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sábado, 7 de janeiro de 2012

Por Que os Gatos brigam?


Revista Cães e Cia, n. 336, maio de 2007

Para infelicidade do dono, alguns gatos se envolvem em brigas sérias e freqüentes. Criam, assim, situações estressantes para eles e para as pessoas da casa, que passam a mantê-los em ambientes distintos e devem vigiar para que um gato não entre na área do outro. 

Amigos hoje, inimigos amanhã

As relações entre gatos são dinâmicas e costumam mudar com o tempo. Exemplares que não se dão bem hoje podem virar amigos ou se tolerar no futuro, enquanto outros que são amigos começam a brigar cada vez mais. Entender essa dinâmica é fundamental para evitar que inimizades venham a ocorrer e para, quando surgirem, poder controlá-las.

Motivos de conflitos 

 Sempre que possível, convém tomar precauções para evitar o início de brigas, pois as agressões podem tornar-se cada vez mais freqüentes e sérias. Este artigo mencionará situações que provocam conflitos e por quais motivos eles acontecem. Na próxima edição, teremos técnicas para evitar brigas, até mesmo nas situações de maior risco, além de métodos para aproximar dois gatos que se tornaram inimigos.

Introdução de novo gato

Os gatos costumam considerar como competição a presença de novos gatos. Na natureza, relacionam o território com as fontes de alimentos, com os parceiros sexuais e com os abrigos. Querer defender o território é, portanto, uma tendência dos gatos veteranos. Filhotes costumam aceitar bem os novos integrantes do grupo e ser bem aceitos pelo grupo com muito mais facilidade do que os gatos adultos. Os machos adultos são os mais intolerantes, principalmente com outros machos adultos. Já os machos castrados se comportam de maneira semelhante à das fêmeas, ou seja, com muito menos agressividade.

Crescimento e saúde  

Quando os filhotes se tornam adolescentes ou adultos, podem rejeitar outros gatos ou ser rejeitados por eles. Na natureza, esses confrontos desencadeiam a expulsão de um membro ou a formação de um novo grupo. Gatos mais velhos ou doentes também estão sujeitos a sofrer ataques de outros gatos. Impossibilitados de fugir, podem passar parte do resto da vida se escondendo dos agressores. Mas nem sempre isso ocorre. Em vários casos, os gatos mais velhos chegam a ser paparicados pelos demais, recebendo lambidas e cuidados.





Encontro pós-separação

Às vezes, uma breve separação pode desencadear brigas terríveis entre gatos que nunca haviam brigado antes. Quando um gato volta ao grupo após ter ido ao veterinário, por exemplo, chega com cheiros diferentes, e, eventualmente, estressado, com comportamento alterado. Ao notar essas diferenças, os outros gatos podem atacá-lo. Como conseqüência, o exemplar que acabou de voltar ao grupo pode perder a confiança em seus companheiros e atacá-los quando chegarem perto demais. Na maioria das vezes essa situação é passageira e tudo volta ao normal. Mas há ocasiões em que ocorre o oposto: os gatos brigam tanto que seus donos resolvem separá-los. Situação semelhante é observada com o gato que saiu para passear pelo bairro e, ao voltar para casa, ataca os demais ou é atacado por eles.

Outras situações estressantes

Gatos gostam de se sentir no controle da situação, principalmente quando estão estressados. Nesses momentos, tentar se aproximar demais deles ou até mesmo segurá-los ou acariciá- los pode resultar em arranhões e mordidas. Em situação de estresse, dois gatos que se dão bem podem começar a brigar. Às vezes o gato que não está estressado se aproxima do estressado com a melhor das intenções, mas é mal interpretado e pode sofrer um ataque e acabar entrando numa briga. Existem diversas situações capazes de deixar um gato estressado. Por exemplo, a chegada de um novo bicho de estimação, tomar banho e mudança de casa.

Resultado das brigas

Quando dois gatos brigam, normalmente os companheiros se afastam, ao contrário do que ocorre em matilhas de cães. Embora o gato que perdeu a briga possa começar a ser atacado pelos demais por dar demonstração de medo e fraqueza, são muito raros os ataques coletivos e as mortes por causa de brigas. Já, entre os cães, é comum o grupo atacar o exemplar que está perdendo, que pode ser morto facilmente pelos demais. Separar dois gatos depois que se “atracaram” não costuma ser muito fácil. Diversos proprietários, ao tentar essa façanha, se machucam com arranhadas e mordidas nas mãos e nos braços.
Fonte:alexandre rossi/caocidadao.com.br

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