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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Os Animais,segundo o Budismo


O significado da Libertação de Animais
 
É prática corrente dos budistas em muitas partes do mundo libertar animais que estão presos e destinados a uma morte violenta. Esta atividade, que coexiste com outras práticas caritativas destinadas a ajudar seres humanos em sofrimento, baseia-se nos ensinamentos do Buda sobre o amor e a compaixão universais e imparciais. Com efeito, segundo estes ensinamentos, todos os seres vivos ou sensíveis desejam igualmente a felicidade e evitam o sofrimento. Por outro lado, todos eles, seja qual for a sua forma atual, já estabeleceram conosco relações próximas, ao longo dos seus inumeráveis renascimentos e vidas no ciclo da existência (samsara). É nesta perspectiva que o Buda e os mestres budistas consideram que todos os seres vivos já foram os nossos próprios parentes mais íntimos, pais, mães, filhos e filhas. Mediante esta tomada de consciência, visa-se tornar-nos sensíveis ao seu sofrimento atual, fazendo o que nos for possível para o diminuir e extinguir.




De todos os sofrimentos, a morte violenta é o maior, porque todos os seres estão acima de tudo apegados à vida. É neste sentido que se procuram libertar os animais que os homens, escravos e vítimas da sua ignorância e hábitos insensíveis, destinam à morte, para deles se alimentarem ou para usarem a matéria dos seus corpos. De todas as mortes, as mais dolorosas são as daqueles seres que são cozidos vivos, também devido ao tempo da cozedura, em função da dor e da sua diferente percepção do tempo, resultar para eles muito dilatado. É por isso que os budistas privilegiam a libertação de mariscos vivos – amêijoas, berbigão, santolas, lagostas, etc. - , que se podem adquirir nos viveiros e libertar no alto mar ou em lugares fora do alcance ou da vista de quem possa querer apanhá-los. Também podem ser caracóis, minhocas para isca ou outros animais vendidos vivos nos mercados, como coelhos. 




Normalmente escolhem-se os dias de lua nova ou lua cheia, bem como dias consagrados do calendário budista, em que por motivos astro-cosmológicos a energia vital está mais concentrada em nós e no mundo e os efeitos kármicos das acções, positivas ou negativas, se multiplicam imenso. Fazem-se orações e repetem-se mantras pelos animais que se vão libertar e procede-se então à sua libertação. Segundo os ensinamentos do Buda, a virtude e os méritos, o karma positivo, acumulado pela salvação de vidas é enorme, tem um grande poder purificador das nossas próprias ações negativas passadas e pode ser dedicado para ajudar outros seres que passam por situações de sofrimento e doença, que estão moribundos ou já morreram. O poder benéfico desta dedicatória será tanto maior quanto mais se estenda a todos os seres, incluindo naturalmente todos os homens que causam directa ou indirectamente a morte de outros seres vivos, pescando-os, caçando-os, comercializando-os e comendo-os, e criando assim as condições para virem a passar pelos mesmos sofrimentos no futuro. Esta prática visa pois beneficiar todos os seres sensíveis, independentemente da sua forma atual. 
Fonte:petclube.com.br

"Matar animais por esporte, prazer, aventura e por suas peles, é um fenômeno que é ao mesmo tempo cruel e repugnante. Não há justificativa na satisfação de uma brutalidade dessas."  Dalai Lama

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