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sexta-feira, 1 de abril de 2011

A AIDS Felina(FIV)



O vírus da imunodeficiência felina (FIV) pertence ao gênero do lentivirus, da família do retrovirus, o mesmo da aids humana. Por este motivo o problema é conhecido como aids felina. A doença é grave e normalmente detectada em estágio avançado. Os únicos atingidos são os felinos, não havendo transmissão para o homem ou animais de outras espécies.
A transmissão acontece pela saliva do gato e de mãe para filhote, durante a gestação ou na amamentação. A veterinária Flávia Lourenço conta que é comum os animais se infectarem em brigas, por conta de arranhões e mordidas. Os gatos também podem adquirir a doença no contato com potes de comida e água, já que o vírus está presente na saliva. A transmissão intra-uterina pode acarretar em aborto ou no nascimento de filhotes portadores do vírus.
Assim como acontece com o homem, os bichanos podem ser portadores do vírus e nunca apresentarem sintomas. Estes serão apenas transmissores da doença. A destruição das células de defesa do organismo pode acontecer durante anos até atingir a imunodepressão, que é a última fase da FIV. A castração é um dos poucos recursos que podem ajudar a evitar a disseminação do problema, pois impede a procriação de filhotes soropositivos e deixa os machos mais calmos e caseiros, minimizando as brigas.





Os gatos costumam apresentar sintomas de enfermidades tardiamente. Segundo Flávia, os indícios da aid’s felina costumam ser os mesmos de problemas corriqueiros, a diferença está na dificuldade de eliminá-los. Letargia, perda de peso, falta de apetite, febre, infecções na pele, conjuntivite, gengivite severa e alterações neurológicas tornam-se frequentes, o que é um sinal da presença da síndrome da imunodeficiência adquirida. Geralmente o diagnóstico também é tardio, pois “nenhum proprietário faz inúmeros exames em um animal aparentemente saudável. Na maioria dos casos, pelo fato da doença já estar em estágio avançado, os gatos não respondem ao tratamento e pioram rapidamente”, esclarece a especialista.
A comprovação do problema é feita através do exame de sangue específico. Ainda não há vacina disponível no Brasil, portanto o tratamento é sintomático, ou seja, realizado através do combate aos sintomas apresentados. “A FIV é uma doença grave e provavelmente vai levar o animal ao óbito. Quando identificada no início, o que é muito improvável, o tempo de vida ainda pode ser maior”, explica a veterinária, acrescentando que em alguns casos a eutanásia pode ser necessária por conta do grande sofrimento.




O dia-a-dia do gato contaminado não precisa ser muito modificado. Não é necessário isolá-lo, caso ele conviva com outros da casa, pois como a doença demora a se manifestar, muito provavelmente todos já estarão com o vírus. “Se for separado ele pode até entrar em depressão”, alerta Flávia. Ela orienta apenas a não introduzir novos bichanos ao gatil e a não permitir que o soropositivo vá para a rua. Além de oferecer um local confortável para o gato, o dono deve observar sempre se o bicho está se alimentando bem.

Fonte:meionews.com.br

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