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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

O perigo das Comidas de Fim de Ano





Com as festas de final de ano, os animais estão propensos a muitos acidentes e o principal deles está ligado aos exageros alimentares. Nesta época, em função da convivência íntima dentro do mesmo ambiente familiar, os animais acabam sofrendo com problemas de intoxicação alimentar e de doenças que podem afetar rins, estômago e pâncreas.

 “Os animais recebem os mesmos alimentos que muitas vezes são comuns para o tutor, mas, para os animais, trazem problemas sérios”, afirma Raquel Sillas, médica veterinária especialista em nutrição de cães e gatos, do Hospital Veterinário Batel.






Os alimentos mais tóxicos para cães e gatos são os com alto teor de gordura (queijos e carnes gordurosas), o chocolate, além de condimentos temperados com especiarias (alho e cebola) e bebidas alcoólicas. “Sempre salientamos que o melhor alimento para o animal é a ração. 

Quando ele ingere algum alimento, principalmente os que são servidos nas ceias, isso causa um descontrole no organismo que pode acarretar em uma série de problemas. Por isso é comum o aumento no número de atendimentos veterinários após o Natal e o Ano Novo”, avalia.

Segundo a médica o ideal é evitar que o animal faça a ingestão de determinados tipos de alimento humano. “Às vezes, as pessoas acham que apenas uma migalha não vai fazer mal e acabam oferecendo um pedacinho de carne ou um pouco de sobremesa.







O problema é que o animal nunca está saciado e a tendência é ficar pedindo alimento para todos que estão na festa. O recomentado é que o tutor oriente as visitas para que não ofereçam alimentos ao animal”, relata.

A veterinária esclarece que os sintomas mais comuns no caso de uma intoxicação alimentar são vômitos, diarreia, falta de apetite e apatia. “Se o tutor notar qualquer mudança no comportamento do animal, o ideal é levá-lo ao veterinário o mais rápido possível, pois, em alguns casos, o quadro clínico pode se agravar e levar à morte”, alerta.

O Tratamento dependerá dos sintomas e do tipo de problema. Além disso, o estado clínico do animal pode fazer diferença como a idade ou, ainda, se ele registrar algum histórico de doenças relacionadas ao sistema digestivo. 

“Para que o tratamento seja eficaz, o tutor deve seguir as indicações médicas e não fazer a medicação por conta própria, deixar o animal sempre hidratado e não forçar a alimentação se ele se recusar a comer”, recomenda Raquel.
Fonte: ParanaShop/anda.jor.br

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