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quarta-feira, 6 de agosto de 2014

A Baleia Franca



Reino: Animal Filo: Cordata Ordem: Cetácea Subordem: Mysticeti Família: Balaenidae Gênero: Balaena Espécie: Eubalaena australis Peso: até 70 toneladas Comprimento: até 17 metros Expectativa de vida: desconhecida Status de conservação da espécie: ameaçada de extinção

A baleia-franca pertence à família Balaenidae, e é a mais antiga entre as grandes baleias atuais. Acredita-se que este mamífero aquático já exista, na forma aproximada da atual, há cerca de 2 a 2,5 milhões de anos.

De corpo negro e arredondado, as baleias-francas impressionam pelo seu tamanho: as fêmeas podem medir mais de 17m de comprimento e pesar mais de 60 toneladas. Já os machos crescem um pouco menos e raramente superaram as 45 toneladas de peso.


Mesmo ‘gigantes’, esses animais foram, por mais de 200 anos, presas fáceis de caçadores no Brasil, que utilizavam a gordura encontrada no seu corpo para produzir um óleo destinado à iluminação, lubrificação e fabricação de argamassa. Hoje, a baleia-franca é um dos animais mais ameaçados de extinção do planeta.

As baleias-francas estão dividas em duas espécies: a Eubalaena australis, encontrada no Hemisfério Norte; e a Eubalena australis, registrada no Hemisfério Sul. No Brasil, os exemplares costumam ‘frequentar’ a região Sul e, esporadicamente, a Sudeste

No final do verão, as baleias-francas deixam as áreas mais frias e buscam regiões costeiras (quentes) para reproduzir, dar à luz e amamentar os filhotes. O ‘namoro’ entre machos e fêmeas da espécie acontece de forma curiosa. Diversos machos cortejam a mesma fêmea, que tenta evitar o acasalamento se posicionando na superfície, com a barriga voltada para cima.



A fêmea tem o seu primeiro filhote entre os 8 e 9 anos de idade e a gestação dura em torno de 12 meses. Geralmente, os filhotes nascem entre os meses de julho e dezembro, já com 5m de comprimento e cerca de 4 a 5 toneladas de peso. Quando os filhotes completam um ano de vida, e já estão funcionalmente independentes, as fêmeas tomam a iniciativa de se afastar e deixam que os “pequenos” trilhem seu próprio caminho.


Para se alimentar, as baleias-francas nadam lentamente com a boca aberta, filtrando o alimento na superfície, principalmente pequenos copepodos e o krill, que é um crustáceo semelhante ao camarão. Na boca, nada de dentes, mas 250 pares de cerdas de barbatanas, que ajudam a “filtrar” o alimento. Outra característica curiosa do animal é a presença de calosidades ou “verrugas” no alto e nas laterais da cabeça.

Ainda não se sabe ao certo até quantos anos pode viver uma baleia-franca. No entanto, esquimós do Alaska capturaram um exemplar, em 1933, no qual foram achadas pontas de arpões primitivos. Estima-se que a baleia teria mais de 73 anos e, possivelmente, 80 anos de idade.

 O Projeto Baleia Franca

é dedicado à pesquisa e à conservação das baleias-francas, que é a segunda espécie de baleia mais ameaçada de extinção do mundo. Atualmente é mantido pela Santos Brasil, empresa que administra o Tecon Imbituba, no Porto de Imbituba e pela IWC/Brasil. Sua sede localiza-se na Praia de Itapirubá, no município catarinense de Imbituba.




No ano de 1981 o vice-almirante Ibsen de Gusmão Câmara, que era um dos líderes contra a caça de baleias no Brasil resolveu iniciar pesquisas próprias acerca de relatos de pescadores e visitantes da costa de Santa Catarina que atestavam o aparecimento esporádico de baleias pretas. Juntando pouquíssimos recursos estrangeiros realizou uma busca pelo litoral sul brasileiro e entrevistas com a população local.

Em 1981 muitas entrevistas indicavam a presença regular recente de "baleias Francas" com filhotes. Com a continuidade das buscas, em agosto de 1982 a avistagem de uma fêmea adulta e seu filhote na praia de Ubatuba, Ilha de São Francisco do Sul, SC, e de várias outras observações posteriores de pares de mãe e filhote no mesmo ano vieram a confirmar o status do litoral catarinense como área ativa de reprodução das baleias Francas no Brasil.

Uma análise das avistagens registradas por mais de vinte anos de atividades contínuas demonstra a existência de uma área de concentração nitidamente marcada, situada entre a Ilha de Santa Catarina e o Cabo de Santa Marta, na costa catarinense, em que os censos aéreos realizados corroboraram as avistagens de terra em determinar tal faixa de maior concentração sazonal dos animais. Ao longo dos anos seguintes, a partir de 1982, continuaram as atividades do já então denominado Projeto Baleia Franca, cujo objetivo fundamental, até hoje inalterado, é garantir a sobrevivência e a recuperação populacional da baleia franca em águas brasileiras.
Fonte:http://mamiferosaquaticos.org.br /wikipedia

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