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quinta-feira, 29 de maio de 2014

Sand Cat,o gato-do-deserto



 Como o nome indica, esses felinos são encontrados em áreas desérticas africanas: Saara, Marrocos, Egito, Sudão e Mauritânia. A pelagem espessa cor de creme ou amarelo bem pálido, com listras cor de ferrugem e as pontas das orelhas negras são a camuflagem perfeita para o ambiente árido e com pouquíssima vegetação onde vivem.
 


As orelhas são comparativamente grandes e, além da função óbvia de ouvir os mínimos movimentos das presas, também ajudam a regular a temperatura interna, pois perdem calor facilmente, refrescando o animal.
Uma característica única são as patas completamente cobertas por pelos (as "almofadinhas", ou "amendoins", não são visíveis), protegendo contra a areia escaldante durante o dia e as temperaturas baixas durante a noite, fazendo com que o gato-do-deserto seja completamente silencioso quando caça.




Os gatos-do-deserto não são adaptados a subir em árvores e obviamente são péssimos nadadores, mas são excelente cavadores, passando a maior parte do dia em buracos nas dunas de areia, saindo para caçar pela manhã ou no fim da tarde, quando as temperaturas são mais amenas. As presas mais comuns são roedores (gerbilos, ratos, lebres), pássaros, insetos e ocasionalmente pequenas cobras.
Como a maioria dos felinos, são caçadores solitários e chegam a andar até 5km todos os dias em busca de comida, mas não são territoriais - vários indivíduos podem morar no mesmo refúgio ou caçar no mesmo território, mas normalmente tem um sistema de "turnos", para evitar competição direta pela mesma presa.

Assim como os gatos domésticos, os gatos-do-deserto miam, ronronam e assopram, mas têm um chamado especial usado durante a época de reprodução, que mais parece um latido! A gestação dura entre 60 a 69 dias e nascem até 5 filhotes, que se tornam independente da mãe ao 3 ou 4 meses.



Em cativeiro esses felinos vivem até 13 anos.  
Os gatos selvagens de pequeno porte são complicados para serem estudados no habitat natural, pelo próprio tamanho do gato e por causa das patas cobertas de pelo que praticamente não deixam rastros.

 Apesar de serem caçados por esporte, para serem vendidos como animais de estimação ou como alimento para outros animais, a grande maioria das sub-espécies de gato-do-deserto não estão ameaçadas de extinção. A única sub-espécie classificada como EN (em perigo) e provavelmente já extinta na natureza, é o gato-do-deserto paquistanês (Felis margarita scheffeli).

Fonte: tudogato.com

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