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sábado, 4 de outubro de 2014

A Síndrome de Cushing



Uma das maiores felicidades para quem tem um bichinho de estimação é vê-lo comendo bem, naturalmente.
Porém, o aumento no apetite e na ingestão de água podem ser os primeiros indícios de uma doença que poucos ainda conhecem: A Síndrome de Cushing.

Segundo a médica veterinária Cinthia Nacamura, o problema pode ter três causas, entre elas uma alteração em uma glândula do cérebro, chamada hipófise, ou na adrenal, que fica acima dos rins.


 O outro motivo está relacionado à administração indiscriminada de medicamentos à base de corticoide. “Essa forma é muito comum em cães que apresentam algum problema de pele, e o proprietário administra, por conta própria, aquela pomadinha que faz o animal parar de se coçar”, explica Cinthia.

Em uma etapa mais avançada da síndrome, o animal começa a perder parte dos pelos, apresenta inchaço abdominal por conta do acúmulo de gordura, afinamento da pele e perda de musculatura. 

“Com o avançar da doença, o cão ou o gato fica apático e corre o risco de desenvolver diabetes e hipertensão, o que pode acarretar problemas renais, cardíacos e oftálmicos, além de deixar o organismo suscetível a qualquer tipo de infecção”, conclui a médica veterinária.



O Tratamento

Caso a Síndrome de Cushing tenha sido adquirida por meio medicamentoso, basta diminuir progressivamente a quantidade de corticoide administrado, e o animal também terá os seus sinais clínicos diminuídos até desaparecerem.

Quando a causa da doença é natural, a forma de tratar muda. “Nos casos em que há uma alteração na adrenal, é possível pensar em uma cirurgia para cura do animal, quando o tumor for operável - por exemplo, quando o tumor ainda não invadiu a veia cava. No entanto, essa é uma cirurgia difícil e há poucos profissionais no país que a realizam.
Nos casos em que há uma alteração na hipófise, a cirurgia não é uma opção que está disponível no Brasil”, afirma Cinthia.

Diante dessas dificuldades, há uma opção de tratamento com um medicamento veterinário chamado Vetoryl.

Ele controla os sinais clínicos do animal, permitindo uma alta qualidade de vida. De acordo com a médica veterinária Flávia Tavares, “o Vetoryl foi o primeiro fármaco veterinário registrado na Europa para o tratamento da Síndrome de Cushing. Atualmente, já chegou ao Brasil. Ele é considerado um dos medicamentos mais eficazes e seguros no tratamento da doença e deve ser administrado diariamente”.

O tratamento dura cerca de seis meses, porém, o animal precisará de acompanhamento veterinário por toda a sua vida, fazendo testes de monitoração da doença a cada três meses.
Com todos esses cuidados, ele poderá seguir uma vida normal, com muita disposição.

Fonte: euamoanimais.com.br

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