponta do nariz e o occipital. Crânio bem desenvolvido, nitidamente cinzelado, nem muito afilado nem muito grosseiro. Os ossos da face não devem ser proeminentes. Nariz suficientemente largo para favorecer a capacidade do faro. Olhos: cheios, inseridos na superfície, marrom escuros ou marrons, jamais claros; porém, no caso de cães de cor fígado, fígado ruão e fígado e branco, os olhos são de cor avelã escura, em harmonia com a pelagem; com expressão de inteligência e meiguice, porém alerta, esperto e alegre; pálpebras bem ajustados. Orelhas: lobulares, de inserção baixa, ao nível dos olhos. Couro refinado, bem revestidas com pêlos longos, lisos e sedosos. Seu comprimento alcança a ponta do nariz, quando, para medir, estende-se o couro para a frente. Boca: mandíbula forte, com uma mordedura em tesoura, perfeita; regular e completa, isto é, os incisivos superiores sobrepassam ligeiramente os inferiores e são inseridos em ângulo reto com os maxilares. 
PESCOÇO: de comprimento médio, musculoso. Inserido elegantemente em ombros bem inclinados. Garganta sem barbelas. Tronco: forte e compacto. Antepeito bem desenvolvido de largura moderada e peito profundo. Costelas bem arqueadas. Lombo curto e largo. Linha superior firme e reta, suavemente descendente do final do lombo à raiz da cauda.
ANTERIORES: ombros bem inclinados e refinado. Membros com boa ossatura, retos, suficientemente curtos para concentrar força, sem chegar ao ponto de interferir no tremendo esforço esperado deste magnífico e pequeno cão de caça.
POSTERIORES: largos, bem arredondados e muito musculosos, com boa ossatura. Joelhos bem angulados. Jarretes curtos, dando maior propulsão.
PATAS: como os do gato, firmes, com almofadas grossas.
CAUDA:inseridas ligeiramente abaixo da linha do dorso. Deve ser alegre em movimento e portada horizontalmente, nunca para cima. Normalmente amputada com comprimento moderado, adequado para não interferir na sua ação incessante e alegre quando em trabalho.
MOVIMENTAÇÃO:andadura fluente, com grande propulsão e boa cobertura de solo.
PELAGEM: pêlo liso, de textura sedosa, não muito abundante, jamais duro, ondulado ou crespo. Bem franjado nos anteriores, corpo e cima dos jarretes.
CORES:várias. Nas cores sólidas, só é permitido a cor branca no peito.
TAMANHO: altura aproximada para machos de 39 a 41cm e para fêmeas de 38 a 39 cm.
Peso aproximado: de 13 a 15 quilos.
FALTAS: qualquer desvio dos termos deste padrão deve ser considerado como falta, e penalizado na exata proporção de sua gravidade.
NOTA: os machos devem apresentar os dois testículos, visivelmente normais, bem acomodados na bolsa escrotal.
 Fonte:portalsaofrancisco.com.br
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